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quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

Cateterismo de bexiga


Cateterismo de bexiga

   

   O Cateterismo (também conhecido como Cateterismo Vesical Intermitente) , é uma técnica desenvolvida para tratar pacientes de qualquer idade que apresentam problemas de esvaziamento da bexiga urinária. É a passagem de uma sonda, da uretra até a bexiga, com o objetivo de drenar a urina.
   Seu treinamento é rápido e de fácil aprendizado. Ele pode ser realizado pelo próprio paciente ou por algum cuidador . Mas é bom ambos ter um treinamento para realizar essa técnica.

Materiais (podem ser comprados em farmácias ou ganhar da prefeitura de sua cidade):

• água e sabão neutro
• cateter uretral plástico (sonda) com calibre de acordo com a idade
• recipiente para coletar a urina
• um pote plástico com tampa para armazenar a sonda
• um frasco com graduação para medir a urina
• um espelho (para mulheres)

1º passo:
Lavar as mãos e os genitais com água e sabão neutro.

2º passo:
Reunir o material (o cateter, a lidocaína gel e o recipiente para coletar a urina) em um lugar bem iluminado e limpo.

3º passo:
Escolher uma posição confortável.

Homens: deitado, recostado no leito, sentado ou em pé.

Mulheres: Recostada no leito: dobrar as pernas e acomodar o espelho para visualizar o meato urinário

Sentada ou em pé: apoiando um pé sobre um degrau (cama, escada, vaso sanitário...), acomodar o espelho para visualizar o meato urinário.


 No caso de o procedimento ser realizado pelo cuidador, a posição mais confortável é a deitada.

4º Passo: 
Aplicar uma pequena quantidade de lidocaína gel sobre o cateter e introduzí-lo no meato urinário até o momento em que a urina comece a drenar.

Homens: devem lubrifcar o cateter com a lidocaína gel, segurar o pênis na posição reta e, em seguida, introduzí-lo.

5º Passo:
Quando parar de sair urina, puxar lentamente o cateter e aguardar o término da drenagem para, então, retirá-lo totalmente.

6º Passo:
Ao fnalizar o procedimento, medir o volume de urina drenado e anotar na folha de registros (última página deste manual). Esse controle permitirá que você programe o número de cateterismos necessário durante o dia.

7º Passo:
Lavar o cateter, por fora, com água e sabão e deixar correr água por dentro durante 10 segundos. Secá-lo com uma toalha limpa e guardálo dentro da geladeira em um pote com tampa, seco e limpo. Não deve ser colocado no congelador ou freezer. Ao encerrar, lavar as mãos.


Quantas vezes realizar o cateterismo vesical durante o dia?

Para estabelecer o número de cateterismos vesicais por dia, você deverá saber qual é a quantidade de urina que fca de resíduo dentro da sua bexiga (volume residual), após urinar espontaneamente ou após a tentativa de urinar.
Se o volume residual se mantiver na maioria das vezes:
• até 100 ml: nenhum cateterismo
• de 100 a 200 ml: 2 cateterismos ao dia
• de 200 a 300 ml: 3 cateterismos ao dia
• de 300 a 400 ml: 4 cateterismos ao dia
• acima de 400ml: 6 cateterismos ao dia

Observações
• Não é necessário usar luvas ou material antisséptico.
• Não usar vaselina como lubrifcante do cateter, porque pode levar à formação de cálculos na bexiga.
• O uso de lidocaína gel é dispensável nas mulheres.
• O mesmo cateter uretral pode ser usado por até 14 dias.
• Não forçar a passagem do cateter, quando encontrar resistência. Nessa situação, retire-o e tente introduzí-lo novamente, girando-a em torno de si mesmo.
• Pacientes com lesão medular não devem pressionar a barriga na altura da bexiga para acelerar o esvaziamento.
• Em caso de sangramentos, calafrios, febre, urina turva ou com cheiro forte, procurar atendimento médico.

Importante
• Procure beber água diariamente, seguindo a orientação do seu médico.
• Restrinja a quantidade de líquidos à noite para evitar acúmulo de urina durante o sono.
Dicas de saúde
• Faça alguma atividade física pelo menos 3 vezes por semana.
• Procure manter uma alimentação saudável à base de frutas, verduras, legumes e carnes magras.

   Quando o procedimento é realizado com todas as etapas indicadas e com bastante higiene, o recurso passa a ser mais seguro, diminuindo as complicações, reduzindo os índices de infecções urinarias, preservando o trato urinário superior, preservando também o músculo da bexiga.
   Além de que melhora a qualidade de vida dos pacientes pois melhora a continência, promove maior independência, assegura um melhor convívio social, ajudando na recuperação da auto estima.

quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

Nova visão sobre o autismo


Sem conseguir olhar nos olhos, com dificuldade de se comunicar e de interagir socialmente, os autistas se fecham num mundo particular. Compreender este universo é o desafio da Associação Americana de Psiquiatria, que lançará em maio de 2013 uma revisão do “Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais” (DSM-5), seguido por organizações de todo o mundo e que traz, entre outras medidas, novas diretrizes sobre a síndrome. As mudanças têm gerado polêmica em alguns países. No Brasil, o desafio maior é ainda o da sensibilização da importância do diagnóstico precoce.
A reformulação prevê usar o termo “espectro autista” para o que antes era conhecido por profissionais como “transtorno invasivo do desenvolvimento”. Sob este guarda-chuva estavam síndromes, como a de Asperger, de Rett, desintegrativa da infância e o autismo clássico, que deixarão de existir. Em vez disso, o paciente do espectro autista será avaliado por níveis, de leve a grave.

A força-tarefa da associação defende que a nova categoria ajudará clínicos a diagnosticar os sintomas e comportamentos de cada indivíduo com mais precisão, evitando colocar rótulos que não garantem um melhor tratamento. Já alguns especialistas e organizações — especialmente as de defesa de pacientes com Asperger, considerado um transtorno mais leve —, temem um estreitamento do diagnóstico e que o grupo seja subavaliado, perdendo direitos como o de tratamento em centros específicos.

— Esta é, de fato, uma preocupação. Os dados utilizados para apoiar a mudança vêm de uma grande amostra muito bem caracterizada, e nela cerca de 10% dos casos perderam o diagnóstico. Mas minha preocupação, na verdade, é que poderá haver um número muito maior de casos, e há outros dados que sustentam isto — avaliou o especialista em autismo Fred Volkmar, diretor do Centro de Estudos da Criança da Escola de Medicina de Yale, nos Estados Unidos.

De acordo com o censo 2000 do IBGESite externo., estima-se que haja 454.706 crianças com transtorno invasivo do desenvolvimento no Brasil, com uma taxa de prevalência de uma para 150. Nos EUA, de acordo com um levantamento publicado este ano pelo Centro de Controle e Prevenção de Doenças, há um autista para cada 88 indivíduos (em 2002, havia um para 155 no país). Além disso, há duas vezes mais homens que mulheres autistas. A frequência do espectro autista tem aumentado há décadas, mas pesquisadores não chegam a um acordo se a tendência é resultado de maior preocupação e conhecimento sobre o transtorno ou se existe realmente um aumento de incidência.

— Se a criança consegue ter uma intervenção antes dos 3 anos, ela chega a ter uma melhora de 80% nos sintomas autistas. Se consegue desenvolver a linguagem simbólica, ou seja, entender o dito pelo não dito, antes de 5 anos, a melhora pode chegar a 90% — afirmou o chefe do Setor de Psiquiatria Infantil da Santa Casa de Misericórdia, Fabio Barbirato, que ministra o VII Simpósio Nacional em Psiquiatria para a Infância e Adolescência, nos próximos dias 7 e 8.

A importância do diagnóstico precoce
Notar se o bebê tem interesse por outras crianças, se ele costuma fazer imitações e se olha para os pais são alguns dos sinais que podem ser percebidos no dia a dia e ajudar no diagnóstico. Como parte do tratamento, Barbirato recomenda fonoaudiologia e terapia cognitiva-comportamental. Dietas, como a do glúten, não têm comprovação científica. O psiquiatra ainda orienta os pais a buscar profissionais habilitados pelas associações médicas.

— Existem muito mais crianças sem o diagnóstico do que com diagnóstico, principalmente em zonas rurais, e que estão sem tratamento — diz Barbirato, citando empecilhos como o despreparo de profissionais e a falta de conhecimento ou receio de pais de lidar com o tema.

Apesar de a ciência ainda investigar o que pode causar o autismo, já se tem melhor compreensão do seu cérebro. O periódico “Journal of the American Medical Association” (Jama), por exemplo, publicou no ano passado um estudo mostrando que as crianças autistas tinham 67% mais neurônios numa região chamada córtex pré-frontal, associada ao desenvolvimento cognitivo e emocional. O órgão também era 17,6% mais pesado do que os de crianças não autistas. Apesar de mais neurônios, o peso do cérebro era aquém ao esperado, sugerindo haver uma patologia neurológica.

Além do DSM-5, existe a Classificação Internacional das Doenças (CID-10), no âmbito da Organização Mundial de Saúde (OMS)Site externo., que também passa por reformulação. Ambos guias fornecem informações a profissionais e pesquisadores sobre o diagnóstico de doenças, e a CID ainda é usada como base de governos para produzir estatísticas. A próxima CID-11 está prevista para ser aprovada pela Assembleia Mundial de Saúde em 2015.

— Estamos cientes das propostas do DSM-5. Esta é uma das várias opções que vamos considerar para a CID-11 — afirmou o diretor sênior do Projeto de Revisão da CID-10, Geoffrey Reed, que ponderou: — Vamos avaliar a visão da sociedade civil, que expressou grande preocupação sobre o colapso destes diagnósticos, em particular da perda de um diagnóstico separado da síndrome de Asperger.
Fonte: http://oglobo.globo.comSite externo. (Flávia Milhorance)

terça-feira, 4 de dezembro de 2012

Jovem com atrofia das mãos supera a deficiência por meio da arte


Maicon Camargo Machado, de 23 anos, sofre de uma doençacongênita rara que provocou aatrofia das mãos. Com adeficiência desde o nascimento, o jovem aprendeu a superar os desafios diários e, por meio daarte, encontrou uma maneira de se expressar. Ele produz desenhos realistas usando lápis.

Machado descobriu o talento para o desenho quando se preparava para fazer uma cirurgia para desatrofiar as mãos. Ele sofre de epidermólise bolhosa, uma doença que se manifesta por meio de bolhas e machucados na pele que surgem com pequenos traumatismos. A operação não resolveu o problema, mas foi neste dia que ele encontrou uma forma de viver melhor.

Sentado na cadeira de rodas, concentrado, o jovem esquece dos problemas e dá uma lição de vida e demonstra exemplo de que para vencer os obstáculos é preciso apenas acreditar. Mesmo com as mãos atrofiadas, consegue em poucas horas, terminar um trabalho. Ele desenha pessoas que fazem parte do convívio dele.
Ele conta que a mãe foi a primeira figura que o inspirou. Usando uma foto, ele a reproduziu em traços de grafite com perfeições. O jovem conta que prefere os desenhos realistas. “Não gosto muito de caricatura e desenhos figurados. Antes, eu até fazia esse tipo de desenho porque ainda não conhecia a técnica de fazer realista”, comenta.

O jovem precisa de ajuda para quase todas as atividades diárias. A mãe, a dona de casa Maria Aparecida Camargo Machado, é quem cuida do rapaz. “Ele está acostumado comigo para cuidar dele. Ele não se sente bem com outra pessoa, nem mesmo o pai. Ele precisa de ajuda para ir ao banheiro, para fazer os curativos. Ele depende sempre de mim”, diz a mãe.

Apesar das dificuldades, o jovem afirma que não desiste de fazer nada. “Tudo o que eu quero fazer, eu tento primeiro antes de falar que não posso. Primeiro eu tento. Se não conseguir, tudo bem. Mas antes, tento”, diz.

segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

Estado da Bahia adere ao Viver sem Limite e anuncia juros zero para a compra de produtos acessíveis


O governador do estado da Bahia, Jaques Wagner, assinou nesta segunda-feira (27), em Salvador, o termo de adesão ao Plano Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência – Viver sem Limite. A adesão do estado ao plano ocorreu durante a abertura da III Conferência Estadual dos Direitos da Pessoa com Deficiência, que prossegue até esta quarta (29), no Centro de Convenções da Bahia. O secretário nacional de Promoção dos Direitos da Pessoa com Deficiência, da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República (SDH/PR), Antonio José Ferreira, participou da cerimônia.
Durante a solenidade, o governador Jaques Wagner anunciou que o estado, por meio da Agência de Fomento do Estado da Bahia, subsidiará o Banco do Brasil, para que a linha de Crédito BB Acessibilidade, que facilita a aquisição de produtos e tecnologias assistivas para as pessoas com deficiência com juros de 0.64%, sejam reduzidos à zero. “A presidenta Dilma Rousseff fez sua parte para melhorar a vida das pessoas com deficiência e se o estado, que historicamente isenta empresas de impostos, porque não pode complementar ação de tão grandiosa importância?”, destacou o governador.
Com a medida, a Bahia passa a ser o primeiro estado da federação a fornecer esta isenção, fortalecendo o Plano Viver sem Limite como política indutora de melhoria da qualidade de vida das pessoas com deficiência.
O Secretário Antonio José destacou algumas ações do Plano Viver sem Limite já definidas para o estado da Bahia, à exemplo da criação de dois centros de referencia e reabilitação para as cidades de Juazeiro e Barreiras, 78 ônibus acessíveis e a implantação do Centro Dia para a capital. O secretário ressaltou a importância dos estados aderirem ao Plano Viver sem Limite. “Com a contribuição dos municípios e dos estados e com o apoio e contribuição da sociedade civil com certeza faremos do Brasil um país melhor para as pessoas com deficiência”, afirmou.
Conferência – Durante a conferência serão eleitos 74 delegados que representaram o estado na etapa nacional, que ocorrerá em Brasília, no período de 3 a 6 de dezembro. De março a junho, foram realizadas as conferências territoriais. No total, aconteceram 18 encontros, que reuniram representantes dos 27 territórios de identidade da Bahia, onde foram eleitos os 240 delegados para a III Conferência Estadual.
A solenidade de abertura da conferência contou ainda com a participação do Secretário Estadual de Justiça e Cidadania e Direitos Humanos, Almiro Sena, do Cardeal da Diocese de Salvador Dom Murilo Kruger, da Defensora Pública Geral do Estado Maria Célia Padilha, do Superintendente do Banco do Brasil João Batista e do Conselheiro do Conade, Evangel Vale, além de 300 delegados de todo estado, representantes governamentais e da sociedade civil. O evento é promovida pelo Conselho Estadual da Pessoa com Deficiência (Coede), com o apoio da Secretaria da Justiça, Cidadania e Direitos Humanos (SJCDH).

domingo, 2 de dezembro de 2012

Novas postagens

Hoje estou começando a postar as noticias que são de intercineses as Pessoas com Deficiências.