Contato

quinta-feira, 30 de abril de 2015

Udesc oferece curso gratuito para intérpretes de Libras

O curso tem como público-alvo intérpretes e profissionais da educação para surdos.
A Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc) abriu inscrições para o curso de intérpretes educacionais de Libras. Com carga horária de 40 horas, o curso é gratuito e será realizado na modalidade a distância, pelo ambiente virtual de aprendizagem Moodle. As aulas iniciarão em 4 de maio e prosseguirão até 28 de junho.
O curso tem como público-alvo intérpretes e profissionais da educação para surdos. Serão abordados temas como a atual forma de contratação dos intérpretes educacionais no Estado de Santa Catarina; o intérprete educacional no contexto inclusivo e bilíngue; profissionais envolvidos na educação de surdos; pesquisas em interpretação educacional; e considerações para atuação dos intérpretes no contexto escolar.
Cinquenta vagas estão disponíveis. Interessados podem se inscrever até 24 de abril no site 

quarta-feira, 29 de abril de 2015

Deficientes visuais entram com ação contra aplicativo Uber nos EUA

A Uber Technologies precisa se defender contra um processo judicial no qual o serviço de caronas é acusado de discriminar deficientes visuais ao se recusar a transportar cão-guia, decidiu um juiz federal.
Em decisão proferida na sexta-feira à noite, o juiz Nathanael Cousins de San Jose, Califórnia, disse que os pleiteantes podem alegar que o Uber é um “serviço de viagens”, alvo de potenciais obrigações frente ao ato de proteção aos deficientes norte-americanos.
O juiz também rejeitou os argumentos do Uber de que os pleiteantes, incluindo a Federação Nacional de Deficientes Visuais da Califórnia, não poderiam processar a empresa citando as leis federais e estaduais de proteção aos deficientes.
O Uber recebeu 14 dias para responder formalmente à reclamação. A companhia e seus advogados não responderam nesta segunda-feira (20) a pedidos de comentários. A federação de deficientes visuais e advogados dos pleiteantes não responderam imediatamente a pedidos semelhantes.
Serviço de transporte
Avaliado em 40 bilhões de dólares, o Uber diz oferecer seu serviço de transporte por aplicativo de telefone em mais de 270 cidades e áreas geográficas de 56 países, e pode cobrar preços variados de acordo com a demanda.
Mas a companhia com sede em San Francisco enfrenta reclamações em diversos países sobre como paga seus motoristas, trata passageiros e garante a segurança.
No caso sobre discriminação, os pleiteantes disseram que a legislação federal requer que operadores de serviços de táxi tais como o Uber levem animais com passageiros com deficiência visual, mas que tem conhecimento de mais de 40 casos em que motoristas do Uber se recusaram levá-los.
Fonte: G1

terça-feira, 28 de abril de 2015

Ex-lutador da UFC realiza sonho de atleta com Síndrome de Down de ser campeão

ufc-luta
Realizar um sonho pode não custar nada além da vontade de ver um sorriso. Pensando assim, o ex-UFC Nate Quarry, de 43 anos a aposentado desde 2010, decidiu responder a um anúncio que viu em uma postagem no Facebook para deixar a aposentadoria por alguns dias e enfrentar Jake Beckmann, de 19 anos. Beckmann treina MMA em uma academia na cidade de Roseland, nos EUA, e tem Síndrome de Down. De acordo com o treinador de Beckmann, Greg Walker, Jake é um dos mais esforçados alunos que ele já teve.
- Jake treina muito, ele se esforça e é um dos mais aplicados alunos que eu já tive. Nunca reclama, está sempre prestando atenção e fazendo o que eu mando. De um tempo para cá, ele passou a me perguntar insistentemente quando poderia disputar um torneio de MMA. Eu vi que ele queria muito, e não poderia dizer a ele que jamais poderia competir por ter Síndrome de Down. Não se diz isso a uma pessoa, especialmente a Jake. Nós criamos uma página para que fossem feitas doações para a compra de um cinturão, que seria dado a Jake se ele vencesse a luta. Isso o motivou muito.
download (2)
O treinador decidiu colocar um anúncio no Facebook, perguntando se alguém gostaria de enfrentar Jake em um evento amador na cidade. Para sua surpresa, Nate Quarry respondeu dois dias depois se colocando à disposição para lutar com o rapaz.
- Durante toda a minha vida eu sempre tive ajuda de alguém para realizar meus sonhos. Vi que Jake realmente queria lutar, e se esforçava muito todos os dias. Ele é uma pessoa especial, com necessidades especiais, e nada mais. Ele é só um pouco diferente, só um pouco. Fiquei realmente feliz em poder ajudá-lo a realizar seu sonho, e principalmente em vê-lo mostrar a sua mãe que ele pode fazer o que quiser, até mesmo vencer uma luta de MMA contra um atleta profissional – disse Quarry após a luta.
Ah, sim! A luta aconteceu no último dia 18 de abril, e Jake Beckmann venceu Nate Quarry por finalização, com uma chave de tornozelo. Entrevistado após a luta, o jovem revelou sua maior vontade após receber o cinturão e ser declarado vencedor da luta:
- Mal posso esperar para mostrar para o meu pai.
Fonte: G1

segunda-feira, 27 de abril de 2015

Câmara e Senado têm visões distintas sobre proteção à pessoa com deficiência

Qual o papel esperado pela sociedade para a pessoa com deficiência? Uma atuação social mais passiva, com demandas e interesses protegidos pelo Estado? Ou uma conduta marcada por maior capacidade de autonomia e independência, com vistas à ampliação do exercício de atos da vida civil?
Essa distinção talvez guarde a essência da diferença entre o Projeto de Lei do Senado (PLS 6/2003) que abriu a discussão sobre um Estatuto da Pessoa com Deficiência e o substitutivo (SCD 4/2015) recém-aprovado pela Câmara dos Deputados, que operou mudanças significativas no texto original, do senador Paulo Paim (PT-RS). A proposta está em reexame na Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH) e tem o senador Romário (PSB-RJ) como relator.
Ao justificar a apresentação da matéria, há 12 anos, Paim já admitiu a “inserção social” da pessoa com deficiência como o principal objetivo da lei a ser aprovada. O caminho para alcançar a meta dependeria, conforme reconheceu, de “políticas públicas consistentes”, que assegurassem condições especiais para reduzir ou eliminar barreiras decorrentes da deficiência.
“A Constituição Federal do Brasil cometeu à União, estados, Distrito Federal e municípios a obrigação de cuidar da saúde e assistência pública, da proteção e garantia das pessoas portadoras de deficiência”, sustentou Paim na justificação do PLS 6/2003.
Viés protetivo
Um exemplo do viés protetivo adotado pelo projeto original foi a sugestão de mudança na forma de concessão do benefício mensal de um salário mínimo pela Lei Orgânica da Assistência Social (Loas — Lei 8.742/1993). Paim pretendia eleger como apta ao benefício a pessoa com deficiência carente com renda mensal familiar per capita inferior a 50% do salário mínimo. A lei adota como parâmetro renda per capita familiar inferior a 25% do salário mínimo. O senador também queria excluir do cálculo da renda familiar qualquer beneficio assistencial recebido por outro membro da família.
O dispositivo citado poderia ilustrar um pouco das diferenças entre o PLS 6/2003 e o SCD 4/2014, elaborado pela deputada federal Mara Gabrilli (PSDB-SP), que é cadeirante. O substitutivo manteve o auxílio mensal de um salário mínimo aos deficientes que não podem se sustentar, mas excluiu todos os demais ajustes no benefício de prestação continuada (BPC) sugeridos por Paim.
Vale ressaltar que esta ação de supressão do texto original se estendeu a outros dispositivos. Quando seguiu para a Câmara, em 2006, o PLS 6/2003 contava com 286 artigos. Retornou ao Senado, nove anos depois, na forma do SCD 4/2015, com 127 artigos. Neste processo, Mara procurou manter alguns dispositivos contidos no projeto; reformular ou eliminar outros; e também inserir aspectos inovadores.
Sem privilégios
A relatora na Câmara tratou de amparar as mudanças no PLS 6/2003 no texto da Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência, incorporada à legislação brasileira em 2009. Dessa harmonização resultou uma nova abordagem na percepção da deficiência, o que levou, inclusive, à adoção da expressão Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência (LBI) para designar a proposta.
“A nosso ver, (a nova denominação) reflete com maestria o objetivo do texto que ora apreciamos, qual seja o de garantir a plena participação social das pessoas com deficiência. A LBI não prevê benefícios nem privilégios para as pessoas com deficiência. Prevê instrumentos para garantir e possibilitar o exercício dos nossos direitos e nossa plena participação social”, ressalta Mara na defesa do parecer.
O substitutivo não só institui a LBI, como também altera a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) e mais 21 leis que referenciam questões de interesse das pessoas com deficiência, como o Código Civil (Lei 10.406/2002) e o Plano de Benefícios da Previdência Social (Lei 8.213/1991).
Inovações
Uma inovação do SCD 4/2015 ao texto do Código Civil, por exemplo, insere o mecanismo da tomada de decisão apoiada em relação ao procedimento da curatela. Caso tenha sido interditada judicialmente e esteja em situação de curatela, a pessoa com deficiência poderá indicar pelo menos duas pessoas — com as quais mantenha vínculo e que gozem de sua confiança — para lhe prestar apoio na tomada de decisão sobre atos da vida civil.
Neste mesmo aspecto, o substitutivo buscou ainda limitar o alcance da curatela a atos de natureza patrimonial e negocial. Por outro lado, procurou ampliar o leque de garantias de um dispositivo do PLS 6/2003 que reconhecia o exercício do direito ao voto e ao trabalho à pessoa com deficiência alvo de interdição parcial ou total. A formulação final dada para a questão prevê que a definição da curatela não retira do deficiente interditado seu direito “ao próprio corpo, à sexualidade, ao matrimônio, à privacidade, à educação e à saúde”.
Em contrapartida, o SCD 4/2015 decidiu restringir a cobertura da mudança operada pelo PLS 6/2003 na Lei 8.213/1991 quanto à caracterização dos dependentes do segurado da Previdência Social. Hoje, mantém esta condição — entre outros — o filho maior de 21 anos que tenha deficiência intelectual ou mental que o torne absoluta ou relativamente incapaz, conforme avaliação feita pela Justiça.
Originalmente, a intenção de Paim era estender o reconhecimento desta condição ao filho maior de 21 anos com qualquer tipo de deficiência. No entanto, o substitutivo manteve o reconhecimento para o dependente com deficiência intelectual ou mental, ampliando apenas para os que também possam apresentar deficiência grave.
Fonte: Agência Senado

domingo, 26 de abril de 2015

Deficientes propõem 20% das vagas no parlamento

A proposta foi defendida durante o debate sobre a reforma política realizado pela Alepi
Os líderes da Associação dos Cegos do Piauí Antonio Carlos Roseno e Irmão Gilvan defenderam nesta segunda (20) que 20% das vagas nas câmaras municipais, assembleias legislativas e na Câmara dos Deputados sejam destinadas à pessoas com necessidades especiais. A proposta foi defendida durante o debate sobre a reforma política realizado pela Assembleia Legislativa com a participação do relator da proposta no Congresso Nacional, deputado federal Marcelo Castro.
O relator afirmou que a proposta é interessante, mas depende da votação na comissão. Ele também afirmou que a outra proposta de que os parlamentares eleitos sejam obrigados a cumprir o seu mandato sem a possibilidade de assumir cargos no Executivo está sendo discutida no Congresso, mas ainda não ganhou força para se tornar lei.
“Sobre a fala do advogado Fábio Viana eu quero dizer que fico cheio de prazer ao saber que a OAB comunga da nossa ideia de reforma política. São mais de 100 entidades, a CUT, a OAB, A UBE e tantas outras que comungam da nossa ideia de reforma de coincidência das eleições, mas quanto mais eleições, mais democracia”, disse.
Marcelo Castro disse que a comissão está fazendo tudo para que a reforma seja perfeita, mas ele tem consciência de que os interesses no Congresso são muito divergentes e pode acontecer algo diferente do que a população espera. “Nós temos um sistema eleitoral imperfeito, assim como o sistema previdenciário, o sistema tributário. Outro dia recebi em meu gabinete uma pessoa ainda jovem, aposentada aos 45 anos após ter contribuído para a previdência por 25 anos. Ou seja, ela vai receber 100% do seu salário enquanto estiver viva tendo contribuído apenas com 11% durante os 25 anos. É preciso mudar”, disse ele.
Fonte: capitalteresina.com.br

quinta-feira, 23 de abril de 2015

Itaú Unibanco terá que reintegrar bancária com paraparesia contratada em cota de pessoas com deficiência

noticias-cadeirante
O Itaú Unibanco S.A. foi condenado a reintegrar uma assistente de atendimento com deficiência demitida sem justa causa e sem que sua vaga tenha sido ocupada por outro trabalhador nas mesmas condições. Para a Sexta Turma do Tribunal Superior do Trabalho, que não conheceu de recurso do banco, a dispensa violou o artigo 93, paragrafo 1º, da Lei de Benefícios da Previdência Social (Lei 8.213/91), que exige a contratação de um substituto antes da dispensa de trabalhador reabilitado ou com deficiência.
A bancária, com paraparesia (perda parcial das funções motoras dos membros inferiores ou superiores), moveu ação trabalhista ao constatar que o banco não cumpriu a exigência da lei, pedindo a nulidade da dispensa, a reintegração e o pagamento dos salários vencidos e demais verbas do período que permaneceu desligada. O banco, em sua defesa, alegou que a legislação não garante estabilidade ao portador de necessidades especiais, e sua dispensa não torna obrigatória a contratação de profissional com deficiência idêntica, mas semelhante. Também afirmou que cumpriu todas as determinações previstas para a admissão de profissionais com deficiência e que cumpre a porcentagem mínima prevista.
O juízo da 1ª Vara do Trabalho de Fortaleza (CE) considerou o pedido da trabalhadora improcedente, entendendo que a norma legal não obriga a substituição ao mesmo posto de trabalho, mas apenas a manutenção do percentual mínimo de empregados especiais no quadro. A sentença, porém, foi reformada pelo Tribunal Regional do Trabalho da 7ª Região (CE), que determinou a reintegração da bancária. Para o TRT-CE, necessidade de substituição prévia é legitima, e não ficou comprovada a admissão de outro profissional para a vaga, o que torna a dispensa nula.
TST
A relatora do recurso do Itaú ao TST, ministra Kátia Arruda, destacou que a lei não prevê estabilidade, mas, ao condicionar a possibilidade de dispensa à contratação de outro trabalhador em condições semelhantes, resguarda o direito do empregado de permanecer no emprego até que seja cumprida a exigência. “O direito de reintegração, então, não diz respeito a uma garantia de direito individual, mas social, quando não observada a exigência do dispositivo de lei federal, ficando assegurado ao trabalhador não propriamente o direito à estabilidade, mas, sim, à garantia provisória no emprego”, explicou.
A ministra também destacou que, para acolher a argumentação do banco de que teria cumprido todas as determinações legais para a contratação de empregado portador de deficiência ou reabilitado, seria necessário o reexame de fatos e provas, vedado pela Súmula 126 do TST.
A decisão foi unânime. Após a publicação do acórdão, o banco interpôs embargos à Subseção 1 Especializada em Dissídios Individuais, ainda não distribuídos.
Fonte: olhardireto.com.br

quarta-feira, 22 de abril de 2015

Lutador Amazonense, campeão mundial de parajiu-jitsu, diz que o esporte o ajudou a superar barreiras

paratleta-arte-marciais
“O esporte me trouxe qualidade de vida e me incluiu. O esporte acabou com aquela do ‘eu acho’, do ‘será que eu posso lutar de igual para igual?’e graças ao jiu-jitsu eu consegui me incluir no esporte. O ‘será que eu posso?’ deixou de existir e agora só existe o ‘eu posso’”.

Esse é o relato de Alex Taveira de Lira, paratleta faixa-preta de jiu-jitsu. Alex, que possui uma deficiência congênita na perna direita (quando algum órgão do corpo humano não se desenvolve por completo) e pratica a “arte suave” desde os 11 anos de idade. Alex, que hoje tem 29 anos, foi campeão mundial da categoria galo e absoluto no campeonato mundial de parajiu-jitsu realizada no mês de novembro do ano passado, em Santo André, São Paulo.
Entre os dias 9 e 12 de abril, o lutador participou da Feira Internacional de Tecnologias em reabilitação, Inclusão e Acessibilidade (Reatech) ondês expôs suas experiências com o esporte.
“Foi profundo conhecer aquelas pessoas. Eu uso uma muleta e troquei minhas experiências que com as pessoas que estavam lá. Além de mim, estava o Daniel Dias (campeão olímpico de natação) e viramos celebridades. Tinha um garotinho lá que usava próteses e o sonho dele era ser lutador de MMA e quando ele viu as demonstrações de golpes, ele ficou bem animado”, disse.
O atleta treina na academia Team Taveira, que recebeu durante a Reatech um certificado da Confederação Brasileira Paradesportiva de Jiu-Jitsu, um certificado de aptidão do ensino do jiu-jitsu para pessoas com deficiência. Alex conta que, na academia, já treina dois deficientes visuais e uma pessoa com paralisia cerebral. Um dos atletas que é cego, irá participar do Campeonato Amazonense de Jiu-Jitsu convencional, provando que para o esporte, não há limitações.
Fonte: acritica.uol.com.br

terça-feira, 21 de abril de 2015

Fortaleza terá praia acessível para pessoas com deficiência

Com objetivo de promover acessibilidade de idosos, pessoas com deficiência e com mobilidade reduzida às praias da capital, a Prefeitura de Fortaleza, em parceria com o Governo do Estado do Ceará, está desenvolvendo o projeto “Praia Acessível”.
Na última semana, o titular da Secretaria de Turismo do Município, Elpídio Nogueira, e a primeira-dama do Estado, Onélia Maria Leite de Santana, se reuniram para articular detalhes de adaptação e adequação de espaços da orla marítima da Capital para implantação do projeto.
O “Praia Acessível” prevê cadeiras anfíbias para o banho de mar assistido – com ajuda de profissionais qualificados -, vagas de estacionamento reservadas e sinalizadas, piso tátil, sanitários e chuveirões adaptados e esteira especial de expansão do calçadão à faixa de areia próxima ao mar.
De acordo com Elpídio Nogueira, a previsão é que o projeto seja iniciado ainda neste semestre. “Já temos recursos garantidos, o próximo passo é apresentar o ‘Praia Acessível’ para as associações de pessoas com deficiência”, informou.
Em algumas cidades do Brasil, como Rio de Janeiro e Recife, já existem programas semelhantes. No exterior, a cidade de Miami (EUA) também oferece acessibilidade nas praias para banhistas.
Fontes: Prefeitura de Fortaleza, Portal Vermelho

PraiasAcessiveis

segunda-feira, 20 de abril de 2015

Táxis deverão ter plaquetas em braile com identificação para passageiros com deficiência visual

Em três meses, todos os táxis que circulam no estado deverão ter plaquetas em braile informando a placa do veículo para que os passageiros com deficiência visual possam identificá-los. A exigência consta na Lei 15.479, publicada nessa quinta-feira (16) no Diário Oficial.
As plaquetas deverão ser confeccionadas em formato padrão com 4cm x 7cm e podem ser de acetato ou outro material similar. Os informes deverão ser afixados no painel da frente ao banco do carona e na porta traseira do lado direito do veículo. Os espaços foram regulamentados para possibilitar o toque por parte dos passageiros.
Os taxistas que não cumprirem a exigência ficarão expostos a sanções administrativas.

Fonte: Diário de Pernambuco

acess5

domingo, 19 de abril de 2015

Homem com Down aprende Libras para se comunicar com esposa que tem deficiência auditiva

israel-esposa
O auxiliar de limpeza Israel Afonso Lima, de 35 anos, que tem Síndrome de Down, prova que o amor não tem barreiras. Morador de Luziânia, cidade goiana no Entorno do Distrito Federal, ele estuda a Língua Brasileira de Sinais (Libras) para se comunicar com a esposa, a dona de casa Eliene Afonso Brito, de 36, que é surda e muda.
israel
O casal se conheceu há mais de três anos, durante aulas em uma escola da cidade. De acordo com Israel, as primeiras conversas foram ainda por gestos e mímicas, já que ele não conhecia a linguagem de sinais. “Eu a conheci na escola. Aí pedi ela em namoro, pedi para os pais dela liberarem, mas foi muito difícil. Mas depois de muita conversa, meu sogro liberou o nosso namoro”, conta o auxiliar de limpeza.
Após a aprovação, Israel e Eliene se casaram e tiveram uma filha, que atualmente está com 2 anos. A menina, que não possuiu Down e problemas de audição, também aprende a linguagem de sinais, ensinada pelo pai, para se comunicar com a mãe.
Israel conta que após o casamento começou a frequentar as aulas de Libras após o trabalho. Para Maria Sirlene Ribeiro, professora da linguagem de sinais, a dedicação do auxiliar de limpeza é um exemplo para todos aqueles que são casados com surdos.
“Se cada esposo de surdo fizesse igual a ele, seria muito mais fácil de cuidar dos filhos. Ele tem uma filha ouvinte, mas está ensinando ela e, os dois, estão aprendendo juntos”, disse Maria.
Fonte: G1

A CADEIRA DE RODAS PRA MIM SÃO AS MINHAS PENAS

sábado, 18 de abril de 2015

Encontro nacional discute atuação do MP na defesa da educação inclusiva

Construir um projeto visando à unidade nacional da atuação do Ministério Público na educação inclusiva e, ao mesmo tempo, fomentar a articulação com órgãos ligados à defesa dos direitos das pessoas com deficiência. Esse foi o objetivo do Encontro Nacional: Em Defesa da Educação Inclusiva, realizado na sede do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) por meio de suas comissões de Defesa dos Direitos Fundamentais (CDDF) e de Planejamento Estratégico (CPE) nos dias 15 e 16 de abril.
O evento, que contou com a participação de membros do MP com atuação em direitos humanos, especialmente na defesa dos direitos das pessoas com deficiência, da educação e da infância e juventude, resultou na construção e no lançamento do projeto nacional de defesa da educação inclusiva, bem como na assinatura do acordo de resultados que marca a adesão dos membros.
A solenidade de abertura contou com a participação do presidente da CDDF, do conselheiro Jarbas Soares, do presidente da CPE, conselheiro Cláudio Portela, do conselheiro Leonardo Carvalho, e da diretora de Políticas de Educação Especial do Ministério da Educação, Martinha Clarete Dutra dos Santos.
Na ocasião, o conselheiro Jarbas Soareas ressaltou que, com a instalação do Grupo de Trabalho em Educação, “o CNMP dá mais um passo para cumprir seu papel de estimular o MP brasileiro em projetos nacionais”. Para ele, “esse vai ser o grande vetor do CNMP daqui a alguns anos”.
Durante seu discurso, o conselheiro Jarbas Soares também apresentou o Guia de atuação ministerial: pessoa com deficiência e o direito à acessibilidade, ao atendimento prioritário, de acesso ao concurso público, à educação inclusiva, ao apoio na curatela. A publicação está disponível no portal do CNMP.
Segundo o presidente da CPE, conselheiro Cláudio Portela, a Constituição Federal garante a igualdade e a inclusão das pessoas com deficiência no sistema de educação, entretanto, “a nossa consciência nos obriga a lutar, a brigar, a fazer com que isso seja uma garantia ao cidadão”. E complementou: “Vamos fazê-lo com tudo o que nós sabemos fazer de melhor, que é defender a sociedade”.
De acordo com o conselheiro Leonardo Carvalho, é preciso universalizar essa temática para que a sociedade saiba mais sobre a importância da inclusão.
Na oportunidade, a representante do MEC, Martinha dos Santos, enfatizou que “esse é um momento considerado, para nós, um momento histórico, porque aqui estão reunidas pessoas que lideram equipes nos seus estados em busca de assegurar o direito das crianças e dos adolescentes à educação”.
Educação inclusiva
Os debates sobre educação inclusiva e suas boas práticas foram conduzidos pela promotora de Justiça Ana Carolina Cavalcanti, pela procuradora regional da República Eugênia Gonzaga, ambas membros-colaboradoras da CDDF, pela professora da rede de ensino municipal de Florianópolis (SC) Rosangela Machado, e pela representante do MEC, Martinha dos Santos.
A procuradora regional da República Eugênia Gonzaga destacou, em sua exposição, algumas legislações específicas sobre a temática, entre elas a Constituição Federal (CF), a Lei de Diretrizes e Bases (LDB) e a Convenção dos Direitos das Pessoas com Deficiência.
O artigo 208, inciso I, da CF garante atendimento educacional especializado às pessoas com deficiência, preferencialmente na rede regular de ensino.
Entretanto, segundo a procuradora, a LDB estabelece se a criança pode estar em uma sala comum ou separada para receber o ensino especial. Para ela, o ensino especial, se possível, deve ser disponibilizado em sala comum.
“O sistema educacional inclusivo é aquele em que as crianças com e sem deficiência, no mesmo espaço, aprendem juntas, com troca de experiências”, enfatizou a procuradora.
Segundo Eugênia Gonzaga, na Convenção dos Direitos das Pessoas com Deficiência (Decreto 6.949/2009) foi possível contemplar o termo “inclusivo”. “Todos os incisos são na linha do direito à educação junto às demais crianças, garantindo o apoio necessário; garantindo para o surdo, inclusive, o ensino direto em língua de sinais”.
Boas práticas
Sobre o sistema de educação inclusiva nas escolas municipais de Florianópolis (SC), o debate contou com a palestra da professora Rosangela Machado. Segundo ela, o princípio utilizado pelas escolas da região é “o direito de todos à educação e, a partir deles, a gente tem alguns fundamentos que norteiam tanto as práticas de ensino regular quanto de educação especial”.
Para a professora, a educação especial atualmente vem na perspectiva inclusiva para dar condições de acesso, de permanência e de sucesso escolar de crianças com deficiência no ensino regular.
“Nós discutimos em Florianópolis muitos ciclos de política. Para nós, o primeiro estágio da mudança é a mudança de pensamento e de concepção. Se a gente não trabalha nesse nível de mudança, a gente não consegue mudar o outro”, salientou Rosangela Machado.
De acordo com a professora, mudar de concepção e de pensamento é conceber pessoas com deficiência, “não mais com ranços do passado, preconceitos e discriminações que ainda rodeiam nossos pensamentos. Na perspectiva inclusiva, nós trabalhamos a diferença”.
Segundo a diretora de Políticas de Educação Especial do MEC, Martinha dos Santos, o Brasil tem hoje um grande desafio que é fazer com que as famílias, as escolas, os gestores e a sociedade como um todo identifiquem, na diversidade humana, um valor permanente de aprendizado.
Para a representante do MEC não é mais possível admitir que parcelas da população permaneçam fora dos sistemas educacionais ou que sejam, com base nas suas condições de deficiência, social, econômica, cultural, segregadas em instituições.
De acordo com Martinha, tais instituições não produzem o resultado esperado, que é o da “construção e da formação de cidadãos e cidadãs protagonistas do seu processo histórico, levando para a escola todos os fatores que compõem a diversidade humana, tornando-a um espaço de reconhecimento e de valorização das diferenças”.
 
Fonte: olhardireto.com.br

Acesso aos cargos da polícia federal é direito assegurado às pessoas com deficiência, segundo PGR

Esse é o entendimento do procurador-geral da República, Rodrigo Janot. Segundo ele, “a limitação física não deve resultar na redução do status de indivíduo, o qual deve ser tomado como ser íntegro, absolutamente capaz de compor a sociedade lado a lado aos demais sujeitos, respeitadas e contempladas a suas diferenças”.
Janot destaca que o leque de limitações que podem caracterizar algum tipo de deficiência é extenso e muitas dessas limitações não incapacitarão efetivamente o seu portador para o exercício do cargo, embora o façam para a prática do exame físico nos moldes em que é realizado. “É possível, sem prejuízo do bom exercício das atribuições dos cargos, que sejam fixadas regras diferenciadas para os candidatos aceitos no concurso em condições também diferenciadas”, sustenta. Ele lembra que a diferenciação das regras para o exame de aptidão física já é usada em relação às candidatas do sexo feminino por conta da sua constituição física desigual.
Para o procurador-geral, exigências excessivas e que não serão imprescindíveis ao exercício da função pretendida não se justificam e importam desrespeito ao princípio da proporcionalidade e da igualdade. “Não se trata de reduzir, para uns, os requisitos mínimos necessários à aprovação, e, sim, de promover as adaptações necessárias a um grupo de pessoas a quem a Constituição garantiu parcela de vagas no serviço público”, argumenta.
A manifestação foi dada na Suspensão de Liminar n. 861, enviada ao Supremo Tribunal Federal (STF) contra decisão do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1) que ordenou o prosseguimento de concurso da Polícia Federal sem as adaptações requeridas pelo MPF.
Entenda o caso – Em 2002, o Ministério Público Federal em Minas Gerais (MPF/MG) ajuizou ação civil pública com o objetivo de garantir o acesso de pessoas com deficiência aos quadros da Polícia Federal. O órgão abriu concurso público para o provimento dos cargos de delegado, perito criminal, escrivão e agente, sem a previsão de vagas no edital para pessoas com deficiência.
A ação foi julgada improcedente tanto na 1ª, quanto na 2ª instância, sob o argumento de não haver compatibilidade entre as funções respectivas e qualquer tipo de deficiência. Diante das negativas, o MPF recorreu e obteve êxito no STF, que deu provimento integral ao recurso extraordinário (RE 676.335).
Em julho de 2014, o MPF pediu o cumprimento da sentença, requerendo que a União fosse obrigada a adaptar o edital publicado naquele ano para o provimento de 600 cargos de agente da Polícia Federal. O 1ª Vara Federal da Subseção Judiciária de Uberlândia deferiu o pedido e suspendeu o concurso até o cumprimento da decisão, mas o Centro Brasileiro de Pesquisa em Avaliação e Seleção e de Promoção de Eventos (Cebraspe), executor do concurso, recorreu da decisão.
O relator do recurso no TRF-1 deferiu o pedido do Cebraspe possibilitando a realização do concurso sem as adaptações requeridas pelo MPF. Segundo ele, o RE 676.335 apenas determinou a reserva de vagas às pessoas com deficiência e não obriga o tratamento diferenciado aos candidatos com deficiência em relação à avaliações previstas.
Para o procurador-geral, há no caso “evidente lesão à ordem pública, verificada no desvirtuamento da decisão do Supremo Tribunal Federal no RE 676.335, que é mostra da jurisprudência da Corte sobre o tema, e no imediato e inaceitável dano a valor que a Constituição buscou proteger”. Ele explica que a decisão no recurso extraordinário, “deixa clara a intenção de beneficiar aqueles que a Constituição protege”.
Janot destaca que a decisão questionada desrespeita a orientação do Supremo Tribunal Federal, a Constituição e a legislação aplicável. “A decisão faz retroceder a demanda, em sede de execução de julgado, e tudo o que até aqui se alcançou em benefício das pessoas portadoras de deficiência”, pontua.
Com informações da Agência de Notícias do Ministério Público Federal

terça-feira, 14 de abril de 2015

Curso educacional busca inserir pessoas com deficiência no mercado de trabalho

Para garantir uma vaga no mercado de trabalho, a população de uma forma em geral busca uma qualificação profissional. Em São José do Rio Preto (SP), o Centro de Atendimento Educacional oferece cursos para pessoas com deficiência.
Durante os cursos, os deficientes têm contato com a língua de sinais onde aprendem a se comunicar com outros deficientes. São coisas importantes para inclusão e socialização e também para a capacitação dos deficientes.
Segundo a supervisora de ensino Elza Goes, as vagas estão abertas em um centro especializado e os interessados devem procurar o Centro Educacional para oficializar a inscrição. “É só procurar o centro e conversar com a diretora e faremos uma avaliação desse jovem ou adulto para a inserção no centro”, diz Elza.
O curso procura focar nas habilidades e possibilidades que cada deficiente encontra durante as aulas. “Olhamos todas as habilidades, deficiências e qualidades, mas a gente da um olhar mais intenso nas habilidades e possibilidades deles”, afirma Elza.
O principal objetivo é incluir e capacitar esses deficientes e prepará-lo para o mercado de trabalho. “Nosso compromisso é atender com certo grau de dificuldade acadêmico os que já passaram pelas escolas ou que não concluíram, e alguns até encaminhar para o mercado de trabalho”, afirma Elza.
O centro oferece vários cursos e oficinas de forma gratuita. “Desde o letramento, que trabalhamos a alfabetização, trabalho matemático, as oficinas de panificação que é dentro do curso de culinária, além de relaxamento e esporte, música, dança e libras”, afirma a supervisora.
Quem se interessou pelo curso, podem fazer as inscrições no Centro Educacional Especializado, que fica na rua Antônio Pereira Braga, 287, no Jardim Fuscaldo próximo a represa municipal.

Fonte: G1

Ação pede isenção de IPI para carros de pessoas com deficiência auditiva

O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, ajuizou no Supremo Tribunal Federal (STF), uma ação para que o benefício fiscal para a aquisição de automóveis seja estendido aos deficientes auditivos. Na Ação Direta de Inconstitucionalidade por Omissão (ADO) 30, Janot questiona dispositivo da Lei 8.989/1995 que prevê a isenção do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para pessoas com deficiência, mas não inclui entre os beneficiários os deficientes auditivos. Segundo a ADI, a omissão implica violação ao princípio da dignidade da pessoa humana e da isonomia, previstos no artigo 1º, inciso III, e no artigo 5º, caput, da Constituição Federal. Para Janot, a isenção do IPI para automóveis adquiridos por deficientes condiz com o princípio da dignidade da pessoa humana, mas a ausência desse direito para os deficientes auditivos cria uma discriminação injustificada, já que prevê a isenção para deficientes físicos, visuais, mentais e autistas. A ADO, sob a relatoria do ministro Dias Toffoli, pede que seja estipulado prazo razoável para que o Congresso Nacional edite norma suprindo a omissão.
Fonte: bahianoticias.com.br

segunda-feira, 13 de abril de 2015

E você, já beijou hoje?


Governador sanciona lei que dá acesso a cultura a pessoas com deficiência.

O governador Wellington Dias assinou, na manhã desta terça-feira (7), no Palácio de Karnak, uma lei que possibilita o acesso de pessoas com deficiência a eventos culturais do Estado do Piauí. A solenidade de assinatura contou com a presença do secretário estadual para Inclusão da Pessoa com Deficiência (Seid), Mauro Eduardo, a secretária de Educação Rejane Dias, a vice-governadora Margarete Coelho, a presidente da Associação de Amigos dos Autistas do Piauí (AMA), Aldine Mesquita, entre outras autoridades.
A lei, que foi proposta por Rejane Dias quando ainda era deputada estadual, vai garantir que pessoas com deficiência, tanto física como intelectual, com renda familiar de até um salário mínimo, tenham acesso a casas de espetáculo, cinemas, teatros e estádios de futebol, ginásios e locais similares. De acordo com Rejane Dias, a intenção é incluir as pessoas com deficiência da melhor forma possível. “Queremos garantir direito ao lazer e à cultura. Quero parabenizar o Mauro Eduardo, nosso secretário, que lutou muito para que a lei fosse regulamentada e colocada agora à disposição daqueles que mais precisam”, diz ela.
“Esse passe livre é mais avanço, respeito e dignidade para as pessoas com deficiência do Estado do Piauí. É uma forma de melhorar a qualidade de vida dessas pessoas”, explicou o secretário Mauro Edurado. Eles explica o procedimento para adquirir o benefício: “a carteira do Passe Livre Cultura deverá ser requerida na Seid através de formulário próprio a ser preenchido assinado pelo interessado, procurador, tutor ou curador. Pode ser solicitado nos centros de referência da Assistência Social dos municípios, nas secretarias municipais de Assistência Social e em Teresina, na Secretaria de Assistência Social do Estado (Sasc) ou através do site da Seid com formulário próprio para aquelas pessoas que têm acesso a internet”, explicou.
Os documentos necessários para o requerimento são laudo médico, cópia do documento de identidade, comprovante de renda familiar e um comprovante de residência atualizado. Como já está em vigor a lei que garante o passe livre no sistema de transporte público a pessoas com deficiência, aqueles que têm esse acesso regularizado automaticamente também terão acesso ao Passe Livre Cultura, pois já possuem sua documentação regularizada e preencheram todos os requisitos exigidos. Outra novidade do novo benefício é que o acompanhante das pessoas com deficiência que precisam de acompanhamento também terão gratuidade.
Autismo
A solenidade de assinatura da lei Passe Livre Cultura também foi oportunidade de fazer uma homenagem ao Dia Mundial de Conscientização do Autismo, que foi dia 2 de abril, decretado pela Organização das Nações Unidas, oportunidade que todos se vestem de azul cor que representa o autismo. Segundo dados da AMA, a doença é mais comum que a AIDS, câncer e diabete juntos. “Estou muito feliz com essa lei e não só por ser mãe de autista, mas porque vai beneficiar diversas pessoas que precisam de benefícios como esse. Essa é uma conquista muito importante, parabéns ao Governo do Estado do Piauí”, disse a presidente da Associação, Aldine Mesquita.
Fonte: capitalteresina.com.br

Multinacional japonesa de Tatuí recebe multa trabalhista de R$ 2 milhões

Uma multinacional japonesa instalada em Tatuí (SP) terá que pagar na Justiça uma multa de mais de R$ 2 milhões. O motivo seria a pouca quantia de contratados com deficiência: dos mais de 3,3 mil funcionários, apenas 34 tinham algum tipo de deficiência.
De acordo com o Ministério Público do Trabalho, a empresa descumpriu um acordo firmado em 2012 em que havia se comprometido a contratar pessoas com deficiência seguindo a legislação brasileira de cotas.
Ainda segundo o MPT, a legislação brasileira determina que 5% do quadro de funcionários de empresas com mais de 1 mil trabalhadores seja de pessoas com deficiência, o que corresponderia a 165 funcionários no caso da multinacional.
Se a empresa não pagar a multa poderá sofrer penhora dos ativos financeiros. A TV TEM tentou contato com algum representante da empresa, mas não conseguiu.

Seminário da CUT reforça organização de trabalhadores PCD

Realizado de 19 a 21 de março, na capital paulista, o Seminário Nacional de Trabalhadores e Trabalhadoras com Deficiência reuniu representantes de dez estados da federação: São Paulo, Minas Gerais, Amazonas, Bahia, Distrito Federal, Alagoas, Mato Grosso do Sul, Pernambuco, Paraná e Ceará. Fruto de um projeto em parceria entre a CUT e AFL-CIO (central sindical estadunidense), o Seminário teve como objetivo aprofundar temas voltados para a formação e organização dos trabalhadores e trabalhadoras com deficiência nas Estaduais da CUT e nos sindicatos, ampliando e fortalecendo coletivos e comissões por todo o País.

Durante a abertura, Flávio Henrique de Souza, presidente recém-eleito do CONADE e representante da CUT no Conselho, falou sobre os desafios a serem enfrentados neste espaço, pela primeira vez conquistado pela classe trabalhadora. Ressaltou, juntamente com a ex-presidente do Conselho Municipal de pessoas com deficiência de Santos/SP, Naira Rodrigues Gaspar, a importância da discussão sobre a implementação de Conselhos Estaduais e Municipais.

Aposentadoria especial para Pessoas com Deficiência
As implicações e aplicação da Lei 142/2013, que trata da aposentadoria especial para pessoas com deficiência, foi um importante tema discutido no Seminário, e contou com a contribuição do médico perito do INSS, Sergio Carneiro. O secretário nacional de Políticas Sociais da CUT, Expedito Solaney e a diretora do Solidarity Center/AFL-CIO, Jana Silverman, apresentaram um painel sobre a situação nacional e internacional desses trabalhadores e trabalhadoras nos dias atuais.

Também foram abordadas outras importantes leis voltadas para as pessoas com deficiência. Isaias Dias, membro do coletivo nacional, falou sobre a lei de cotas sua aplicabilidade e formalização, e sobre as decisões da Câmara Técnica, debate que teve a contribuição do também membro do Coletivo Nacional, Marcio Raniere. O Projeto de Lei que está em discussão no Congresso Nacional e cria a Lei Brasileira de Inclusão (LBI) foi apresentado por Luiz Soares da Cruz, o Lulinha.

A educação inclusiva também tema de destaque no Seminário. Contribuíram com o debate a representante do Ministério da Educação, Martinha Clarete Dutra e Zilmar Dias Figueiredo, que levaram ao público importantes subsídios e reflexões sobre este tema extremamente complexo e controverso.

Pesquisa
O técnico da subseção Dieese-CUT Nacional, Rafael Soares, apresentou um panorama dos trabalhadores e trabalhadoras com deficiência no mercado de trabalho. O Dieese também aplicou uma pesquisa, que será posteriormente apresentada, sobre o perfil dos participantes.

Propostas

O Seminário terminou a apresentação de propostas discutidas em grupos, para a organização do Coletivo e para a participação no CONCUT.
- Necessidade da realização de uma pesquisa do perfil dos trabalhadores e trabalhadoras com deficiência por todo país;

- Indicação para a organização do CONCUT de termos para que em todos os congressos haja garantia da acessibilidade, eliminando as barreiras arquitetônicas, utilizando da comunicação inclusiva e sensorial e apresentação de texto com as propostas do coletivo para serem discutidas nas assembleias de base e CECUTs.

Representante da CUT preside Conselho da Pessoa com Deficiência
O representante da CUT no Conselho Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência (CONADE), Flávio Henrique de Souza, foi eleito no último dia 11 de março, para presidente da mesa diretora da instância deliberativa, propondo a união e o diálogo como formas fundamentais de avanço nas discussões de políticas públicas para o seguimento. O mandato vai até 2017.

"É muito diálogo. Haverá pautas nas quais em algum momento pode haver dificuldades, mas encontraremos um caminho. Se o Conselho caminha, se a política pública das pessoas com deficiência acontece, ganha governo, ganha conselho e ganha principalmente o segmento das pessoas com deficiência desse país", afirma o novo presidente, destacando que o planejamento de ações da próxima gestão do Conade acontecerá entre 22 e 24 de abril, "garantindo a democracia dentro do conselho e a articulação com o governo".

Para Flávio, uma importante medida é trabalhar uma agenda positiva no fortalecimento e na autonomia do Conselho, além de fazer com que ele tenha mais visibilidade e consiga organizar os estados e os municípios, ramificando os debates na sociedade. Outra medida é garantir que a pauta do conselho não seja travada.

O Conade é um colegiado deliberativo paritário com 76 membros, onde se discute, acompanha e propõe políticas públicas voltadas para as pessoas com deficiência. "A importância da CUT estar lá é fundamental. As mudanças [na sociedade] se dão muito em função da classe trabalhadora. Os trabalhadores e as trabalhadoras precisam estar presentes nos espaços de debate e na discussão de direitos".

Na agenda do próximo período, o Conselho também já tem organizada uma comissão que vai preparar a participação na 4ª Conferência Nacional da Pessoa com Deficiência, que se realizará de 7 a 9 de dezembro, em local a definir.

Inclusão e aposentadoria
Sobre a Lei Brasileira de Inclusão (LBI), aprovada pela Câmara dos Deputados no último dia 5 e que seguirá para votação no Senado, Flávio reconhece a importância da medida. Porém, ressalva que a legislação, que mudou de nome, é fruto de debates de longa data para implementar um Estatuto da Pessoa com Deficiência e, ainda, que a LBI precisará de ajustes nas próximas décadas. "Há avanços inegáveis, mas entendemos que o avanço das políticas para as pessoas com deficiência, do acesso e da inclusão, tem que ser constante. Daqui a alguns anos, a LBI terá que ser revista para atualização ao longo do tempo", avalia.

O presidente do Conade também comentou importância da regulamentação da aposentadoria para os trabalhadores/as com deficiência - com redução de tempo e contribuição à Previdência Social -, sancionada em maio de 2013 pela presidenta Dilma Rousseff, por meio da Lei Complementar (LC) nº 142.

Com a medida, nos casos de deficiência grave, a aposentadoria será concedida com 25 anos de tempo de contribuição para os homens e 20 para as mulheres; para deficiência moderada, 29 anos de contribuição para homens e 24 anos às mulheres; para deficiência considerada leve, 33 anos para os homens e 28 anos de contribuição para as mulheres.

Além de contemplar os maiores custo de vida e a dificuldade enfrentada pelas pessoas com deficiência, a aposentadoria desses trabalhadores (as) não sofre a incidência do fator previdenciário, mas Flávio explica que, assim como a LBI, a LC nº 142 também requer ajustes para contemplar as especificidades dessa população.

"A legislação é positiva, pois é inegável que as pessoas com deficiência têm um desgaste maior ao longo da vida e do desenvolvimento profissional, seja pela falta de acessibilidade, seja pelo desgaste natural. Porém, há quem entre no mercado de trabalho bem mais tarde, como é caso das pessoas com deficiência intelectual. Quem inicia a carreira tardiamente, quando é que vai se aposentar? É uma discussão que precisar ser feita porque é um desafio que virá", pontua.

Congressos e debate na base
Em reunião no último dia 19, o Coletivo Estadual da Pessoa com Deficiência da CUT São Paulo (CUT/SP) deliberou a organização do grupo para participação no Congresso Estadual da CUT/SP (Cecut) e no Congresso Nacional da CUT (Concut). Foi encaminhada a realização de debates locais com a base dos sindicatos e, a partir desse diálogo, as pautas do seguimento para o Cecut e o Concut serão discutidas num seminário estadual, previsto para 21 de maio em local a definir.
Autor: Henri Chevalier, Flaviana Serafim e Paula BrandãoFonte: CUT

sábado, 11 de abril de 2015

Companhias aéreas têm de transportar, de forma gratuita, deficientes carentes

O “passe livre”, que concede o transporte interestadual gratuito a pessoas com deficiência, comprovadamente carentes, não pode excluir os serviços aéreos. O entendimento é da 11ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul que negou Apelação da Azul Linhas Aéreas, condenada a emitir bilhete de passagem a uma advogada paraplégica residente na cidade de Pelotas.
Em recurso à decisão de primeiro grau, a companhia argumentou que a Lei 8.899/94, que legaliza este benefício, excetua de suas disposições o transporte feito por via aérea. Ou seja, não existe regulamentação específica que obrigue as companhias de aviação a prestarem o serviço de forma gratuita aos portadores de necessidades especiais.
De forma didática, o relator, desembargador Luiz Roberto Imperatore de Assis Brasil, explicou que a Lei 8.899/94, em seu artigo 2º, prevê que cabe ao Poder Executivo regulamentá-la. E o decreto regulamentador, de número 3.691/00, por sua vez, diz o seguinte em seu artigo 2º: ‘‘O Ministro de Estado dos Transportes disciplinará, no prazo de até trinta dias, o disposto neste Decreto”. Como se percebe, discorreu no acórdão, a lei federal e seu decreto não especificam a modalidade de transporte. Logo, também não a excluem.
O panorama só ficou mais claro com a edição da Portaria Interministerial 003, editada em 10 de abril de 2001, que limitou o benefício aos modais rodoviário, ferroviário e aquaviário. Entretanto, segundo o relator, diante de regra benéfica, não cabe impor limitações não previstas pelo poder legislador. Isso é, deve-se cumprir a lei — no sentido estrito —, sem impor condições ou restrições não previstas.
Quanto à questão do equilíbrio financeiro, o relator citou precedente do Supremo Tribunal Federal, ao negar a suspensão de liminar que garantia dois assentos numa aeronave da Varig. Na época, o então ministro Joaquim Barbosa afirmou que: ‘‘Como os elementos constantes dos autos indicam o baixo potencial do benefício para onerar a empresa-requerente, aliados à constatação de que as empresas aéreas contam com outras formas de redução de custos ou de aumento dos lucros, não há comprovação, além de dúvida razoável, de que a decisão impugnada poderia tornar insustentável a exploração dos serviços de transporte aéreo de passageiros’’.
Assis Brasil citou também as razões expressas no voto vencido da ministra Nancy Andrighi, do Superior Tribunal de Justiça, nos autos do Recurso Especial 677.872-PR, julgado em 28 de junho de 2005: ‘‘Querer limitar a expressão ‘transporte coletivo interestadual’ aos transportes rodoviário, ferroviário e aquaviário, sem que a regulamentação possa incidir sobre os transportes aéreos, é fazer tábula rasa aos preceitos esculpidos na Constituição Federal, em especial aos direitos fundamentais nela relacionados”. O acórdão da 11ª Câmara Cível do TJ-RS foi lavrado na sessão do dia 1º de abril.
Fonte: conjur.com.br

Com transporte gratuito, cadeirante retoma tratamento após cinco anos

Impossibilitada de andar longas distâncias e com dores frequentes, a cadeirante Cáren Pereira Fischer, de 36 anos, viu o tratamento evoluir depois que conseguiu ingressar em um programa municipal de Curitiba que a leva para consultas médicas e para sessões de fisioterapia.
Ter como fazer esse deslocamento representa uma injeção de ânimo e faz com que Cáren tente novamente construir uma vida profissional. “Abre o horizonte da gente. Tendo melhor qualidade de saúde você consegue acreditar que pode melhorar”, comentou.
Aos dois meses de idade, Cáren foi diagnosticada com poliomielite. A doença, também conhecida como paralisia infantil, por si só, já acarreta em problemas motores. Todavia, a situação de Cárem ficou ainda mais delicada com a descoberta tardia de uma hidrocefalia, que é o acúmulo de líquido no cérebro.
Normalmente, a doença provoca inchaço na cabeça do bebê, entretanto, isso não ocorreu com Cáren. Ela sentia fortes dores de cabeça, e a doença foi descoberta quando a curitibana tinha 30 anos.
“Os médicos ficaram surpresos de eu não ter tido nenhum problema, comprometimento cognitivo”, disse.
Dentro de casa, Cáren consegue se mover, mas, para sair, a dificuldade aumenta, e ela precisa de cadeira de rodas.
“Dentro de casa eu consigo me locomover apoiando-me na mobília porque eu conheço onde fica cada coisa. Vou me virando, tomo banho sozinha… Essas coisa eu consigo fazer, com um pouco mais de dificuldade, mas consigo fazer”.
Com dificuldade financeira e com a mãe com diversos problemas de saúde, Cáren precisou suspender o tratamento de fisioterapia por cinco anos sem fisioterapia, acentuando os problemas motores e também as dores musculares. Como a prefeitura só dava o transporte para as consultas médicas, o tratamento físico ficou comprometido.
“Nem em casa eu estava conseguindo me mover porque tinha muita dificuldade, muita dor”, lembrou Caren.
A volta às sessões de fisioterapia ocorreu em 2013, quando começou o Programa Acesso, da Prefeitura de Curitiba.
Semanalmente, um micro-ônibus pega Cáren em casa, a leva para a clínica e depois a deixa em casa. O mesmo ocorre para o acompanhamento neurológico e ortopédico, que se dá por meio de consultas agendadas a cada quatro meses.

“Antes era só atendimento médico mesmo [que a prefeitura proporcionava], e fisioterapia nem pensar. Uma vez por semana já ajuda e nós temos orientação para fazer alguns exercícios em casa. E outra situação quando você é orientado”.
Cáren avalia que a abrangência do programa deve ser maior porque, de acordo com ela, não tem atendido toda a demanda. Além disso, ela comenta que até por haver poucos ônibus, às vezes, é necessário trocar horário de consultas. Nada disso, todavia, na visão dela, compromete o benefício que o programa proporciona para as pessoas que necessitam de ajudar.
O futuro
Dia a dia, Caren sente as dores diminuírem e vai ganhando um pouco mais de autonomia para se locomover em casa. Isso faz com que ela volte a acreditar no sonho de ser advogada, que por um tempo ficou em segundo plano.
No ano retrasado, Caren conseguiu uma bolsa de 50% para cursar Direito. O desconto, porém, não foi suficiente e ela não pode arcar. Agora, ela que fazer um curso preparatório para o vestibular. Caso não seja possível fazer a faculdade de Direito, ela já tem segunda opção: Ciências Sociais.
Ela ainda deixa uma sugestão para os agentes políticos. Cáren acredita que a iniciativa deveria ser estendida para a área de educação e, desta forma, proporcionar o deslocamento dos cadeirantes adultos para escolas, cursos e universidades.
“Isso seria para o deficiente acreditar que ele pode melhorar na saúde e que pode expandir o seu conhecimento, ter uma profissão”.
O programa
De acordo com a Prefeitura de Curitiba, nestes dois anos do Programa Acesso, foram realizados 14 mil atendimentos com 746 usuários cadastrados. Cada um dos nove ônibus do programa atende, em média, cem usuários por mês.

Fonte: G1
caren

sexta-feira, 10 de abril de 2015

Feira de inclusão tem acessório que 'turbina' cadeira de rodas

Um dispositivo eletrônico que "turbina" cadeiras de rodas manuais e as transforma em motorizadas, atingindo até 20 km/h, é uma das sensações da Reatech (feira de tecnologias em reabilitação, inclusão e acessibilidade).
A exposição foi aberta nesta quinta (9), no São Paulo Expo, na rodovia dos Imigrantes, em São Paulo.
Jorge Araujo/Folhapress
Exibição de equipamento acoplado a cadeira de rodas
Exibição de equipamento acoplado a cadeira de rodas
O "Firefly" é importado dos EUA, tem custo médio de R$ 9.000 e dá autonomia para um cadeirante circular com mais agilidade e menos esforço físico com os braços.
"O equipamento é uma revolução na vida das pessoas com deficiência porque dá mais liberdade e permite um deslocamento mais rápido e seguro para atividades próximas de casa", diz o empresário e importador Paulo Cesar Marinho Fernandes.
A "ajuda eletrônica" funciona com energia de uma bateria recarregável, conta com farol, buzina e marcadores de velocidade e de nível de carga restante.
A Prefeitura de São Paulo estuda a adoção da invenção nos parques da cidade.
Como ele se acopla de maneira rápida e prática em qualquer cadeira de rodas, poderá servir para otimizar passeios de pessoas com mobilidade reduzida nas áreas públicas da cidade.
DÓLAR
Como parte dos equipamentos tecnológicos de assistência a quem não anda, não vê ou não escuta é importada e tem preços baseados no valor do dólar, na Reatech deste ano as cifras estão assustando os consumidores.
O "prodigi", uma espécie de escâner de última geração que transforma as palavras em voz e também pode ampliar dezenas de vezes o tamanho das letras, ajudando pessoas de baixa visão, é comercializado por R$ 11,5 mil.
O modelo inclui um tablet com um suporte que pode ser desacoplado da base e ser transportado, com os textos previamente escaneados, para qualquer lugar.
Uma cadeira especial de higiene, com vários níveis de inclinação e ajustes, usada principalmente por pessoas com restrições severas de movimento e que necessitam de apoio, sai por R$ 12 mil.
"Artigos de tecnologia são extremamente caros devido à carga tributária. Com a desvalorização do real, o acesso ficará ainda mais difícil e levará a uma retração no setor", diz Robert Mortimer, da Laramara (Associação Brasileira de Assistência à Pessoa com Deficiência Visual).
A feira, que conta com exposição de 300 marcas, além de conferências, atividades esportivas e culturas e oficinas, tem entrada gratuita e vai até o domingo (12).