Contato

sexta-feira, 10 de abril de 2015

Feira de inclusão tem acessório que 'turbina' cadeira de rodas

Um dispositivo eletrônico que "turbina" cadeiras de rodas manuais e as transforma em motorizadas, atingindo até 20 km/h, é uma das sensações da Reatech (feira de tecnologias em reabilitação, inclusão e acessibilidade).
A exposição foi aberta nesta quinta (9), no São Paulo Expo, na rodovia dos Imigrantes, em São Paulo.
Jorge Araujo/Folhapress
Exibição de equipamento acoplado a cadeira de rodas
Exibição de equipamento acoplado a cadeira de rodas
O "Firefly" é importado dos EUA, tem custo médio de R$ 9.000 e dá autonomia para um cadeirante circular com mais agilidade e menos esforço físico com os braços.
"O equipamento é uma revolução na vida das pessoas com deficiência porque dá mais liberdade e permite um deslocamento mais rápido e seguro para atividades próximas de casa", diz o empresário e importador Paulo Cesar Marinho Fernandes.
A "ajuda eletrônica" funciona com energia de uma bateria recarregável, conta com farol, buzina e marcadores de velocidade e de nível de carga restante.
A Prefeitura de São Paulo estuda a adoção da invenção nos parques da cidade.
Como ele se acopla de maneira rápida e prática em qualquer cadeira de rodas, poderá servir para otimizar passeios de pessoas com mobilidade reduzida nas áreas públicas da cidade.
DÓLAR
Como parte dos equipamentos tecnológicos de assistência a quem não anda, não vê ou não escuta é importada e tem preços baseados no valor do dólar, na Reatech deste ano as cifras estão assustando os consumidores.
O "prodigi", uma espécie de escâner de última geração que transforma as palavras em voz e também pode ampliar dezenas de vezes o tamanho das letras, ajudando pessoas de baixa visão, é comercializado por R$ 11,5 mil.
O modelo inclui um tablet com um suporte que pode ser desacoplado da base e ser transportado, com os textos previamente escaneados, para qualquer lugar.
Uma cadeira especial de higiene, com vários níveis de inclinação e ajustes, usada principalmente por pessoas com restrições severas de movimento e que necessitam de apoio, sai por R$ 12 mil.
"Artigos de tecnologia são extremamente caros devido à carga tributária. Com a desvalorização do real, o acesso ficará ainda mais difícil e levará a uma retração no setor", diz Robert Mortimer, da Laramara (Associação Brasileira de Assistência à Pessoa com Deficiência Visual).
A feira, que conta com exposição de 300 marcas, além de conferências, atividades esportivas e culturas e oficinas, tem entrada gratuita e vai até o domingo (12). 

Nenhum comentário:

Postar um comentário