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quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Pessoas com deficiência relatam experiência de prestar concurso público

Pessoas com deficiência relatam experiência de prestar concurso público
Candidato aponta dificuldade de estudar para a prova.
Prova diferenciada é prevista em lei e há prazo em edital para solicitar.
Mariana Oliveira
Do G1, em São Paulo
Fundação Hemominas Kellerson Souto Viana, que tem deficiência visual, é funcionário concursado da Fundação Hemominas, em Belo Horizonte (MG) (Foto: Divulgação / Fundação Hemominas)Pessoas com deficiência têm direitos especiais garantidos por lei para a realização de provas de concursos públicos. Mas, mesmo com "privilégios" em relação aos demais candidatos, eles relatam dificuldades para realizar a prova e também para se preparar para a disputa.
Entre os diferenciais para pessoas com deficiência no dia da prova estão tempo adicional para realização dos exercícios, computador com software específico e "ledor" (pessoa que lê a prova) para deficiência visual, monitor com conhecimento em Libras (Língua Brasileira de Sinais) para deficientes auditivos e até enfermeiro para quem necessite de maiores cuidados.
É preciso, no entanto, pedir o direito dentro do prazo previsto no edital do concurso - veja abaixo mais informações.
Kellerson Souto Viana tem deficiência visual e trabalha como assistente técnico da Fundação Hemominas, em Belo Horizonte (MG) desde 2002. No entanto, em 2007 prestou outro concurso público para tentar um cargo melhor na Assembleia Legislativa do estado e tentará de novo, em um mês, para o Tribunal Regional do Trabalho (TRT) de Campinas.
Segundo ele, uma das maiores dificuldades são os ledores, profissionais selecionados para ler as provas.
"Em 2007, tive problema sério e precisei pedir para que mudasse o meu ledor, porque ele lia muito mal. Isso é ruim, porque é a capacidade de compreensão que está em jogo. Se ele ler com entonação errada, não respeitar a pontuação, atrapalha no entendimento da questão."
Kellerson afirmou que essa é uma das principais reclamações das pessoas com deficiência visual. Para a prova que ele prestará no mês que vem, optou por pedir um computador adaptado. "Como adquiri a habilidade, prefiro a voz sintetizada do computador."
Associação tem 60 vagas em cursos para pessoas com deficiência São Paulo terá táxis acessíveis para pessoas com deficiência Pão de Açúcar abre 800 vagas para deficientes Bancos precisam criar 4,5 mil vagas para pessoas com deficiência Empresas e entidades oferecem 1,8 mil vagas para pessoas com deficiência
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Alex Sandro Gonçalves da Fonseca, que fez prova para o Departamento de Trânsito (Detran) do Distrito Federal em março, tem 20% da visão e pediu prova ampliada e mais um ledor para auxiliá-lo.
"Quando eu cansei de ler a prova ampliada, pedi ajuda do ledor. Me ajudou bastante, só acrescentou. E fiz a prova sozinho em uma sala e isso também foi bom. Em outro concurso, foi com todo mundo e achei um pouco constrangedor porque o fiscal disse a todos que tinha um deficiente visual na sala."
Ele estuda há quatro anos para concurso público e atualmente está desempregado. Disse que já foi aprovado em dois concursos, um para o Supremo Tribunal Federal e outro para o Superior Tribunal de Justiça, mas ainda não foi chamado.
Preparação
Para Alex Sandro, a maior dificuldade é estudar para a prova. "É mais difícil porque estudar é só ouvir, não tem a memória visual. Tem que repetir várias vezes e, em alguns casos, acaba se distraindo."
Alex Sandro conta que "está se adaptando" a prestar concurso público. "A cada prova vou melhorando, antes era mais difícil."

terça-feira, 20 de julho de 2010

ACESSIBILIDADE PLENA

ACESSIBILIDADE PLENA
Importante

A acessibilidade é uma condição básica para a inclusão social das pessoas com deficiências ou que tenham necessidades especiais. Numa sociedade em que cada vez mais estamos utilizando modernas tecnologias de informação e de comunicação para estudarmos, informar-nos, trabalharmos e entreter-nos, acaba sendo prioritário para todos garantir a acessibilidade plena, inclusive para a Internet. De outra parte, ao projetar os espaços, os planejadores devem pensar em todas as condições de acessibilidade, sendo mais específicos os problemas de acessibilidade e utilização de equipamentos por parte das pessoas que usam cadeiras de rodas. Ao executar ou adaptar um projeto, seus construtores não podem deixar de considerar, por exemplo, condições antropométricas específicas destes usuários, já que a cadeira de rodas impõe limites à movimentação e também ao alcance manual e visual de seus usuários.

domingo, 20 de junho de 2010

Bicicleta Especial Auxilia Pessoas com Deficiencia Visual

Bicicleta Especial Auxilia Pessoas com Deficiencia Visual.


Uma bicicleta dupla foi adaptada para a prática do ciclismo, não dispensando um guia.

Os 22 deficientes visuais que integram as ONGs “Sociedade Cultural e Ambientalista Embrião” . e “Vemos com as Mãos” , do município de Alvorada (RS) , tiveram esta semana uma oportunidade única: andar de bicicleta. Para a atividade, foi construída e adaptada uma bicicleta dupla, que permite aos cegos praticarem o esporte, acompanhados por um guia.

O primeiro teste do equipamento ocorreu na praça João Goulart. Agora, as pessoas com deficiência visual treinarão para participar do 8º Eco Passeio Ciclístico da Semana do Meio Ambiente, no próximo dia 6 de junho, em Alvorada. O percurso começará junto ao hipermercado Big e seguirá, durante três horas, por vários pontos da cidade. Segundo o representante da ONG Embrião, Josué Aguiar, durante o passeio realizado no ano passado andaram na carona de outras bicicletas. “Este ano será diferente. Eles vão literalmente pedalar com a bicicleta”, ressaltou Aguiar, lembrando que essa foi a primeira vez que pessoas com deficiência visual puderam praticar o esporte. “A emoção foi muito grande durante o teste. Com facilidade, eles conseguiram dar várias voltas na praça”, afirmou ele.

Durante a atividade, a bicicleta ganhou um nome especial: ODKV. A sigla significa “o de cá vê e o de lá não vê!”. O desafio de construir o veículo adaptável partiu dos integrantes da ONG Vemos com as Mãos, instituição que atende às pessoas com deficiências visual na Escola Estadual de Ensino Médio Senador Salgado Filho, em Alvorada. A bicicleta foi adaptada mediante uma parceria entre ciclistas e profissionais de uma serralheria.

A meta, a partir de agora, de acordo com o representante da Embrião, é construir outras bicicletas para serem utilizadas por essas pessoas. “Vencemos o primeiro desafio, que era viabilizar o aparelho. Agora, queremos multiplicá-lo para permitir o acesso de mais pessoas”, relata Aguiar.

Fonte: Correio do Povo – RS

domingo, 25 de abril de 2010

primeiro conteúdo pornográfico com imagens para cegos

primeiro conteúdo pornográfico com imagens para cegos

Uma editora canadense está lançando a primeira publicação pornográfica para pessoas com deficiência visual. O livro vem completo, com textos explícitos e imagens em alto relevo de homens e mulheres sem roupa.

O projeto editado pela fotógrafa canadense Lisa Murphy chama-se “Tactile Mind” (Mente Táctil) e foi desenvolvido para que pessoas cegas pudessem se “divertir”. Segundo ela, a ideia nasceu para preencher um espaço no mercado editorial. Ela resolveu fazer o livro após perceber que “os cegos foram deixados de fora numa cultura saturada com imagens sexuais”.

A publicação traz 17 imagens em alto relevo, que incluem uma mulher dançando nua, uma mulher com “seios perfeitos” e um “amante robô”. Todas as imagens são acompanhadas de uma descrição detalhada em braille.

O livro é o primeiro do gênero. Antes, apenas a Playboy havia publicado edições em braille entre 1970 e 1985, mas apenas com texto, sem imagens.

Lisa Murphy tem um certificado em criação de imagens em alto relevo para cegos. Antes, ela havia criado “imagens” em 2-D para crianças.

Para chegar às imagens do livro, a fotógrafa convidou amigos para posar com máscaras de látex, fantasias ou simplesmente sem roupa. Depois ela ampliou as imagens e criou esculturas em cerâmica, à moda das antigas obras greco-romanas.

Até agora, as livrarias do Canadá demonstraram pouco interesse pela obra. Além de ser vendido pela internet, o livro encontrou espaço apenas em uma sex shop para fetichistas, Northbound Leather, onde ocupa lugar entre chicotes e roupas de couro. O gerente, Enza, garante que “é uma coisa completamente nova, diferente”.

A diversão, porém, vai sair um pouco cara. O livro custa R$ 265. Em compensação, se houver interessados apenas pelas imagens, elas vão custar R$ 45.

Fonte: Época Negócios
http://epocanegocios.globo.com/Revista/Common/0,,EMI132838-16353,00-EDITORA+LANCA+LIVRO+PORNOGRAFICO+PARA+CEGOS.html

Especialistas falam sobre a sexualidade de deficientes

A sexualidade de Luciana, personagem da novela ‘Viver a Vida’ provoca a discussão do assunto que as pessoas normalmente tem muita curiosidade e muito desconhecimento.

ma das cenas mais esperadas da novela ‘Viver a vida’ aconteceu esta semana: a primeira noite de amor entre Miguel e Luciana, personagem tetraplégica vivida por Alinne Morais. A cena chamou a atenção para um assunto delicado: a vida sexual de pessoas especiais.

A sexualidade de Luciana, personagem da novela provoca a discussão de um assunto que as pessoas normalmente tem muita curiosidade e muito desconhecimento. Afinal, um cadeirante com lesão medular, tem vida sexual? Faz sexo?

“Faz. Ele às vezes tem sensibilidade. Pode chegar ao orgasmo, mas não necessariamente pelo ato sexual em si, pela penetração. O que ocorre é que esse indivíduo vai desenvolver outras áreas erógenas de estimulação”, explica a médica especialista em reabilitação da Unifesp, Rosane Chamlian.

“Eu tenho sensibilidade em uma região que eu descobri com ele que não tem nada a ver, que não é de nenhuma mulher. Na minha cintura, onde é a transição da minha sensibilidade. Eu adoro quando a gente está em uma relação sexual, ele está segurando aqui, fazendo um carinho”, contou a consultora em inclusão de deficientes, Carolina Ignarra.

“Vai ter o mesmo prazer do que um ato sexual ? Não, vai ter mais prazer, porque você descobriu uma coisa que ninguém descobriu naquela pessoa”, afirma o psicólogo e sexólogo Fabiano Puhlmann.

Carolina tem 31 anos, ficou paraplégica aos 22 em um acidente de moto. Luiz era amigo dela na época, e acabou se apaixonando. Hoje , eles têm uma filha de 5 anos.

Fabiano vive na cadeira de rodas desde um acidente na piscina, aos 17 anos. Hoje ele tem 44. É psicólogo, e escreveu o livro: “A revolução sexual sobre rodas”.

“Eu acho que o maior preconceito está na cabeça do próprio deficiente. Ele tem que se libertar dos preconceitos , principalmente se ele ficou deficiente”, alerta Fabiano.

“Em um lesado medular, ele consegue ereção em 80% dos casos, só que manter a ereção é um pouco mais difícil. É exatamente isso que a gente precisa orientá-los. Na adoção de posturas especiais, de dispositivos especiais, que existem medicamentos. Tanto para o homem quanto para a mulher existem técnicas medicamentosas e por mecanismos, aparelhos externos”, orienta Rosane Chamlian.

Luciana estava também envergonhada: “Essa questão por exemplo de fazer xixi. Você sabe, eu tenho que fazer cateterismo toda hora. Vou chegar para meu namorado e dizer: espera só um pouquinho que eu vou fazer um cat e já volto”.

“Eu vou te dizer, amiga. Nessa cidade o mais difícil é encontrar um motel adaptado. Pessoalmente não conheço nenhum. Se você se deparar com algum por aí, me avisa, hein?”

Vamos conhecer um motel adaptado para cadeirantes. “É fundamental esse espaço debaixo da pia para não trancar a cadeira. A banheira está show, a altura regula com a cadeira, tem essas barras de apoio”, diz a escritora Juliana Carvalho.

No chuveiro, além das barras um lugar para sentar. “Mas eu estou achando que isso aqui está dando para fazer um algo mais né?”, brinca.

Juliana tinha 19 anos quando ficou paraplégica, por causa de uma inflamação na medula: “Eu levei muito tempo para me readaptar a essa nova realidade. Fui ter a minha primeira relação sexual na cadeira de rodas depois de 5 anos”, lembra.

Hoje, aos 28 anos, a gaúcha está lançando um livro para ajudar jovens cadeirantes a redescobrir sua sexualidade: “Tem muita mulher que anda, que tem sensibilidade e que nunca vai saber o que é um orgasmo. Eu tive a oportunidade de saber o que é um orgasmo antes e como é depois. Olha só que engraçado: um dos orgasmos mais memoráveis da minha vida foi depois da lesão”.

“Eu também não tenho a perna mais gostosa do mundo, nem o bumbum mais gostoso do mundo mas eu acho que eu sou gostosa. Para o meu marido eu sou gostosa. Ele me deseja”, conta Carolina.

Clique aqui para ver na íntegra o vídeo com a reportagem.

Fonte: Fantástico
http://fantastico.globo.com/Jornalismo/FANT/0,,MUL1573211-15605,00-ESPECIALISTAS+FALAM+SOBRE+A+SEXUALIDADE+DE+DEFICIENTES.html

SEMINÁRIO SALVADOR METRÓPOLE

Cientistas criam sapato que pode ajudar deficientes a voltar a andar

Arquivo da Categoria Notícias
24/04/2010 - 22:27
Cientistas criam sapato que pode ajudar deficientes a voltar a andar
Em Israel, cientistas criaram um sapato especial que pode ajudar pessoas com problemas de locomoção a voltar a andar.

Abrar nasceu com paralisia cerebral e só anda com a ajuda de muletas. Três vezes por semana, ela frequenta um centro de reabilitação em Jerusalém Oriental. Graças a um convênio entre uma empresa israelense de tecnologia e a autoridade palestina, a menina de 11 anos está reaprendendo a andar sem apoio.

Ela é uma das primeiras pacientes a usar o “re-step”, um sapato de aspecto esquisito que parece uma mistura de tênis e chuteira. Mas o que seriam as travas são pequenos sensores que podem ser programados por computador para executar vários movimentos.

Depois de algumas sessões, Abrar já consegue se equilibrar e dar alguns passos sozinha. O resultado é analisado pelos terapeutas para avaliar a evolução, mas é o agradecimento da mãe que mostra que o tratamento de Abrar está no caminho certo.

O cérebro comanda os movimentos, isso a gente aprende desde cedo. Mas quando a parte da coordenação motora está danificada, as pessoas têm dificuldades para andar. O sapato inverte esse comando. Ele ajuda as pernas a dizerem ao cérebro o que fazer durante uma caminhada.

A diretora científica da empresa, Simona Bar-Haim, explica que os sensores são programados para reeducar e fazer com que o cérebro reproduza o mecanismo de andar normalmente. Eles simulam passos na areia, na grama e até sobre pedras, sem seguir um padrão. Assim, surpreendido a cada passo, o cérebro tem de tomar decisões instantaneamente e resolver os problemas.

A cientista afirma que esta é a melhor maneira de reabilitar a área do controle motor que está danificada. Quarenta minutos por dia, durante três meses, podem ajudar não só crianças, mas pessoas idosas, como Ney’La. Aos 63 anos, ela tem paralisia na metade esquerda do corpo, sequela de um derrame cerebral.

Estreando os sapatos, Ney’La logo alerta que pela primeira vez em muito tempo consegue levantar a perna esquerda a cada passo, em vez de arrastá-la. Os cientistas pretendem vender o sapato a clínicas de reabilitação e a consumidores a partir do ano que vem. Até lá, quem sabe, Abrar já terá se despedido da incômoda muleta.

Os pacientes vão ter de usar os sapatos até que o cérebro reaprenda a comandar os movimentos das pernas. A ideia é que, no fim do tratamento, eles consigam a reabilitação total – ou seja, deixem de usar as muletas definitivamente.

Clique aqui para ver na íntegra o vídeo da reportagem.

Fonte: Jornal Nacional
http://g1.globo.com/jornal-nacional/noticia/2010/04/cientistas-criam-sapato-que-pode-ajudar-deficientes-voltar-andar.html

Atitude é tudo‏

Oi...Este é um comercial indiano que não vende nenhum produto.

Fala da diferença que faz a iniciativa.

Fala da força que nasce da união.

Fala da solução pela colaboração de todos, não importa o tamanho do problema.

Fala de objetivos.

Aponta exemplos...

Algo que o mundo precisa bastante e, como mostra o filme,

é tão simples de conseguir.

Tudo começa com uma atitude...

terça-feira, 12 de janeiro de 2010

Acessibilidade no Patrimonio Historico de Salvador na "Igreja do Senhor do Bomfim".

A nossa 1ª postagem é Acessibilidade no Patrimonio Historico de Salvador na "Igreja do Senhor do Bomfim".
O nosso Centro Historico esta sendo revitalizado e recebendo alguns equipamentos de acessibilidade, no dia 10/01/2010 foi inaugurado um desses equipamentos.
Uma rampa de acesso a Igreja do Senhor do Bomfim, uma reenvidicação da comunidade de muito tempo.
Temos algumas fotos e iremos postas.








Novas postagens de 2010

A parte de hoje começamos as nossas postagens do nosso blog do ano de 2010, teremos muitas novidades muitas fotos e reportagens.
Entrevistas é uma das novidades que iremos implementar nesse ano.
Também gostaríamos de que vocês nossos leitores nos ajudássemos com sugestões, dicas, criticas de todas as formas possíveis.
Esse blog não é meu é de vocês e é por vocês que eu estou aqui.
Que o Mestre do Universo Ilumine a Todos.
Muita Paz.