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domingo, 31 de março de 2013

Só 5% das crianças com deficiência que entram na escola chegam ao ensino médio


Professores despreparados e escolas sem acessibilidade arquitetônica e pedagógica estão entre as principais causas da evasão escolar entre alunos com algum tipo de deficiência – bem superior que a dos demais. Dados de 2010 do Censo Escolar doMinistério da Educação (MEC)Site externo. mostram que havia 69.441 dessas crianças matriculadas no ensino infantil (0 a 5 anos) oferecido em escolas especiais e regulares. No ensino fundamental (1° ao 9º ano), eram 522.978. Já no ensino médio o número era drasticamente menor: 28.667.
“A queda na taxa de matrículas indica que a qualidade da educação é ainda menor para essa população, fazendo com que a exclusão e a evasão sejam as maiores”, disse Enicéia Gonçalves Mendes, coordenadora do programa de extensão em formação continuada daUniversidade Federal de São Carlos (UFSCar)Site externo. e presidenta da Associação Brasileira de Pesquisadores em Educação EspecialSite externo..
Segundo ela, embora já existam leis que determinam a adequação de espaços públicos às diferentes necessidades, a falta de acessibilidade ainda é um grande problema. Dados do MEC mostram que das mais de 146 mil escolas de ensino fundamental, apenas 35 mil estavam adaptadas na época do levantamento, sendo que 29 mil não tinham sequer sanitário adequado e 4.600 não tinham nenhuma de suas dependências adaptadas.
Imprescindíveis para atender às necessidades básicas desses estudantes, a construção de rampas, vias de acesso, banheiros adaptados e a instalação de elevadores são insuficientes. "Há ainda barreiras atitudinais (atitudes baseadas na desinformação, no preconceito), obstáculos sociais e pedagógicos que dificultam o aprendizado”, disse.
Entre os obstáculos pedagógicos ela destaca a formação precária dos professores, geralmente em cursos à distância com muitos problemas estruturais – que dificulta a educação de todos os alunos –, as turmas numerosas, a falta de auxiliares em sala de aula também treinados adequadamente e deficiências nos currículos e nos materiais didáticos. “A criança passa 5 horas por dia, 5 dias por semana na sala de aula, mas encontra barreiras. O ensino não é adaptado às suas necessidades, o professor não sabe como ajustar o ensino àquela realidade e ela acaba não se beneficiando desse ensino em classe comum.”
De acordo com Enicéia, em países com políticas mais avançadas os professores do ensino regular têm formação adequada e trabalham em dupla com professores especialistas em ensino especial, em salas que contam com todos os recursos, com excelentes resultados no aprendizado.
Outro entrave ao desenvolvimento escolar é o uso inadequado de tecnologias criadas para beneficiar o aprendizado dos estudantes com deficiência. A professora explicou que além de incentivar as matrículas desses alunos no ensino regular – que devem frequentar cursos específicos no contraturno –, o MEC tem financiado recursos multifuncionais para escolas com alunos com deficiência matriculados. Na prática são salas com mobiliário e materiais pedagógicos especiais, como lupas, calculadora sonora, caderno de pauta ampliada, engrossadores de lápis e pincéis, suporte para livro, tesoura adaptada, programas de computadores, brinquedos e outras ferramentas para dar suporte ao processo de aprendizado.
No entanto, conforme Enicéia, nem sempre esse serviço funciona como deveria. Muitas vezes o atendimento é de no máximo duas horas por semana, tempo insuficiente para satisfazer as necessidades de crianças com atrasos graves de desenvolvimento. “Antes de ser alfabetizada, de ir para uma classe comum, uma criança surda tem de desenvolver a linguagem desde pequenina; assim como tem de aprender libras aquela que não fala”, disse.
Há ainda um outro complicador: como os serviços públicos de saúde e educação não oferecem atendimento para a estimulação precoce – emprego de diversas técnicas e terapias que atenuam limitações de muitas deficiências –, esses estudantes já chegam defasados numa escola regular cheia de problemas. "Se houvesse esse trabalho desde os primeiros meses de vida, uma criança com paralisia cerebral ou deficiência física severa já poderia estar usando recursos de tecnologia assistida, computadores especiais, e teria condições de ser alfabetizada. No entanto, em geral a criança só vai ter acesso quando entrar numa escola equipada com esses recursos e estará defasada em relação aos colegas."
Para Enicéia, os alunos que chegam ao ensino médio são grandes vitoriosos que aprenderam sozinhos, sem o apoio necessário. Não é à toa que depois da defasagem e de seguidas reprovações a maioria das crianças com deficiência acaba em salas do Educação de Jovens e Adultos (EJA) – isso quando não abandona a escola.

Foto: Rosângela Machado / MEC

sábado, 30 de março de 2013

Menos preconceito ajuda pessoas com Down a ter vida amorosa plena


Samanta Quadrado, 25, está investindo aos poucos em um novo relacionamento, iniciado há seis meses. Depois de terminar um namoro de quatro anos, ela quer ir com calma.  "Estamos nos conhecendo", conta.  Samanta mora em São Paulo e está "ficando" com carioca Breno Viola, um dos atores do filme "Colegas", de Marcelo Galvão.
Eles se conheceram na pré-estreia do filme, no Rio de Janeiro, em setembro do ano passado. Desde então, se encontram quando é possível e conversam pelo Skype. "Meus pais sempre apoiam meus namoros. Posso conduzir minha relação sozinha, tenho autonomia", explica. Ela trabalha como auxiliar administrativo em uma editora, frequenta grupos de apoio para pessoas com Down e tem planos de morar sozinha daqui a dois anos: "Já tive muitas conquistas, quebrei muitas barreiras. Será mais uma delas", diz.
Samanta faz parte de uma geração de pessoas com Down que cresceu mais distante do preconceito e consegue ver o futuro em condições mais igualitárias. O avanço da medicina e o melhor conhecimento das peculiaridades da síndrome permitem que esses jovens estudem, trabalhem e se relacionem mais.
"Percebemos um aumento no número de pessoas com Down que namoram, têm umavida social boa. Há mais esclarecimento da sociedade, as famílias permitem mais e existem mais oportunidades", afirma o geneticista Zan Mustacchi, um dos maiores especialistas na síndrome de Down no Brasil.

O nível mais aprofundado de informação sobre a síndrome reflete até na expectativa de vida, que, em 1929, era de nove anos, em média. Hoje, a previsão é de 60 anos.

"Por tudo isso, temos de pensar que eles têm direito a uma vida plena. E essa vida inclui a afetividade e sexualidade. Vejo que ainda existe resistência nas famílias em enxergar que os filhos, embora tenham uma deficiência, devem ser livres para se relacionar", diz a advogada Maria Antônia Goulart, coordenadora do Movimento Down. "Parece que, quando o filho tem uma deficiência intelectual, surge a certeza nos pais de que ele não terá vida sexual. Até pais mais progressistas negam isso".
Mas nem sempre a vida afetiva é perfeita –regra que vale para todos. Pedro Brandão Carrera, 18, sempre estudou em escola regular e se apaixonou por meninas de sua classe sem ser correspondido. Voltava de baladas sem beijar na boca, apesar de paquerar bastante.  "Ele chegava em casa chateado, dizendo que não tinha ficado com ninguém", conta a mãe Ana Cláudia Brandão.
Há um ano, conheceu a namorada em um grupo de jovens com deficiência intelectuale está apaixonado. "Sou um cara romântico, preparo declarações de amor para ela", conta.

Colaboração dos pais

Ana Cláudia conta que colabora para que o namoro do filho progrida, por exemplo, levando o casal ao cinema. "Nós, os pais, não sabemos se eles veem o filme ou ficam se beijando", diz. "Eles precisam que a gente leve e busque. Nesse ponto é mais complicado, porque os pais devem dar uma força para que o namoro dê certo. As descobertas perdem um pouco da naturalidade", afirma.

Se a evolução do namoro é monitorada, ao menos os planos podem ser feitos a dois. Pedro deseja se casar com a namorada depois que terminarem a faculdade. Ele quer ser chef de cozinha e abrir um restaurante de massas. "Adoro cozinhar e faço um macarrão ótimo".

Diferentes?

desejo e a vontade de estar com alguém é o mesmo em todos os jovens. "Tenho um filho adolescente sem a síndrome e percebo que suas questões são as iguais às dos jovens com Down que acompanho no grupo", diz Maria Antonia.

O desenvolvimento da sexualidade ocorre na mesma época, mas nem sempre o amadurecimento emocional acompanha.  "Pessoas com Down podem extrapolar e ir além de situações palpáveis, acreditando que é possível ter uma relação com quem não gosta delas ou com um artista. Acreditam nisso de forma ingênua", diz Zan Mustacchi.

Por isso, a orientação da família é fundamental, não só para evitar decepções como para diminuir riscos de abusos. "Quando o assunto não é tratado, a pessoa com Down perde o referencial. Tudo aquilo que não é dito é fantasiado e isso tende a se distanciar do que se espera no trato social", diz Goulart.

Os jovens com Down também precisam aprender sobre prevenção de doençassexualmente transmissíveis e da gravidez. As chances de concepção de um casal em que ambos têm Down é de 80%, segundo Zan Mustacchi. Quando um dos parceiros não tem a síndrome, o número cai para 50%. Homens com Down podem ser inférteis, mas não é regra. "O fato de haver mais homens com fertilidade reduzida do que férteis não quer dizer que não há possibilidade de gravidez", diz o geneticista.
 

Fonte: Mulher UOLSite externo.
Foto: Getty Images

sexta-feira, 29 de março de 2013

Atletas com deficiência participam da Meia Maratona Internacional de São Paulo


No dia 17 de março, acontece a 7ª edição da Meia Maratona Internacional de São Paulo, que reúne atletas do mundo todo na disputa por medalhas. Dois membros da ADD/Fast Wheels, equipe masculina de atletismo da  Associação Desportiva para Deficientes (ADD)Site externo., participam do evento, que tem categorias especiais para pessoas com deficiência.

Jaciel Paulino, considerado o segundo melhor velocista do Brasil e campeão da última edição da Maratona Internacional de São Paulo, volta a competir no Brasil após a quarta vitória na São Silvestre. O atleta, que venceu a última edição da Meia Maratona, com o tempo de 1h4min58seg, disputará a prova em busca de um novo recorde.

Além de Jaciel, Carlos Neves, também da equipe ADD/Fast Wheels, participa da competição, que tem largada prevista para as 7h30. O início e a chegada da Meia Maratona Internacional de São Paulo serão na Praça Charles Müller, s/nº, em frente ao Estádio do Pacaembú.

Foto: Getty Images

quinta-feira, 28 de março de 2013

Irregularidades em calçadas de Maceió tornam caminhada um desafio


Andar pelas calçadas de Maceió (AL) Site externo.é um verdadeiro desafio. Se for um idoso, cadeirante ou uma mãe com um carrinho de bebê, a situação fica ainda pior. Os obstáculos são muitos. Desde buracos até canteiros de plantas que deveriam "enfeitar" a calçada, mas acabam se tornando um empecilho para o pedestre.
funcionária pública Viviane Gonçalves não quis mais saber de dirigir e resolveu andar a pé depois que se aposentou. Ela não aguentava mais o trânsito, mas diz que caminhar pelas calçadas de Maceió é muito difícil.
"O único lugar que dá para andar tranquilamente na cidade é na orla da Jatiúca, Ponta Verde e Pajuçara, no resto é quase impossível. As ruas são todas irregulares, vira e mexe eu tenho que desviar de um buraco ou até mesmo de bueiros destampados", conta.
Essas são as mesmas reclamações da empresária Geonise Silva. "Além dos buracos e do desnível das calçadas, tem os carros que usam o passeio como estacionamento. A gente acaba indo para o meio da rua para desviar dos veículos", diz.
A garçonete Denise Lima diz que já tropeçou várias vezes nas calçadas cheias de buracos da cidade e tem que tomar muito cuidado para não se machucar. "Tem umas que são muito mais altas que as outras e na hora que você vai atravessar a rua é fácil cair", complementa.
Ao contrário do que muita gente imagina, a responsabilidade de cuidar e preservar a calçada é de cada proprietário, seja de ponto comercial, casa ou edifício.
Prefeitura tem o dever de fiscalizar, mas o secretário-adjunto da Superintêndencia Municipal de Controle do Convívio Urbano (SMCCU)Site externo., Alfredo Gazzaneo, diz que o número de funcionários é insuficiente para fiscalizar toda a cidade. Ele diz que são 30 servidores para fiscalizar várias áreas, inclusive as condições das calçadas.
Mas a população pode fazer a sua parte e, além de cuidar da sua calçada, denunciaraquele que não cuida. Basta ligar para o Disque Denúncia da SMCCU através do número (82) 3315-4747.
Quem não cuidar da calçada pode ser notificado pela Prefeitura. E, se não fizer os reparos no prazo estipulado, o "dono" do passeio pode ser multado. O valor da multa varia de acordo com cada irregularidade.
Para Gazzaneo, a responsabilidade de construir e manter os passeios deveria ser do município.

"Se nós fizéssemos o trabalho e a manutenção, poderíamos padronizar todo o passeio, tornando-o acessível a todas as pessoas. Cobraríamos o valor do proprietário em uma taxa extra ou no próprio IPTU", diz.
Mas o secretário-adjunto admite que, para isso acontecer, levaria tempo e precisaria de um projeto de lei.

Fonte: G1 / ALSite externo.

quarta-feira, 27 de março de 2013

CAT oferece 400 vagas para pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida


Centro de Apoio ao Trabalho (CAT), da Secretaria Municipal do Trabalho e do EmpreendedorismoSite externo. da Cidade São Paulo (SP)Site externo., tem obtido bons resultados na recolocação da pessoas com deficiência por meio doPrograma Inclusão Eficiente. Um dos objetivos é promover ações que contribuam para a inclusão profissional das pessoas com deficiência
Para operador de supermercados há 104 vagas, sendo o salário mais alto oferecido para este cargo de R$ 922,00. As empresas exigem do candidato o ensino fundamental incompleto ou completo.
Outra boa oportunidade para profissionais com deficiência e mobilidade reduzidasão as vagas com superior completo. Há 10 vagas para pedagogo com salário de R$ 2.000,00. Também há duas vagas para pós-produtor de televisão e vídeo e duas para assistente de operação de equipamento de produção para televisão e produtora.
Os interessados que desejarem se cadastrar no CAT devem apresentar RG, CPF, carteira de trabalho e número do PIS. É desejável a apresentação de laudo médico. Podem também enviar currículo para eficientes@prefeitura.sp.gov.br.
O CAT também oferece apoio às empresas no recrutamento e seleção do profissional com deficiência. As equipes são especializadas em legislação, tecnologias assistivas, mapeamento de cargos, classificação das deficiências, laudo médico, etc. As empresas interessadas em cadastrar vagas devem entrar em contato pelos telefones 3397-1585 ou 3397-1584.
Informações complementares estão disponíveis no site da Prefeitura de São PauloSite externo. e na Central de Atendimento ao Munícipe, pelo telefone 156. É importante saber que a quantidade de vagas veiculadas pela Secretaria Municipal do Trabalho e do Empreendedorismo pode sofrer alterações conforme a procura e o preenchimento dos cadastros.
Fonte: Portal da Prefeitura de São PauloSite externo. (Solange Borges)

terça-feira, 26 de março de 2013

Caravana da Acessibilidade terá Mutirão do Emprego (SP)


No dia 22 de março, a Secretaria dos Direitos da Pessoa com Deficiência do Governo do Estado de São PauloSite externo. inicia a 4ª edição da Caravana da Inclusão, Acessibilidade e Cidadania em Bebedouro (SP)Site externo. e, a partir daí, em mais nove regiões paulistas. A caravanaconsiste em uma série de encontros, com o objetivo de debater com prefeitos, vereadores e membros da sociedade civil, os direitos das pessoas com deficiência, que incluemeducação inclusiva, trabalho, cidadania, reabilitação, mobilidade e turismo acessível.
Neste ano, declarado pela 22ª Cúpula Iberoamericano como Ano da Inclusão das Pessoas com Deficiência no Mercado do Trabalho, a Secretaria Estadual do Emprego e Relações do Trabalho se junta à iniciativa e realiza o “Mutirão do Emprego”.

Durante o seminário, segundo informa o presidente da União dos Vereadores do Estado de São Paulo (Uvesp), Sebastião Misiara, serão disponibilizadas carteiras de trabalho para os interessados no primeiro emprego. A secretaria fará o levantamento de vagas junto às empresas na cidade do evento e imediatamente encaminhará a pessoa com deficiência aos interessados.

A secretária Linamara Rizzo Battistella, da Secretaria dos Direitos da Pessoa com Deficiência, comemorou a inserção desse item do emprego na caravana, cujos resultados têm sido altamente positivos no Estado. “Hoje há um novo olhar nos municípios para a deficiência”, disse a titular da Pasta.

Para Misiara, o apoio dos prefeitos e vereadores têm sido importante para que a sociedade civil compreenda a necessidade da inclusão em todos os setores da atividade humana.

SERVIÇO:
4ª Caravana da Inclusão, Acessibilidade e Cidadania
Data: 22 de Março – sexta-feira
Horário: das 09h às 13h
Local: IMESB – Rua Nelson Domingues Madeira n. 300 – Jardim Eldorado – Bebedouro (SP)
Inscrições: gratuitas, no local

Fonte: segs.com.brSite externo.

segunda-feira, 25 de março de 2013

Ato público festeja Dia do Direito das Pessoas com Deficiência no Piauí


Conselho Municipal dos Direitos da Pessoa com Deficiência – CONADE realiza no dia 22 de março, às 8h da manhã, na Praça Rio Branco, emTeresina (PI)Site externo.ato público para comemorar oDia Municipal dos Direitos da Pessoa com Deficiência. O ato deve reunir mais de 1000 mil pessoas na praça. A ação conta com participação de 13 entidades representativas de pessoas com deficiência e apoio da Secretaria Municipal do Trabalho, Cidadania e Assistência Social – SEMTCAS e Instituto Comradio do Brasil
Segundo o presidente do CONADE-TE, professor Antenilton Marques, o ato público será um momento importante para refletir sobre os direitos da pessoa com deficiência. “No dia 22, iremos homenagear entidades e reivindicar ações efetivas de políticas públicas para as pessoas com deficiência, principalmente na mobilidade urbana, saúde e educação. Não queremos favor, mas queremos que os nossos direitos sejam reconhecidos e respeitados pelos cidadãos e cidadãs”, disse o presidente.
Piauí é o terceiro estado brasileiro com maior população de pessoas com deficiência, proporcionalmente. Ao todo, 17,63% dos piauienses possuem algum tipo de deficiência. No Brasil, cerca de 24,6 milhões de pessoas, ou 14,5% da população apresentaram algum tipo de incapacidade ou deficiência. Os dados são do Censo de 2000, divulgados peloInstituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)Site externo..
Programação:
8:00h - Solenidade de Abertura
8:30h - Apresentação do Coral Nova Visão
9:00h - Manifestações Publicas  - CONADE-TE e entidades de pessoas com deficiência;
10:00h - Apresentações artísticas
10:30h - Serviços da prefeitura de Teresina através das secretárias municipais:
            - SEMTCAS
            - Fundação Municipal de Saúde
11:30h – Encerramento das atividades

domingo, 24 de março de 2013

Petrópolis (RJ) faz recadastramento para transporte de pessoas com deficiência


Após dois meses de serviço paralisado, a prefeitura de PetrópolisSite externo.,Região Serrana do Rio de Janeiro, voltou a oferecer o transportepara pessoas com deficiência. Agora um novo cadastro é feito para ver quantas pessoas no município precisam do serviço. Quem precisa de auxílio no transporte deve ir à Secretaria Municipal de Saúde Site externo.com todos os documentos do paciente.
No início dessa semana, a administração do município disponibilizou um veículo que leva e busca Suzana, de 12 anos, para fazer tratamentos. Sem transporte, a jovem, que tem paralisia cerebral, não fez fisioterapia durante o período de interrupção do serviço, tratamento essencial o desenvolvimento de suas habilidades motoras.
Desde dezembro do ano passado, o carro que fazia o transporte, deixou de funcionar. O contrato com a empresa não foi renovado e pacientes estavam perdendo consultas e tratamentos. O secretário de saúde diz que o recadastramento é necessário porquehouve registro de fraudes no auxílio-transporte na última gestão. A associação pró-deficiente diz que existe uma fila de espera de 500 pessoas com algum tipo de deficiência, que precisam de transporte.
Fonte: G1Site externo.

sábado, 23 de março de 2013

Empresário de Sorocaba doa prótese para ciclista atropelado em São Paulo


Um empresário de Sorocaba (SP) Site externo.vai doar uma prótese para o limpador de vidros David Santos de Souza, de 21 anos, que teve o braço direito amputado depois de ser atropelado na Avenida Paulista, na manhã do último domingo (10).
O caso, que teve repercussão nacional, comoveu Nelson Nolé, que tem uma empresa especializada em próteses ortopédicas há 46 anos na cidade. “Para mim, é o absurdo dos absurdos. O que eu puder fazer para ajudar, vou fazer”.
O empresário diz que irá até o hospital para avaliar que tipo de prótese será usada. “Temos que analisar quais foram os danos causados e o que restou do braço dele, para então saber qual sistema vamos utilizar”, explica o Nelson.
Especialistas da empresa devem visitar o ciclista ainda nesta quinta-feira (14), para que o processo de avaliação seja realizado.
Nelson conta que 30% do que produz é doado. “Nós escolhemos pessoas que não têm condições de pagar pelas próteses. Neste caso, não poderia ser diferente, já que foi uma brutalidade”, afirma o empresário, que diz ter recebido centenas de ligações de pessoas que gostariam de ajudar o rapaz.

Avaliação 

Segundo Nelson, as análises para a escolha da prótese são ortopédicas e também psicológicas. Só depois de entender o quadro clínico do paciente será possível concluir se todos os movimentos serão recuperados.
"Nós ainda temos pouca informação sobre o nível da amputação. A partir disso, saberemos qual será a melhor prótese para o jovem”, explica Nelson. Entre os sistemas desenvolvidos pela empresa estão o biônico, com comando cerebral, e o eletrônico.
Entenda o caso
ciclista David Santos de Souza foi atropelado no início da manhã deste domingo (10), na Avenida Paulista, região central da cidade. De acordo com a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), o acidente ocorreu por volta das 5h30, no sentido Paraíso, próximo ao Metrô Brigadeiro. Com o acidente, o braço direito do ciclista foi amputado.
O estudante de psicologia Alex Siwek, que atropelou David e jogou seu braço em um córrego, está detido no Centro de Detenção Provisória 2 do Belém, na Zona Leste. Um pedido de liberdade provisória do motorista foi enviado à Justiça na segunda-feira (11). Na terça-feira (12), porém, o juiz Alberto Anderson Filho emitiu parecer em que diz que o jovem não deve responder por tentativa de homicídio doloso por estar dirigindo sob influência de álcool.
De acordo com o Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP)Site externo., o pedido de liberdade provisória para o motorista não chegou a ser analisado pelo juiz do Tribunal do Júri, que considerou que o caso não era de sua competência. O pedido será redistribuído peloDepartamento de Inquéritos Policias (Dipo) a um juiz comum.
Fonte: G1 Site externo.

sexta-feira, 22 de março de 2013

Faculdade abre inscrição para curso de Libras


Universidade Guarulhos (UnG) Site externo.em Guarulhos (SP), está com as inscrições abertas para o curso de extensão em Língua Brasileira de Sinais (Libras). Os interessados devem se inscrever na Secretaria-Geral do Campus Guarulhos-Centro da Universidade. Desegunda a sexta-feira, o horário de atendimento é das 9h às 21h; e aos sábados, das 9h às 15h. É preciso apresentar originais e cópia do RG e CPF. O prazo encerra-se em 20 de março.
O módulo em oferta é o básico. As aulas serão ministradas aos sábados, das 9h às 13h, no Campus Guarulhos-Centro. O início das aulas será em 23 de março. 
O investimento é de R$ 200 por módulo. Alunos regularmente matriculados na graduação da UnG têm 30% de desconto. As vagas são limitadas. Alunos que cumprirem 75% da carga horária de 60h serão certificados.
Serviço
Inscrições para o curso de Libras: até 20/03
Local: Secretaria-Geral do Campus Guarulhos-Centro – Praça Tereza Cristina, 88, Centro, Guarulhos (SP). 

quinta-feira, 21 de março de 2013

Menina com deficiência auditiva começa a ouvir após receber implante de dispositivo eletrônico no RS


Em uma sala de espera do Hospital Santa Clara, na Capital, a dona de casa Vera Lucia Ferreira de Lima, 40 anos, deliciava-se com uma dúvida: que palavras gostaria que a filha ouvisse ao abandonar a surdez total? Entre tantos apelidos afetuosos, “amor”, “amor de mãe”, “coração” ou “tuti”?

Primeira paciente a receber um implante coclear bilateral simultâneo no Rio Grande do Sul, Francielly, aos dois anos e meio, escutou a voz e o choro dos pais na quarta-feira pela manhã.

Um mês depois da cirurgia que permitiu a colocação dos dispositivos eletrônicos a partir de incisões atrás das orelhas, a família de Uruguaiana voltou a Porto Alegre para a ativação do implante. A fonoaudióloga Márcia Kimura, vinda de São Paulo especialmente para esse procedimento, programou os eletrodos para funcionar, observada por uma atenta equipe do Ambulatório de Otorrinolaringologia. Recepcionou Francielly com um coala de pelúcia usando dois aparelhos auditivos.

— Que lindo o seu “papapá” novo. Você viu o “papapá” do coala? Igual ao seu — comentou Márcia, batizando com uma alcunha mais simpática o processador de som.

Há crianças que choram ou se inquietam quando o implante coclear é acionado – para quem vive no silêncio completo, o contato inicial com os sons pode parecer assustador. Ao ouvir os ruídos de teste emitidos por um programa de computador, Francielly, que tem uma deficiência auditiva profunda diagnosticada nos primeiros meses, levou a mão imediatamente ao ouvido esquerdo. Logo cobriu o rosto com as duas mãos, a boca aberta em um biquinho, como se demonstrasse o espanto provocado pela novidade.

— Está ouvindo? — perguntou o pai, o militar aposentado Nilton Sertório Garcia Escobar, 59 anos, em lágrimas, segurando-a no colo.

Francielly apontava com o dedo o próprio ouvido. Márcia avisou que o microfone passaria a captar os sons do ambiente. Olhou para Vera, sinalizando que chegava o momento que a mãe aguardara em ansiosa expectativa.


— Oi, coração — saudou Vera, tirando fotos.

Francielly traduziu o estranhamento em tranquilidade. Apontava com o dedo o próprio ouvido, depois o ouvido do pai, fazia “sim” movimentando a cabeça, respirava fundo. Segundo a fonoaudióloga, mesmo se tornando agora capaz de escutar, ela ainda não consegue fazer a associação entre as palavras e os seus significados – terá que aprender, como qualquer criança, a dar nome aos objetos e às pessoas que a cercam.

— Hoje ela nasceu auditivamente — definiu Márcia.

A primeira suspeita de comprometimento da audição surgiu no segundo mês de vida. Vera preparava o almoço, e Francielly repousava no bebê-conforto, a pouca distância. Num descuido, a mãe deixou a tampa de uma panela de ferro cair no chão. Apesar do estrondo, a filha não esboçou qualquer reação. Seguiram-se outros episódios que aumentaram a desconfiança, como o dia em que a menina dormiu o tempo inteiro, imperturbável, durante uma festa de aniversário que teve queima de fogos de artifício.

Aos três meses, o teste da orelhinha, que deveria ter sido aplicado imediatamente após o parto, indicou alterações, e exames subsequentes comprovaram a surdez. Um dos ouvidos mantinha um resquício de audição, capaz de registrar apenas barulhos em volume altíssimo. Vera diz que a filha jamais atendeu a um chamado. Francielly chegou a usar um aparelho externo, mas, com um ano de idade, a perda já era total.

— A perspectiva de a minha filha viver em silêncio a vida inteira era terrível — conta Nilton, emocionado ao lembrar o dia em que ela, ao final do culto na igreja que frequentam, dirigiu-se até um piano e pressionou as teclas, produzindo um arremedo de canção que não conseguia captar.

Próximo passo, aulas na Turminha do Pernalonga

Durante o período de avaliações médicas e tentativas de obter a cobertura completa do plano de saúde para o implante – dos R$ 177 mil totais, Nilton terá de arcar com R$ 35 mil, parcelados em 10 anos –, a família adaptou a linguagem. O casal e os filhos dos relacionamentos anteriores de ambos desenvolveram códigos para integrar a caçula na rotina.

Há gestos para representar as atividades mais comuns: comer, beber suco, tomar banho. Francielly aperfeiçoou a gramática doméstica, indo além do be-a-bá dos sinais: mostra a palma da mão, pedindo que o interlocutor aguarde, e manda beijos ao executar alguma traquinagem que certamente receberá o olhar reprovador dos pais. Afeita ao convívio com os demais, interagindo sem constrangimento por meio de balbucios, Francielly sempre provoca a curiosidade dos adultos.

— Por que ela não fala? A minha filha fala de tudo — questionou uma mãe na pracinha, certa vez, iniciando um diálogo que se repete em outras ocasiões.

— Ela não escuta, mas ela vai escutar — respondeu Vera.

A dona de casa antecipa o próximo foco da curiosidade alheia: os acessórios que compõem a parte externa do implante coclear, visíveis sobre as orelhas e o couro cabeludo. Busca dicas de adaptação e até alguns truques em fóruns de discussão na internet, mas garante não se importar.

— Todo mundo fala e a sua filha não fala. Dói, né? Eu sei que a deficiência nunca vai deixar de existir, mas ela vai ter uma chance — comemorou a mãe.

Depois da regulagem, a família recebeu orientações sobre a manutenção do aparelho, que será retirado na hora do banho e de deitar. A próxima consulta deve ser realizada em até três meses.

— No início, orientava-se colocar o implante somente em um ouvido. Nos últimos cinco anos, os estudos mostram que as crianças têm um desenvolvimento muito melhor quando o implante é bilateral. Uma coisa é enxergar com um olho, outra é enxergar com os dois olhos — comparou Maurício Schreiner Miura, coordenador do Programa de Implante Coclear da Santa Casa. — Foi um sucesso. Ela vai ter uma vida normal — acrescentou o otorrinolaringologista que acompanha a paciente.

Antes de seguir para a rodoviária, onde o trio tomaria um ônibus para as nove horas de viagem até a Fronteira Oeste, Vera listou os planos mais imediatos para Francielly: o início das aulas na escola infantil Turminha do Pernalonga, na segunda-feira, brincadeiras no pátio com os cachorros Bidu e Lobo, sessões dos desenhos animados preferidos, com os personagens Pica-pau e Bob Esponja. Logo mais, um curso de balé, para o qual a malha rosa e a saia rodada já foram compradas – Francielly adora dançar.

— Agora ela vai ouvir música e o som dos passarinhos — disse a mãe.

quarta-feira, 20 de março de 2013

Daniel Dias ganha o troféu Laureus 2013


O  nadador Daniel Dias, 24, foi eleito o Melhor Atleta com Deficiência no ano de 2012 peloprêmio LaureusSite externo. – considerado oOscar do esporte mundial – na noite desta segunda-feira, 11/02. Ele disputou o prêmio com grandes nomes do paradesporto que se destacaram durante osJogos Paralímpicos de Londres-2012. Entre os quais, figurava ovelocista brasileiro Alan Fonteles.
Pela primeira vez no Brasil, o Laureus 2013 teve como palco o Rio de JaneiroSite externo.,cidade sede da abertura da Copa do Mundo de 2014 Site externo.e dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos de 2016. Repleta de estrelas do esporte mundial, a premiação aconteceu no Teatro Municipal.
“Estou muito feliz. Tenho que agradecer primeiramente a Deus, meus pais, minha esposa, meus patrocinadores. É difícil falar o que esse prêmio significa. Ainda tenho muito a dar ao esporte. Consegui as seis medalhas de ouro com recorde mundial e todas graças a muito treino, dedicação, determinação nos meus objetivos. Eu queria fazer história em 2012 e graças a essas seis medalhas eu entrei para a história do esporte paralímpico brasileiro e mundial”, disse Daniel, emocionado.
O nadador possui agora dois Laureus. O primeiro foi conquistado em 2009, pelasnove medalhas conquistadas em sua estreia nos Jogos Paralímpicos, em Pequim-2008. Concorreram, também, o italiano ex-piloto de Fórmula 1 e duas vezes medalhista de ouro no ciclismo paralímpico em Londres-2012, Alex Zanardi; o britânico David Weir, que conquistou quatro ouros no atletismo; a velocista Johanna Benson, que ganhou a primeira medalha de ouro da Namíbia; e o jogador de basquete Patrick Anderson, que deixou a aposentadoria ser campeão paralímpico com o Canadá.
A primeira edição do Prêmio Laureus foi realizada no ano de 2000 e, desde então, oBrasil já foi contemplado em seis oportunidades. São elas: Pelé (Feitos obtidos na carreira – 2000), Bob Burnquist (Atleta de Ação do ano- 2002), Seleção Brasileira de Futebol (Equipe do ano – 2003), Ronaldo Nazário (Retorno – 2003), Daniel Dias (Paratleta do Ano – 2009) e Raí 2012 (Esporte pelo Bem – 2012).
Fonte: CPBSite externo.

terça-feira, 19 de março de 2013

Mulher supera deficiência visual e cria gêmeos com cegueira no ES


deficiência visual não impede que a capixaba Adrielle Helmer de Souza leve uma vida independente. Muito pelo contrário, a própria vida a tornou uma mulher que outras pessoas passaram a depender. Aos 21 anos, ela é mãe de um menino de quatro anos, com deficiência auditiva, e de dois bebês gêmeos, de 11 meses, que também nasceram com deficiência visual. Morando no alto do bairro Jesus de Nazaré, emVitória (ES), ainda faz parte da atarefada rotina ter que subir e descer o morro com os dois filhos mais novos no colo. 
Adrielle nasceu sem conseguir ver nada, apenas vultos, mas aos oito anos teve a oportunidade de fazer uma cirurgia. Hoje, ela consegue enxergar 20% em um dos olhos. "Nasci com catarata congênita, que é genética. Meus bebês também nasceram assim e eles enxergam parcialmente, só não sei falar quanto porque são muito novinhos. Ano que vem eles vão operar, colocar lentes, e vão conseguir ver melhor do que eu vejo. Já meu filho mais velho pegou meningite no hospital, depois que nasceu, e acabou perdendo a audição", explicou a mãe.
Apesar de não ter um emprego, a rotina de Adrielle é cheia de tarefas. Acorda às 5h para dar tempo de arrumar os três filhos para a escola. Os mais novos ficam na creche do bairro e o mais velho vai para uma escola bilingue, com educação especial para pessoas com deficiência auditiva, no bairro Ilha do Príncipe. "Preciso encarar o ônibus todos os dias. Muitas vezes é difícil enxergar o nome no ônibus, mas sempre tem alguém no ponto que me ajuda. Para aprender a andar nos coletivos tive que enfrentar o medo sozinha, mas deu certo. Depois de deixar o Matheus na escola, vou para o Instituto Braille para tomar café da manhã, que é oferecido de graça. De lá, saio para resolver outras pendências", relatou.
Entre os afazeres da tarde estão levar os filhos para a Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae) e também para o Hospital das Clínicas, todas as terças e quintas-feiras. Já no fim de semana, prefere ficar em casa, pela dificuldade de descer e subir o morro e uma escadaria com as crianças. "Eu até tenho um carrinho de gêmeos, que ganhei, mas o morro é muito empinado e não tenho força para controlá-lo na descida. Outro problema é que não tenho dinheiro para fazer as vontades dos meu filhos, então prefiro ficar em casa a vê-los me pedindo as coisas que não posso dar", explicou.
Estudos
Na adolescência, a capixaba não conseguiu concluir os estudos por conta dasdificuldades da época. Já mais velha, ela conseguiu retornar para o ensino médio em uma escola do bairro que oferece supletivo, que inclusive aplica provas com as letras aumentadas, para pessoas como Adrielle. Em casa, ela consegue tempo para estudar apenas à noite, lendo as apostilas com uma lente de aumento.
O dia dela só termina por volta de 0h, quando termina todas as atividades. "Quero terminar os estudos e começar a trabalhar. Meu sonho é ser jornalista. Assim que conseguir um emprego, vou juntar dinheiro para comprar uma casa na parte de baixo do meu bairro, pois não aguento mais subir morros", falou.
Além disso, ela também precisou aprender o básico da comunicação em libras, para poder se comunicar com o filho mais velho. Agora, o próximo plano de Adrielle é começar aulas de braille no mês de abril, oferecidas gratuitamente no Instituto Luiz Braille. Apesar de conseguir ler as letras expandidas, esse outro tipo de leitura é sinônimo de menos esforço visual para a dona de casa.
Tarefas de casa
Apesar das dificuldades para conseguir um emprego, que incluem cuidar dos filhos e aprópria deficiência, Adrielle não pode fugir das atividades em casa. Ela mora com o irmão, mas alega que ele não a ajuda. "Meu irmão não trabalha, tudo sou eu que faço, eu sustento a casa. Todo mês recebo um salário mínimo por causa do Matheus e R$ 200 do pai dos meus gêmeos, isso é tudo. A limpeza da casa também é por minha conta", contou.
residência que mora foi deixada de herança pelo pai, que faleceu em 2011, para os três filhos, mas a irmã de Adrielle não vive no local. A capixaba contou que o pai era seu braço direito e maior incentivador. "Nunca tive exemplo de mãe, ela nos abandonou quando eu era criança, portanto meu pai era tudo para mim. Sempre tivemos tudo com muita dificuldade, como é hoje. Estou sempre precisando de doações de roupas e fraldas", disse.
Os cuidados com as crianças, desde o banho até a preparação das refeições, são de responsabilidade da mãe. "As pessoas sempre me param para falar que sou irresponsável, que fico andando para cima e para baixo com meus filhos sem conseguir ver direito o que está na minha frente. Mas o que eu posso fazer? Ficar parada em casa enquanto a vida passa? Não posso, não tem outro jeito. Têm horas que penso em chutar tudo para o alto, mas então olho para os meu filhos e penso 'eles precisam de mim'", explicou.
Fonte: G1Site externo.

segunda-feira, 18 de março de 2013

McDonald’s abre 500 vagas para pessoas com deficiência


Nesta segunda-feira (11/02), o McDonald's anunciou500 vagas de trabalho destinadas às pessoas com deficiência para o cargo de atendente nos períodos noturno ou diurno. De acordo com a empresa, os interessados deverão ter mais de 16 anos, mas não é necessária experiência anterior e o início é imediato. As inscrições devem ser feitas no site Site externo.da empresa ou entregando o currículo em uma das unidades no País, já os salários não foram divulgados.
Dentre as 500 vagas, 210 são no Estado de São PauloSite externo.. Os benefícios oferecidos para os funcionários são: seguro de vida, assistência médica e odontológica, vale-transporte e plano de carreira. De acordo com o McDonald's, 91% dos funcionários possuem até 25 anos.
Fonte: TerraSite externo.