Contato

quarta-feira, 17 de julho de 2013

Homem anda em cadeira de rodas supercarregada nas Filipinas

Um homem foi flagrado em uma cadeira de rodas supercarregada em uma rua de Manila, capital das Filipinas, nesta quarta-feira (17). Ele mal podia ser visto sob a carga.
A cena curiosa foi flagrada pelo fotógrafo Aaron Favila.
Homem anda em cadeira de rodas supercarregada nas Filipinas nesta quarta-feira (17) (Foto: Aaron Favila/AP)Homem anda em cadeira de rodas supercarregada nas Filipinas nesta quarta-feira (17) (Foto: Aaron Favila/AP)

Cadeirante no fundo pode ter dificuldade, afirma associação

Colocar passageiros com necessidades especiais no fundo do avião pode ser um problema, diz Carlos Ferrari, presidente da Avape (Associação para Valorização de Pessoas com Deficiência).
"Para mim, que sou cego, não faz diferença, mas, para um cadeirante, pode dificultar o acesso quando o ambulift ficar na porta da frente."
Avião terá novas regras para bebês e deficientes em 2014
Sem ter tido acesso à regra, Ferrari diz que acabar com a limitação de atendimento aos passageiros com necessidades especiais evita que deficientes tenham que "bater o pé" para conseguir viajar.
Ronaldo Jenkins, diretor da Abear (associação das empresas aéreas), afirma que as empresas têm condições de atender à norma. Sobre os assentos-conforto, ele diz que as empresas só os vendem se não forem ocupados pelos passageiros prioritários.
Ele afirmou que a maioria dos aviões já tem braços móveis e elogiou o fato de os aeroportos --e não as empresas-- terem de ter ambulift.

Avião terá novas regras para bebês e deficientes em 2014

Uma nova regra de acessibilidade da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) determina que, a partir de janeiro, as companhias aéreas poderão acomodar passageiros prioritários também no fundo do avião --e não só na frente, como ocorre hoje.
Além de deficientes, ela deve afetar idosos e grávidas --que, na prática, costumam ser colocados nesses assentos.
As empresas também terão que providenciar cadeirinhas, berços ou cintos para crianças de colo, caso isso seja solicitado pelos passageiros. Ou então, deixar que os pais usem seus dispositivos. Hoje não há essa obrigação.
Outra mudança: todos os passageiros com necessidade especial que solicitarem ajuda terão obrigatoriamente que ser atendidos, como forma de ampliar o direito dos deficientes. Hoje, a lei admite um limite de dois por voo.
A nova resolução da Anac, divulgada ontem, dá prazo até 12 de janeiro para que as empresas se adaptem. Ela substitui texto de 2007 e vale para voos domésticos.
Os passageiros com necessidades especiais terão de avisar a companhia 48 horas antes de o voo sair. A empresa terá que oferecer essa opção na hora da compra.
VENDER LUGAR
O novo texto desobriga as empresas de reservar as três primeiras fileiras do avião para atendimento prioritário.
A regra diz que passageiros com necessidades especiais devem ficar na "dianteira" e na "traseira", perto das saídas da aeronave. A alegação é que, nos dois casos, as condições de segurança desses usuários são mantidas.
Essa definição vaga sobre "dianteira" e "traseira" (sem detalhar quais filas) se deveu ao fato de haver modelos diversos de avião, diz a Anac.
Esse ponto atende ao interesse das companhias aéreas. Ao ser autorizada a colocar passageiros no fundo do avião, uma empresa aérea pode vender os primeiros assentos, mais espaçosos, por preços maiores. A TAM faz isso se os lugares estão vagos. A Gol também, da segunda à sétima fileira, na ponte aérea.
Os assentos especiais deverão ficar no corredor e ter braços móveis. A lei exigirá que metade dos lugares do avião no corredor tenham braços móveis; atualmente esse índice é menor, 10%.
PROBLEMA À VISTA
Haverá dificuldade no cumprimento de ao menos um ponto da norma: a Anac obrigou aeroportos com mais de 2 milhões de passageiros a ter um ambulift --elevador para transportar passageiros até o avião-- até dezembro.
O problema é que só quatro dos 19 aeroportos nessa situação têm o equipamento: Cumbica, Congonhas, Galeão e Viracopos. Os demais terão que comprá-lo ou alugá-lo, sob pena de multa de até R$ 25 mil, ou pedir a extensão do prazo para a agência.
Estatal que administra 14 dos 15 aeroportos sem ambulift, a Infraero diz que discutirá que providências tomar.

segunda-feira, 15 de julho de 2013

Pessoas com deficiência têm dificuldade de encontrar imóveis adaptados

Comprar um imóvel e ter de fazer reforma para conseguir entrar no banheiro. Pagar um condomínio que não oferece estrutura para entrar na piscina. Pegar o elevador e não saber quando seu andar chegou. Essa é a realidade para boa parte das pessoas com deficiência no país.

A obrigatoriedade de prover acessibilidade, segundo a prefeitura de São Paulo, vale apenas para a área comum de um empreendimento residencial-ou seja, da porta do apartamento para fora.
Karime Xavier/Folhapress
O advogado Danilo Oliveira Freire, 26, é tetraplégico e teve que adaptar a casa que alugou no interior de São Paulo
O advogado Danilo Oliveira Freire, 26, é tetraplégico e teve que adaptar o imóvel que alugou no Jabaquara, na zona sul de São Paulo
Na prática, mesmo no caso da área comum, que reúne espaços como o salão de festas e a piscina, a acessibilidade raramente é completa a ponto de permitir que o condômino que utiliza cadeira de rodas consiga frequentar todos os ambientes.
Nos empreendimentos muito antigos, a acessibilidade costuma ser ainda menor e os obstáculos podem estar já na entrada do prédio, sem opção de rampa.
"Os condomínios antigos é que são deficientes, não as pessoas, mas prevalece o bom senso, já que aplicar 100% de locomoção é difícil. Se há um morador com deficiência, preciso fazer todas as adaptações, mas isso é uma coisa onerosa. O visitante tem de ter acesso ao hall e ao imóvel", diz Marcelo Mahtuk, diretor da administradora de condomínios Manager.
Tetraplégico após um mergulho, há dez anos, o advogado Danilo Freire, 26, conta que buscou diariamente, durante um mês, um imóvel para alugar em São Paulo em que pudesse entrar no banheiro com a cadeira de rodas.
Como é comum que o vão das portas do banheiro meça 60 cm -insuficiente para passar com uma cadeira de rodas, mas de acordo com a exigência legal em São Paulo-, Freire alugou um imóvel e logo teve que reformá-lo.
Tirou o batente e a porta antiga do banheiro e instalou uma de correr, que ocupa menos espaço. Além disso, excluiu o bidê para ter onde deixar a cadeira de rodas. Gastou cerca de R$ 800 com as adaptações.
Agora quer comprar um apartamento, mas antevê dificuldades. "Em São Paulo, o problema é seríssimo. Não se encontra imóvel adaptado, nem novo, nem velho."

Danilo Bandeira/Editoria de Arte/Folhapress

terça-feira, 9 de julho de 2013

Sorocaba, em SP, é referência no tratamento de autismo

Nesta última terça-feira (18) comemorou-se o Dia do Orgulho Autista. A data serve para conscientizar sobre a síndrome e sobre os tratamentos para os portadores do autismo, um distúrbio que afeta a comunicação e o comportamento. Em Sorocaba (SP)Site externo., foi fundada em 1994 a Associação Amigos dos Autistas de Sorocaba (Amas)Site externo., com o objetivo de auxiliar no diagnóstico, tratamento e assistência para pessoas que têm a síndrome. Entre as 40 cidades da região, Sorocaba é a pioneira no tratamento especializado do autismo.
A Amas atende jovens e adultos com idade entre 14 e 40 anos de idade em período integral. Além dos atendimentos educacionais, os alunos contam com uma equipe terapêutica, alimentação e transporte. Segundo a psiquiatra infantil Cláudia Gomes Antila, o diagnóstico do autismo é complexo e demorado. “Há alguns sintomas característicos como atraso da linguagem, dificuldade do contato visual e comportamento agitado”, explica. Ainda de acordo com a psiquiatra infantil, o autismo não tem cura, mas o diagnóstico precoce e o tratamento correto podem melhorar o desenvolvimento do paciente. “O tratamento é multidisciplinar e às vezes há a necessidade do uso de medicamento para o controle do comportamento.

segunda-feira, 8 de julho de 2013

Ballet para Cegos Fernanda Bianchini apresenta-se no Ibirapuera

Olhando para Estrelas será apresentado pelaAssociação de Ballet e Artes para Cegos Fernanda BianchiniSite externo., com cerca de 50 bailarinos durante 1h30. Serão duas partes: um ballet em três atos de A Bela Adormecida e um divertissiment - números variados de diferentes estilos de dança, inclusive uma performance de ballet apresentada nas Paralimpíadas de Londres 2012. O espetáculo recebeu este nome em homenagem a um documentário que está sendo feito com os bailarinos da associação e que será finalizado no dia da apresentação.
Inclusão e acessibilidade. Estas são as palavras que diferenciam o ballet. A começar pelos bailarinos: a maioria deficientes visuais, com outros tipos de deficiências ou sem deficiência alguma. Para poder receber de forma adequada os deficientes visuais que irão prestigiar a dança, haverá audiodescrição: tradução em palavras de toda imagem necessária à compreensão do conteúdo audiovisual pelas pessoas que estejam definitiva ou temporariamente impossibilitadas de ver.

domingo, 7 de julho de 2013

Espetáculo ‘Quem tem medo do escuro?’ terá audiodescrição no dia 28 de junho

Quem tem medo do escuro? Esta pergunta é, na verdade, o nome do espetáculo daCaravana Companhia de Teatro em cartaz no Centro Cultural São Paulo (CCSP)Site externo.. No dia 28 de junho a audiodescrição permitirá que pessoas com deficiência visual tenham melhor compreensão de detalhes do cenário, figurino e até mesmo das cenas. O roteiro audiodescrito e a audiodescrição são assinados pela Iguale Comunicação de AcessibilidadeSite externo..
Com entrada gratuita, o espetáculo é um ótimo programa para toda a família, grupos escolares, de instituições, entre outros. O tema principal é o escuro, algo que remete lembranças que fazem com que crianças e adultos se identifiquem com seus próprios medos, ilustra Lizette Toledo de Negreiros, da Divisão de Curadoria e Programação do CCSP. O adulto, às vezes, camufla esse processo, mas a criança não esconde que tem medos, e os exterioriza por meio da fala e até mesmo de gritos. Tema curioso que aguça a imaginação.
Quanto à audiodescrição, Lizette explica que o recurso faz parte do programa de acessibilidade do CCSP, denominado Livre Acesso, que tem por objetivo programar espetáculos que possam ser acessíveis às pessoas com algum tipo de deficiência. “É importante que possam estar integradas à programação cultural, sem exclusão. Que possam usufruir conjuntamente às demais pessoas presentes à plateia, a diversidade da programação. A audiodescrição é uma das mais importantes conquistas para assegurar a inclusão sociocultural aos cidadãos com deficiência visual, logo o CCSP tem como meta sistematizar programações com esse recurso para oferecer ao público”, completa.
Eduardo Leite, produtor executivo do espetáculo, conta que este é o primeiro trabalho do grupo com a audiodescrição, e acha que exemplos como este deveriam ser ampliados cada vez mais, por espaços culturais e até mesmo pelas companhias de teatro. “É fundamental que pensemos na acessibilidade da pessoa com deficiência visual às produções teatrais. Acredito que a audiodescrição pode ser um elemento a mais a ser incluído, por exemplo, em projetos que se beneficiam de leis de incentivo à cultura”, argumenta. Eduardo também acredita que com a inclusão do recurso audiodescrito, haverá mais divulgação dos espaços e espetáculos que o oferecem e, com isso, a sociedade sairá ganhando.

sábado, 6 de julho de 2013

Audiência Pública debate o profissional cuidador para pessoas com deficiência

Uma audiência pública na Câmara Municipal de São PauloSite externo., na próxima segunda-feira (24/6), vai ouvir as demandas de instituições públicas e privadas, associações de classe, profissionais e interessados, sobre o trabalho do cuidador.

Realizado pela deputada federal Mara Gabrilli, com apoio dos vereadores Marta Costa (PSD) e Andrea Matarazzo (PSDB), o encontro vai discutir a questão do cuidador como apoio essencial para a qualidade de vida einclusão de pessoas com deficiência e idosos.

“É um assunto de extrema importância, pois em algum momento o profissional cuidador irá entrar na sua vida ou de alguém da sua família, mesmo que temporariamente”, afirma Mara Gabrilli. Atualmente, não existe política pública para oferecer o serviço de cuidador para pessoas que necessitam desse suporte. “Além disso, falta reconhecimento da profissão e formação profissional adequada”, completa.

Além de colher a demanda que será levada pelos participantes, os seguintes projetos de lei que estão tramitando na Câmara dos Deputados serão debatidos:
- Projeto de Lei nº 5765/2013, que dispõe sobre o auxílio-cuidador, a ser concedido ao segurado que necessitar de cuidador em tempo integral, de autoria da Deputada Mara Gabrilli
- Projeto de Lei nº 4815/2012, que dispõe sobre a criação do Serviço de Apoio Especializado para Atividades da Vida Diária, de autoria da Deputada Mara Gabrilli
- Regulamentação da Emenda Constitucional 72, que entre outros temas, trata da ampliação dos direitos do profissional doméstico;
- Projeto de Lei nº 2880/2008, regulamenta a profissão de cuidador de pessoa, delimita o âmbito de atuação, fixa remuneração mínima e dá outras providências, de autoria do Deputado Otávio Leite
- Projeto de Lei nº 6966/2006, cria a profissão de cuidador, de autoria do Deputado Inocêncio Oliveira
- Projeto de Lei nº 2587/2011, regulamenta o exercício da profissão do atendente pessoal de Deficientes, de autoria do Deputado Edinho Araújo
Os interessados já podem encaminhar suas sugestões sobre os assuntos que desejam abordar e/ou confirmar a presença pelo e-mail contato@maragabrilli.com.br.
Serviço
Audiência Pública sobre o profissional cuidador para pessoas com deficiência e idosos
Data: 24/06/2013
Horário: 14h30 às 17h
Local: Câmara Municipal de São Paulo - Viaduto Jacareí, 100 - 1º Subsolo - Sala Sérgio Vieira de Melo
Telefone: (11) 3222-220

sexta-feira, 5 de julho de 2013

Cientistas apresentam forma de cura da cegueira parcial

Logo da deficiência visual
A luta pela cura dacegueira parcial, aquela resultante de degeneração da mácula – o centro do campo visual – causadas por problemas na retina, pode estar perto do fim. Cientistas das universidadesStanfordSite externo., nos Estados Unidos, eStrathclydeSite externo., da Escócia, desenvolveram uma prótese capaz de captar informações visuais e, através de um sistema elétrico, enviá-las ao cérebro. A novidade foi publicada nesta terça-feira (18) na revista Nature Communications e no portal da revista Science News.
O sistema, que foi testado inicialmente com ratos de laboratório, com sucesso, é formado por um par de óculos equipados com uma câmera, que ficaria acima do nariz da pessoa. Esta envia as imagens captadas para um computador de bolso, que é o responsável por processar a informação visual e enviar lasers infravermelhos para óculos e, consequentemente, para os olhos. Dentro dos olhos, mais especificamente na região da retina, há microchips que são estimulados com a entrada do laser infravermelho e convertem os dados para um sinal elétrico que vai para o cérebro, atingindo a região responsável pela visão.
Nesta maneira de cura da visão parcial não é preciso que a pessoa passe por cirurgias. Os chips colocados na retina são parte de um olho biônico que não necessita de fios implantados cirurgicamente, assim como outras próteses de retina já existentes nessa área da medicina. De acordo com o médico oftalmologista Marco Areal, integrante doSindicato dos Médicos do Rio de Janeiro (SindMed-RJ)Site externo. ainda há poucos estudos no Brasil que trabalhem com a luta contra cegueiras: “No Brasil, não há nenhuma pesquisa a esse nível, tão avançada, até pelo custo do investimento que chega a muitos milhares de dólares. No entanto, pode ter algum no Brasil que se enquadre nesse projeto de pesquisa, mas a matriz é lá fora”.

quinta-feira, 4 de julho de 2013

Entidades criam canal de TV on-line para deficientes auditivos

Em parceria com oInstituto Nacional de Educação de Surdos (Ines)Site externo., aAssociação de Comunicação Educativa Roquette Pinto (Acerp)Site externo.anunciou o lançamento da TV INES, um canal de web TV para surdos. A iniciativa é destinado aos 9,7 milhões de deficientes auditivos em todo o país.
Segundo a Exame, a TV INES, primeiro canal desenvolvido para este público, conta com 12 horas diárias de programação linear — incluindo programas produzidos especialmente para ele, como "Piadas", "Aulas de Libras" e "Tecnologia".
O canal também exibirá atrações adaptadas para a emissora, como "Salto para o Futuro", "Via Legal", "Brasil Eleitor" e filmes e desenhos animados com edição e tratamento visual voltados aos surdos.

quarta-feira, 3 de julho de 2013

Prefeitura do Recife abre 27 vagas para pessoas com deficiência

Sistema Público de Emprego, Trabalho e RendaSite externo. divulgou vagas disponíveis no Recife e região metropolitana. Nesta semana, são 27 disponíveis, todas para preenchimento imediato.
Para o candidato que concluiu o Ensino Médio, as opções são: dez vagas de assistente administrativo, cinco para ajudante de carga e descarga, três para promotor de vendas, duas para oficial de serviços gerais e uma para assistente de logística. Quem concluiu o Ensino Fundamental pode concorrer a seis postos de auxiliar de limpeza.
Os interessados devem procurar a sede do projeto, na Avenida Rio Branco, 155, no bairro do Recife, ou o Centro Público de Casa Amarela, na avenida Norte, nº 5600, na Casa Amarela. Para mais informações, ligue para 3355-2926.
Fonte: TerraSite externo.

terça-feira, 2 de julho de 2013

Funad faz arraial para pessoas com deficiência na Paraíba

Fundação Centro Integrado de Apoio ao Portador de Deficiência (Funad) realizou na tarde da terça-feira (18) um arraial com deficientes físicos da instituição. Um dos destaques foi a apresentação da primeira quadrilha sobre rodas do estado. O evento contou com a participação de centenas de parentes, servidores e convidados, que se encantaram com a apresentação do projeto. Os ensaios levaram três meses e ocorreram durante quatro horas por semana.

A presidente da Funad, Simone Jordão, disse que a quadrilha fará outras apresentações na Paraíba e que a instituição tem ampliado os serviços para atender a demanda. “Incentivamos o projeto desde o início e a quadrilha recebeu diversos convites para apresentação, inclusive estarão sexta-feira no Salão do Artesanato, em Campina Grande. De 2011 até agora aumentamos 70% o quadro de usuários da Funad com 1.100 novos integrantes e, consequentemente, ampliamos os serviços e diminuímos a fila de espera”, afirmou.

Entre os admiradores do projeto estava o procurador de Justiça e ouvidor do Ministério Público da Paraíba, Doriel Veloso, que parabenizou a iniciativa da Funad. “O que os meus olhos enxergam aqui, palavras não conseguem substituir. É pura alegria nos olhos dessas pessoas que recebem atendimento no lugar certo, onde são acolhidos de braços abertos”, destacou. O coreógrafo, mestre folclorista e reabilitador Josinaldo Flores também não escondeu a alegria de observar no palco o esforço transformado em alegria e superação. “Foi uma experiência única trabalhar com os cadeirantes, pois o objetivo foi mostrar que eles podem fazer qualquer coisa de maneira adaptada, sem ninguém empurrando suas cadeiras e, acima de tudo, que eles podem fazer o que quiserem sempre”, disse o professor.
O jovem Edson Soares, que foi usuário da Funad durante 10 anos, após adquirir a deficiência, se tornou um instrutor coadjuvante pela experiência que desenvolve nas tradicionais quadrilhas juninas de João Pessoa.
“Já dançava quadrilha como cadeirante e através das aulas de teatro e dança que fiz aqui na Funad pude ajudar a treinar meus amigos. Além disso, se apresentar na nossa segunda casa, com a presença da família nos prestigiando e meus amigos me tendo como exemplo por minha experiência a alegria é triplicada”, revelou.

Fonte: G1Site externo.

segunda-feira, 1 de julho de 2013

Brasileiro é premiado no Congresso Internacional de Surdez

O mestrando em Psicologia da Universidade Estadual Paulista (Unesp),Anderson Jonas das Neves, foi premiado no II Congresso Internacional de Surdez, Implante Coclear, Próteses Auditivas e Cirurgicamente Implantáveis (Hearing), realizado em maio em São Paulo. O trabalho “Correspondência na Fala em Leitura e em Nomeação de Sentenças em Crianças com Deficiência Auditiva Pré-Lingual Usuárias de Implante Coclear” ficou em primeiro lugar na categoria Fonoaudiologia.
Neves, que tem bolsa da FAPESP, foi orientado no trabalho pela professora Ana Claudia Moreira Almeida Verdu, da Faculdade de Ciências da Unesp, e pelas pesquisadoras Adriane de Lima Mortari Moret e Leandra Tabanez do Nascimento. Segundo Verdu, o trabalho é resultado de uma parceria entre unidades da Unesp, da Universidade de São Paulo e da Universidade Federal de São Carlos, no âmbito do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia sobre Comportamento, Cognição e Ensino (INCT-ECCE). “Estudamos o funcionamento simbólico em crianças com deficiência auditiva pré-lingual, isto é, privadas de estimulação sonora, mesmo antes de aprenderem a falar, mas que receberam o implante coclear – aparelho colocado cirurgicamente na parte interna do ouvido e que restabelece a detecção sonora, portanto necessitam aprender a dar significados aos sons da fala”, disse Verdu.
Na maior parte das crianças usuárias do implante coclear, aprender a ouvir e a falar ocorre incidentalmente pelo uso do implante e pelo estabelecimento de interações verbais com as pessoas. Porém, em uma parcela desta população, as funções de ouvir e de falar não ocorrem no mesmo ritmo. Verdu explica que as pesquisas têm sido realizadas no processo de reabilitação desses indivíduos e um dos aspectos focalizados é o "treinamento de habilidades auditivas" e as relações que o ouvir estabelecem com o falar.
Fonte: ExameSite externo.