3ª Feira Solidária promove integração social de pessoas com deficiência
A Associação Baiana de Pessoas com Deficiência (Projeto Incluir) realizará
a sua 3ª Feira Solidária neste domingo (29), na Praça Aquarius, localizada
no loteamento homônimo no bairro da Pituba. O evento se inicia às 11h e
terá como objetivo angariar fundos para promover a assistência e a
inclusão social de pessoas com deficiência. O espaço será organizado com
barracas de comidas típicas, brechó de roupas e acessórios e um sebo.
Ainda haverá uma oficina de pintura e apresentações de teatro, palhaços e
coral. "O evento é importante para a arrecadação de fundos para a
instituição, mas também por todo o movimento de pedagogia e integração
social que ele promove. Costumamos mobilizar muita gente e chamar a
atenção para a causa",
esclarece Nair Moriel Carneiro, presidente do projeto. A Associação Baiana
de Pessoas com Deficiência (Projeto Incluir) é uma organização da
sociedade civil de interesse público (Oscip), sem fins lucrativos e com
sede no bairro da Federação.
Fundada em 4 de julho de 2002, ela atua no Terceiro Setor através da
inclusão social de pessoas com deficiência, com ênfase nos conceitos
éticos de solidariedade, respeito, compreensão, amizade e valorização do
ser humano. A instituição é reconhecida como referência no desenvolvimento
de metodologias adaptadas e diferenciadas de trabalho e inclusão desses
indivíduos no convívio social.
Postagem original em Política Livre - http://www.politicalivre.com.br
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Callum Lake foi diagnosticado com autismo há 2 anos, depois de quase 4 anos de investigação médica. O garoto de 10 anos sofre da síndrome de Asperger e sempre teve problemas para se relacionar e se comunicar na escola e com outras pessoas. Porém essa situação se alterou profundamente quando conheceu seu melhor amigo: um lagarto chamado Spike, dado de presente pela sua mãe.
“Callum sempre teve um interesse muito grande por dinossauros. Um dia ele me pediu um e eu achei que um lagarto era a coisa mais parecida para dar”, explicou ao “Dailymail” a mãe da criança, Karen, de 38 anos. “Assim que ganhou o presente, ele se apaixonou imediatamente. Spikeé seu melhor amigo”, completou.
A mãe do menino notou mudanças drásticas no comportamento de seu filho nos últimos meses. Spike o ajuda a se concentrar quando fica ansioso – melhorando sua calma – e foi um jeito de Callum ter mais iniciativa para começar conversas com seus colegas de escola.
“Cuidar de Spike é muito divertido. Eu até comecei a me levantar mais cedo para dar comida para ele antes de ir para escola”, disse Callum. “Eu dou vermes de comida para ele, e deixo para minha mãe dar grilos, porque não gosto deles pulando”, explicou.
“Spike pode ser pequeno, mas ele teve um impacto enorme na vida de Callum. É muito emocionante vê-lo mais confiante e independente. Quando ele era jovem, pensamos que ele era uma pessoa extremamente tímida e que tinha um jeito peculiar de gostar das coisas. Ele não lidava bem com mudanças e quando ele foi para escola, os professores notaram seu problema de comunicação, o modo como ele evitava olhar as pessoas nos olhos. Foi aí que começamos a correr atrás do problema”, disse a mãe de Callum.
Os pesquisadores do Centro de pesquisas médicas de Brest, na França, acreditam que as habilidades sociais de crianças com autismo melhoram muito com animais de estimação. O cientistas descobriram que as crianças ficam mais capazes de compartilhar seus objetos e consolar outras pessoas.
“Dar apoio às pessoas com autismo, como Callum, que podem e querem criar amizades, é um bom caminho para tentar acabar com o isolamento de muitas dessas pessoas”, refletiu Karen.