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sexta-feira, 31 de maio de 2013

Alunas apontam problemas de acessibilidade na USP

Rampa de acessibilidade
A questão da acessibilidadepara pessoas com deficiência é trabalhada naUSPSite externo. há mais de uma década. Desde o ano 2000, pela Lei nº 10.098, todas as vias, espaços públicos, edifícios, meios de transporte e de comunicação brasileiros devem ser acessíveis a todos os cidadãos. Nesses anos, muitas intervenções foram feitas na universidade, de pisos táteis a rampas eelevadores. No entanto, alunos cadeirantes ainda enfrentam dificuldades para se deslocar pelo campus da capital.

“Eu não consigo andar sozinha por aqui. Sempre preciso de uma amiga, alguém para me ajudar”, declara Maiara Barreto, aluna do sexto ano da Faculdade de Ciências Farmacêuticas (FCF). “Já passei por muitas dificuldades nesse sentido, e acredito que outros cadeirantes também tenham passado”. Maiara sofreu um acidente de moto que a deixou tetraplégica em 2009, quando já cursava a faculdade, e teve que trancar o curso. Quando voltou, em 2010, percebeu os problemas que enfrentaria.

Segundo ela, os principais são os buracos nas calçadas. A via precisa estar lisa para a cadeira deslizar, mas em muitos lugares não é o que acontece. “Fica muito difícil. A rodinha da frente enrosca e a gente corre o risco de cair para frente”, explica. O caminho do estacionamento exclusivo para deficientes da FCF até o edifício é cheio de irregularidades pelas quais Maiara não consegue passar sozinha.

A aluna comenta também que muitas obras feitas e iniciativas tomadas não são adequadas. Alguns banheiros, por exemplo, são de fácil acesso, mas pecam em outros quesitos. “Eu consigo entrar, mas não dá para fechar a porta da cabine ou lavar as mãos. Falta estrutura para isso, como barras de apoio”. As rampas que dão acesso aos blocos da Fármacia são outro problema. Sua inclinação não permite que Maiara suba sem ajuda.
Até o Serviço de Transporte Interno oferecido pela Prefeitura, que possibilita a deficientes locomotores a utilização de veículos especiais para transportá-los nas dependências do campus, apresenta imperfeições. “Eles não atendem aos requisitos mínimos de segurança. Há cinto para o cadeirante, mas não um que amarre a cadeira à kombi. Isso é perigoso”, diz a aluna.
Buscando melhorias
Mônica Guimarães ingressou na USP neste ano. Cursa o primeiro ano de Letras na Faculdades de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH) e está na cadeira de rodas desde que nasceu. Como possui dificuldades de coordenação motora, não se desloca sozinha. Sua mãe, Maria Isabel, a acompanha todo dia à faculdade.
Mãe e filha contam que enfrentaram problemas para chegar ao segundo andar do prédio da Letras no começo do ano. “O elevador não estava funcionando. Para a Mônica subir ao piso superior a gente tinha que ir pelo prédio da Filosofia e Ciências Sociais, ao lado, usar o elevador para chegar no patamar acima para só então ir para a Letras”, relata Maria Isabel. O problema só foi resolvido quando entraram em contato com a administração da faculdade e, em menos de uma semana, o conserto do elevador foi providenciado.
O direito à acessibilidade no campus deve ser assegurado pela Prefeitura e pela Superintendência do Espaço Físico (SEF), sendo que ambos respondem a notificações do Grupo de Atuação Especial de Educação do Ministério Público (Geduc) sobre o assunto. A atuação da SEF abrange a sistematização da construção de edificações, suas reformas e expansões, enquanto a Prefeitura se encarrega dos ambientes externos aos edifícios.
Porém, para Maria Isabel, falta maior proximidade entre os responsáveis pela administração na área e os que necessitam desse tipo de serviço. “Seria interessante se, no dia da matrícula, já nos falassem das possibilidades que existem para deficientes, se há um setor que cuida desse assunto para nos assessorar”, sugere. Mônica explica que teve que correr atrás para entender melhor a política da Universidade a respeito do assunto. “Fui tentando me encontrar através dos amigos e fuçando na Internet”.
Segundo Maiara Barreto, porém, a impressão que fica é de que a maioria das obras só é realizada quando quem necessita dos serviços entra em contato com as instituições responsáveis. “Eu acho que a USP precisa trabalhar melhor sua política de acessibilidade”, declara. “Eu já consegui várias pequenas mudanças, mas estou brigando por elas há quatro anos. No começo recebi muitos nãos. É algo desestimulante.”

O Jornal do Campus entrou em contato com a SEF e o Geduc e não obteve respostas. Já a Prefeitura não quis se pronunciar a respeito do assunto.

Mudança cultural
O Programa USP Legal, criado em 2001 pela Pró-Reitoria de Cultura e Extensão Universitária (Prceu), encarrega-se de integrar as pessoas com deficiência ao ambiente universitário. Para tanto, atua na difusão de informações relativas à acessibilidade, seja ela física ou virtual, além do levantamento de dados acerca dessa temática, a partir de estudos e depoimentos da comunidade uspiana.

Para Ana Maria Barbosa, responsável pelo programa, a acessibilidade deve ser encarada como uma atitude e integrar medidas que não se direcionem somente ao ambiente físico. A abrangência da acessibilidade, segundo ela, deve chegar até ambientes virtuais, sociais e pedagógicos. “Não basta uma rampa, se não houver um piso tátil conduzindo a pessoa que não enxerga. Não basta um elevador com aviso sonoro, se o aluno chegar à sala de aula e não tiver material didático adaptado”, afirma.
“Apesar de todas as leis federais, normas de adequação arquitetônica e recursos existentes, é preciso que a acessibilidade figure no horizonte da sociedade como algo indispensável”, aponta Ana Maria. Para ela, a acessibilidade plena só se fará possível por meio de uma mudança cultural, em que a cultura da diversidade mostre os seres humanos como pessoas diferentes, mas respeitadas. “Não vamos tornar a universidade acessível da noite para o dia. As condições atuais são melhores, se comparadas com as de três anos atrás, mas não são ideais. Ainda estamos anos-luz de distância. Assim, o que se cobram são projetos a curto, médio e longo prazo”, finaliza.

Qualificação dos Ônibus e calçadas para cadeirantes.

Para os interessados a colaborar com a pesquisa, click no link a 

seguir e responda as perguntas:


Qualificação dos Ônibus e calçadas  de São Paulo para cadeirantes.

Entre em contato conosco.

Esse novo espaço foi criado para que possamos divulgar e mostra

o que esta acontecendo na nossa cidade na questão da 


acessibilidade.


Gostaria que CVs mandassem sugestões, criticas, onde esta 

acontecendo eventos para podermos esta socializando com 

todos, seminarios encontros e tudo que diz respeito a 

acessbilidade.

Tambêm mandem denuncias de maus tratos e violações dos 

nossos direitos.

Nos estamos de plantão para todas as barbaridades contra 

nos.

O EMAIL PARA CONTATO É:

alexesp@terra.com.br

TEL.: (71) 9124-8612 (TIM)

         (71) 8895-9963  (OI)

quinta-feira, 30 de maio de 2013

Estado avalia a construção de unidade da Rede Lucy Montoro no ABC

Logotipo da Rede Lucy Montoro
O Consórcio Intermunicipal Grande ABC promoveu uma reunião extraordinária na manhã desta segunda-feira (20) para debater, junto à secretária do Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência, Linamara Rizzo Batistella, a construção de uma unidade da Rede Lucy MontoroSite externo. no ABC, destinada à reabilitação física e fornecimento de órteses e próteses para deficientes físicos. Segundo a titular, a questão será avaliada e discutida com o governador Geraldo Alckmin (PSDB). "Não temos nenhuma dúvida em relação à necessidade [do projeto]. A maneira de equacionar essa necessidade será a nossa tarefa, agora", comentou. A estimativa é de que o tucano visite a região em meados de junho para fazer uma série de anúncios relativos à agenda proposta pelo Consórcio, incluindo novidades sobre a unidade em questão.
Um dos fatores de maior influência sobre a decisão de estender a Rede Lucy Montoro ao ABC diz respeito ao custo de execução e manutenção do projeto. De acordo com a secretária Linamara Batistella, o investimento estimado na construção de uma unidade gira em torno de R$ 8 milhões. A manutenção custa, aproximadamente, R$ 800 mil por mês. "Isso significa que, a cada 10 meses, nós poderíamos construir uma nova unidade", comentou a titular, lembrando que as despesas com a formação de recursos humanos também é significativa. Além disso, foram discutidas possibilidades de locais para a implantação do projeto. O Hospital Mário Covas foi indicado para acolher o serviço.
Na expectativa do prefeito de São Bernardo e presidente do Consórcio, Luiz Marinho (PT), a visita do secretário estadual de Saúde, Giovanni Guido Cerri, ao ABC, amanhã, deve ajudar na decisão sobre o local. O secretário visitará o Hospital de Clínicas, em São Bernardo, que ainda espera verbas do Estado para conclusão das obras. Uma visita ao AME (Ambulatório Médico de Especialidades) de Santo André e ao Hospital Mário Covas também estão programadas. A ideia é que o titular possa avaliar os espaços para decidir onde será implantada o Centro de Referência do Idoso, discutido pelo Consórcio no início do mês.
De acordo com o coordenador do GT (Grupo de Trabalho) da Pessoa com Deficiência, Ginez Garcia, a questão do fornecimento de órtese e prótese, que também está na pauta do Consórcio desde 2011, será encaminhada paralelamente à implantação de uma unidade da Rede Lucy Montoro na região. O custeio do fornecimento de equipamentos como cadeira de rodas, muletas, entre outros, é feito pelo Estado. Na região, a distribuição fica por conta da APRAESP. Segundo Ginez, o centro de reabilitação localizado em Ribeirão Pires não é suficiente para atender a demanda da região.
Levantamento da demanda - De acordo com o coordenador de GT de Saúde do Consórcio Intermunicipal Grande ABC, Arthur Chioro, a região do ABC apresenta dificuldade em estimar a demanda atual para atendimento em reabilitação física. A razão, em grande parte, é porque o serviço está disperso. "Hoje, uma parte da demanda está nas centrais de regulação [como a Apraesp], mas outra parte está nas secretarias de Assistência Social e de Educação. Nós nos comprometemos, até o início de junho, a fazer um levantamento mais qualificado de demandas, de tal maneira que possamos apresentar esses números ao Estado, para avaliarmos, juntos, como melhorar essa situação", pontuou.
A reunião extraordinária do Consórcio contou ainda com a presença de Edmur Mesquita, secretário estadual de Desenvolvimento Metropolitano, além de secretários municipais de Saúde, e do prefeito de Rio Grande da Serra, Gabriel Maranhão (PSDB).

Como eu era antes de você

   



 Aos 26 anos, Louisa Clark não tem muitas ambições. Ela mora com os pais, a irmã mãe solteira, o sobrinho pequeno e um avô que precisa de cuidados constantes desde que sofreu um derrame. 
   Trabalha como garçonete num café, um emprego que não paga muito, mas ajuda nas despesas, e namora Patrick, um triatleta que não parece interessado nela. Não que ela se importe. 
   Quando o café fecha as portas, Lou é obrigada a procurar outro emprego. Sem muitas qualificações, consegue trabalho como cuidadora de um tetraplégico. Will Traynor, de 35 anos, é inteligente, rico e mal-humorado. 
   Preso a uma cadeira de rodas depois de um acidente de moto, o antes ativo e esportivo Will desconta toda a sua amargura em quem estiver por perto. 
   Tudo parece pequeno e sem graça para ele, que sabe exatamente como dar um fim a esse sentimento. O que Will não sabe é que Lou está prestes a trazer cor a sua vida. E nenhum dos dois desconfia de que irá mudar para sempre a história um do outro. 
   Como eu era antes de você é uma história de amor e uma história de família, mas acima de tudo é uma história sobre a coragem e o esforço necessários para retomar a vida quando tudo parece acabado.

Quem já leu recomenda, dizem ser uma história bonita e gostosa de ler. 
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quarta-feira, 29 de maio de 2013

Espaços acessíveis para pessoas com deficiência é realidade


Como ter uma casa que acolha comsegurança eacessibilidade tanto às crianças, aos idosos e às pessoas com deficiência? A solução de um espaço acessível está no projeto que, ao ser idealizado por um arquiteto ou um designer de interiores, deve considerar as diversas etapas da vida de um ser humano e os variados tipos de usuários, sejam eles moradores ou visitantes, seja um bebê ou um idoso, sejam pessoas com deficiência, com mobilidade reduzida ou não.
Todos têm direito a espaços adaptados e seguros. Segundo define a norma técnica 9050, da ABNT, a acessibilidade é a possibilidade e a condição de alcance, percepção e entendimento para o uso com segurança e autonomia de edificações, espaço, mobiliário, equipamento urbano e elementos.  
A NT 9050 se baseia nos conceitos do Desenho Universal, que estabelece parâmetros para o design e a arquitetura, de modo a garantir autonomia e segurança a mais pessoas.

Adotado inicialmente pelos EUA, nos anos 1980, o Desenho Universal surgiu para atender as necessidades não só de cadeirantes, mas de todos aqueles que têm algum tipo de deficiência, assim como os idosos e os que usam muletas ou andador.

O Desenho Universal, expressão usada pela primeira vez pelo arquiteto americano Ron Mace, também considera os usuários com deficiência temporária e a diversidade humana e suas características antropométricas e sensoriais.
"Quando se executa um projeto com base no Desenho Universal, levamos em conta que o ser humano evolui ao longo da vida e suas necessidades e características mudam conforme a faixa etária", explica a arquiteta Daniela Velloza.

Espaços democráticos
Para que o espaço seja acessível e de uso abrangente, seu dimensionamento deve estar correto. Veja algumas funções que o projeto de arquitetura deve cumprir, segundo os conceitos do Desenho Universal:

- Permitir o acesso e uso confortáveis para os usuários, sentados ou em pé;
- Possibilitar o alcance visual dos ambientes e produtos a todos os usuários, sentados ou em pé;
- Acomodar variações ergonômicas, oferecendo condições de manuseio e contato para usuários com as mais variadas dificuldades de manipulação, toque e pegada;
- Permitir a utilização dos espaços por pessoas com órteses, como cadeira de rodas, muletas, entre outras, de acordo com suas necessidades para atividades cotidianas.

Projeto adequado
No projeto de arquitetura, vários itens de acessibilidade podem ser contemplados. Confira abaixo dicas dos profissionais Daniela Velloza, Robson Gonzales e da arquiteta do Instituto Brasil AcessívelSite externo., Sandra Perito:

Arquitetura inclusiva
- 0,90 m é a largura mínima de corredores e portas de passagem
- 0,80 m é a largura mínima do vão de outras portas
- 0,80 x 1,20 m é o maior módulo referência pois comporta um cadeirante
- 1,50 x 1,20 m é a área necessária para a rotação de 180 graus de uma cadeira de rodas
- Entre 0,60 m e 1,00 m do piso é a altura média de interruptores e comandos
- 0,50 cm é o desnível máximo permitido
- 0,60 m é a altura máxima para os peitoris de janelas
Decoração inclusiva
- Prefira mesas em geral sem quinas retas e que não sejam de materiais cortantes, evitando acidentes
- 0,73 m é a altura média de mesas de cozinha e/ou jantar
- Escolha sempre estofados e colchões firmes que facilitam a pessoa a se levantar
- 0,46 m é a altura média de camas e estofados
- Evite armários altos
- Use gabinetes com rodízio
- O fogão tipo cooktop permite cozinhar sentado

Banheiro para cadeirantes
- Para a instalação do vaso sanitário, consideram-se as áreas de transferência lateral, perpendicular e diagonal
- Instale as barras de apoio na lateral e no fundo do vaso sanitário que devem ter no mínimo 0,80 m de comprimento mínimo e a 0,75 m do piso acabado
- 1,5 cm é o desnível máximo permitido entre o piso do boxe e do restante do banheiro
- Aplique piso antiderrapante em todo o banheiro
- Os módulos com rodízios embaixo da pia em vez de marcenaria facilitam a retirada, aumentando a  circulação de uma cadeira de rodas

Segurança
A arquiteta do Instituto Brasil Acessível, Sandra Perito, elenca alguns dispositivos e soluções que evitam ou alertam para possíveis acidentes:

- Use grade/telas nas janelas
- Instale corrimão com duas alturas para o alcance dos adultos e das crianças
- Não coloque mobiliário perto de janelas para evitar o efeito "escadinha"
- Utilize tapa-tomadas como as cantoneiras plásticas para as quinas de móveis
- Opte por corrediças com amortecedor para as gavetas
- Os armários e gavetas que guardem medicamentos, materiais de limpeza e os talheres devem ser fechados à chave
- Coloque luminária de emergência e luz de balizamento nas áreas de circulação
- Instale sensor de presença nas luminárias em áreas de circulação noturna
- Os abajures devem ser acionados por interruptor
- Use os Interruptores com led
- O topo de degraus ou desníveis devem ter cor contrastante com o piso
- Coloque piso antiderrapante e eliminar o uso de tapetes
- Prefira o mobiliário robusto, pesado e sem quinas retas
Fonte: Mulher UOLSite externo.

Infecção Urinária= A grande vilã

Muitos cadeirantes sofrem com as terríveis infecções urinarias, algumas se dão pelo fato de ficar muito tempo sentados decorrendo o surgimento de fungos ou bactérias. 
   Mas a maioria das pessoas que sofreram alguma lesão medular, pelo fato de necessitar de sondas para fazer o processo de esvaziamento da bexiga, acabam adquirindo com maior facilidade a infecção.
   O cérebro e os nervos provenientes da medula espinhal são responsáveis pelo mecanismo coordenado entre a bexiga e o esfíncter uretral o que possibilita um controle eficaz da urina através do sistema urinário. Um traumatismo de coluna com lesão medular pode comprometer essa comunicação entre o cérebro e o sistema urinário e a eliminação da urina armazenada na bexiga deixará de ser automática. Por esse motivo, a maioria dos pacientes com lesão medular não possui controle urinário normal. 
   A infecção ocorre quando surgem corpos estranho, como por exemplo pedras nos rins (cálculos), introdução de objetos na uretra como sonda. 
   As grandes partes das infecções urinárias são ocasionadas por vírus ou bactérias, fungos e demais microorganismos

Alguns dos principais sintomas da infecção urinária são:
-Ardência
-filamentos de muco
-urina com mau cheiro e cor opaca
-dor e urgência para urinar
-dificuldade para urinar e pouca quantidade

Conselho para amenizar a infecção urinaria:
-Beber muitos líquidos.
-Ao 1º sinal de infecção urinária comece a beber muita água. Deve beber nas primeiras 24 horas o máximo de água que puder, pelo menos 8 a 10 copos dia (no caso de incontinência urinária não o deve fazer). 
-Urine bastante.
-Sempre que tiver vontade de urinar faça-o. Tentar segurar a urina é o pior que pode fazer. 
-Tome um banho de água quente.
-Nos casos de dores abdominais use compressas quentes ou uma botija, pois além de aliviar facilita a circulação sanguínea. 
-Use roupa interior de algodão.
-Nos homens é preferível usar boxers em vez dos vulgares slipes. 
-Não beba álcool. 
-Lave-se muito bem após ter relações sexuais. 
-Utilize sempre preservativo.

É importante alertar, que uma infecção urinaria tem a característica de se agravar rapidamente, por isso quando você começar a desconfiar que pode estar começando aparecer algum sintoma vá logo a um médico.

Fonte:
http://webleones.home.sapo.pt/infeccoes.html 
http://www.unimes.br 


Um grande beijo para todos.

Carol

terça-feira, 28 de maio de 2013

Rodeio de Jaguariúna (SP) apresentou problemas de acessibilidade


"Foi um constrangimento muito grande. A dificuldade começou desde a portaria até a hora de ir ao banheiro”, afirma o empresário, que é cadeirante, Eliandro Consorti sobre os problemas de acessibilidade encontrados durante as primeiras noites doRodeio de Jaguariúna (SP). “No primeiro dia que eu fui, eu não queria nem voltar”, explica. A área da festa realizada no complexo Red Park não tinha adaptações nas catracas e também no acesso aos camarotes.
“A gente leva ele para qualquer lugar, independente de ter escada ou não, mas é inadmissível um rodeio do porte que é o de Jaguariúna não ter acesso às pessoas com deficiência”, disse a prima do empresário Tainara Consorti, que enviou as fotos por meio do VC no G1.
O empresário é morador de Itapira (SP) foi com um grupo de amigos aos shows dos sertanejos Jorge e Mateus e da dupla Fernando e Sorocaba, na sexta-feira (10) e no sábado (11). Para acompanhar as apresentações no Camarote Vip Fusion do Rodeio, Consorti teve que contar com a ajuda até dos bombeiros para subir e descer as escadas. “Logo na portaria da festa eu tive que esperar, porque a minha cadeira não passava pela catraca. Na hora de ir para o camarote, tive que pedir ajuda, porque não tinha nenhuma rampa lá. É muito difícil passar por este tipo de situação”, afirma.
Durante os shows, o empresário optou por ir aos sanitários do ambulatório, já que para utilizar um banheiro adaptado para cadeirante teria que percorrer um caminho maior e com pedras. “É um absurdo eu não conseguir nem ir ao banheiro. Até reclamei com o pessoal da organização que estava lá e eles me falaram que iam resolver, mas na outra noite que eu fui passei pelo mesmo transtorno”, reclama.
Segundo Consorti, a expectativa de mudanças de adaptação da área segue para a próxima semana, já que ele pretende acompanhar também os shows de Naldo e Gusttavo Lima. "Comprei o pacote com uma série de shows, espero que eu não tenha que passar por tudo isso de novo", desabafa. No entanto, a assessoria de imprensa do Rodeio de Jaguariúna informou que não conseguiu entrar em contato com o organizador do evento e por esse motivo não irá se posicionar sobre o caso.
Fonte: G1Site externo.

Aluna com síndrome de Down ganha prêmio em concurso de redação

Vejam o Vídeo

http://g1.globo.com/pr/parana/paranatv-1edicao/videos/t/edicoes/v/aluna-com-sindrome-de-down-ganha-premio-em-concurso-de-redacao/2600229/

Dicas preciosas Ilhas acessíveis

De acordo com a legislação brasileira, um ambiente acessível para cadeirantes precisa ter rampas quando há desnível no piso, elevadores adequados, vagas de estacionamento reservadas, balcões de atendimento com pelo menos uma parte da superfície mais baixa e sanitários especiais. A secretária executiva da Comissão Permanente de Acessibilidade da prefeitura, Silvana Cambiaghi, diz que "os shoppings da cidade são as edificações mais acessíveis que temos". No entanto, existem problemas pontuais que precisam ser fiscalizados continuamente. Um exemplo? Portas. Elas não podem ter nenhuma obstrução à passagem de um cadeirante ou ser pesadas demais. O ideal, seriam portas automáticas. Em relação aos banheiros, a simples existência de cabines para deficientes não fazem deles ambientes acessíveis. A experiência mostra que os banheiros "familiares" têm se mostrado alternativas mais eficientes, já que permitem que pessoas de qualquer sexo entrem para ajudar o portador de deficiência. Apesar do esforço dos shoppings, alguns problemas fogem do controle das administradoras. A falta de respeito com as vagas especiais demarcadas nos estacionamentos é um deles. Nesse caso, é necessário investimento em fiscalização. Pequenas conquistas nessa área são os valets que já reservam parte das vagas para cadeirantes e os triciclos motorizados que alguns shoppings oferecem aos clientes. Mas basta sair dos centros de compras para ver situação diferente na maioria dos bairros da cidade. Os shoppings até parecem ter se transformado em ilhas de acessibilidade.

Carteira escolar para cadeirantes inclui com ergonomia

            Redação do Site Inovação Tecnológica -
Carteira escolar para cadeirantes inclui com ergonomia
Dois modelos de mesas para cadeirantes: tampo inclinável é uma das vantagens do móvel ergonômico.[Imagem: UNESP]

Carteirante
Engenheiros da UNESP, em Ilha Solteira, criaram um novo modelo de carteira escolar para cadeirantes.
O móvel ergonômico permite não apenas ajuste de altura, como os similares disponíveis no mercado, mas também a regulagem da inclinação do tampo do móvel, em três posições.
E o tampo tem uma parte substituível, permitindo o uso do produto por pessoas de diferentes idades e tamanhos.
Com estrutura em aço tubular, a carteira possibilita variação de altura entre 70 cm e 1,20 m, um movimento mais amplo do que nos móveis similares, cuja amplitude de movimento fica entre 60 e 90 cm.
Outra novidade é que a parte traseira da base de sustentação do móvel é alargada num ângulo de 70°, para facilitar a movimentação da cadeira de rodas.
Colaboração com a APAE
"Com a carteira, a aproximação dos cadeirantes na mesa para o estudo e realização de outras atividades na vida diária foi facilitada de forma a obter uma boa acomodação com conforto e segurança," explicou Antônio de Pádua Lima Filho, coordenador do grupo.
Lima Filho ressalta que o projeto teve a colaboração da Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE) de Ilha Solteira. Nessa parceria, os deficientes deram sugestões e testaram a funcionalidade e eficiência dos equipamentos.
O preço de cada móvel produzido pela equipe foi de cerca de R$ 400,00, superior ao valor médio dos produtos equivalentes comercializados (R$ 228,00). No entanto, segundo o engenheiro mecânico, as qualidades da nova carteira compensam essa diferença.
Triciclo e suporte
Outro projeto do grupo é um triciclo de baixo custo baseado na reciclagem de quadros de bicicleta doados pela Guarda Municipal de Ilha Solteira.
A equipe agora está desenvolvendo um equipamento para auxiliar a marcha na posição ereta.
O produto pretende contemplar tanto paraplégicos, como idosos e pessoas com dificuldade de locomoção.

segunda-feira, 27 de maio de 2013

NOVO SÍMBOLO INTERNACIONAL DE ACESSIBILIDADE

Nova York adota oficialmente o novo Símbolo Internacional de 

Acessibilidade. O novo Símbolo Internacional de Acessibilidade

 substitui o antigo, estático e "deficiente" ícone, que retratava 

uma pessoa deficiente em uma cadeira de rodas, tão estática 

quanto um objeto. Depois de vários anos de petições por 

mudança, designers da Gordon College, de Massachusetts, 

chegaram a uma alternativa à figura de um boneco sentado em 

uma cadeira de rodas.

Sua nova personagem é dinâmica, inclinada para frente com os

braços a postos. "É algo que se move adiante", esclarece Victor 

Calise, encarregado da Secretaria Municipal de Nova York 

pelas Pessoas com Deficiência.

NOVO SÍMBOLO INTERNACIONAL DE ACESSIBILIDADE

Nova York adota oficialmente o novo Símbolo Internacional de Acessibilidade

O novo Símbolo Internacional de Acessibilidade substitui o antigo, estático e "deficiente" ícone, que retratava uma pessoa deficiente em uma cadeira de rodas, tão estática quanto um objeto

Depois de vários anos de petições por mudança, designers da Gordon College, de Massachusetts, chegaram a uma alternativa à figura de um boneco sentado em uma cadeira de rodas.

Sua nova personagem é dinâmica, inclinada para frente com os braços a postos. "É algo que se move adiante", esclarece Victor Calise, encarregado da Secretaria Municipal de Nova York pelas Pessoas com Deficiência.

Calçadas de Recife (PE) serão recuperadas e adaptadas com acessibilidade até agosto de 2014


Em noventa dias, a cidade deRecife (PE) Site externo.se tornará um canteiro de obras pararevitalização e readequação decalçadas e canteiros. Foi lançado, na quinta-feira (09), o edital de licitação para a contratação da empresa responsável pela obra. O prazo é de três meses. Após esse período, o prefeito Geraldo Julio assinará a Ordem de Serviço para início das melhorias.
A empresa contratada terá um ano para recuperar 300 mil metros quadrados de calçadas nos entornos de prédios públicos, parques, praças e canais da capital, incluindo a implementação de dispositivos de acessibilidade para pessoas com deficiência. Ao todo, serão investidos R$ 20 milhões, sendo R$ 13 milhões da prefeitura e R$ 7 milhões do governo do estadoSite externo..
Empresa de Manutenção e Limpeza Urbana do Recife (Emlurb)Site externo. ficará responsável pela fiscalização das obras. Também participam da intervenção as secretarias de Infraestrutura e Serviços Urbanos e Mobilidade e Controle Urbano.
A solenidade aconteceu às 15h, na sede da administração municipal, com a presença do prefeito Geraldo Julio.

Mortalidade Materna é tema de sessão especial na Câmara


Mortalidade Materna e a Ação pela Saúde das Mulheres serão temas debatidos nesta terça-feira (28), às 9 horas, na Câmara Municipal de Salvador, em sessão especial proposta pela vereadora Fabíola Mansur (PSB). O evento acontece no Plenário Cosme de Farias com entrada gratuita.
O objetivo da solenidade, de acordo com a socialista, é discutir assuntos relacionados aos temas, alertar a sociedade e autoridades e destacar que todas as mulheres têm direito à gravidez desejada, à atenção de alta qualidade, humanizada e não discriminatória, no pré-natal, durante a gestação e no pós-parto. Através da portaria 663/94 o Ministério da Saúde escolheu o dia 28 de maio, data que marca o Dia Internacional de Luta Pela Saúde da Mulher, para ser símbolo da luta Nacional pela Redução da Mortalidade Materna.
Problemas relacionados à gravidez levam aproximadamente 287 mil mulheres a morte, diariamente, no mundo, segundo estudo da Organização das Nações Unidas (ONU). No Brasil essa é uma das dez principais causas de morte de mulheres com idade entre 10 e 49 anos. Pesquisa divulgada ano passado pelo Ministério da Saúde apontou, no entanto, queda de 21% da mortalidade materna no país. Os números, porém, continuam a preocupar. Entre janeiro e setembro de 2011 as mortes decorrentes de complicações na gravidez e no parto totalizaram 1.038. No mesmo período de 2010, essa estatística foi ainda maior com 1.317 mortes.
Uma tragédia, a atingir mulheres e crianças, que não pode ser ignorada pela sociedade e pelo poder público, alerta a vereadora Fabíola Mansur, vice-presidente da Comissão de Saúde da Câmara de Vereadores, que irá presidir a sessão especial nesta terça-feira (28). Na Bahia, a secretaria de saúde do estado contabilizou apenas 90 óbitos de casos de mortalidade materna, número 26% menor do que o registrado no mesmo período de 2010.
Participarão do evento a regional da Rede Feminista de Saúde e Direitos Sexuais e Reprodutivos, que fará palestras com Maria José Araújo, sobre Mortalidade Materna, e Greice Menezes, que apresentará os dados de pesquisa realizada em hospitais do Brasil inteiro sobre a realidade do atendimento às mulheres em situação de aborto legal. Também estão convidados a participar da Mesa, a Regional da Articulação de Mulheres Brasileiras, o Instituto ODARA, o Centro da Mulher Baiana (CEM), o Núcleo de Estudos Interdisciplinares sobre a Mulher (NEIM), o Centro de Estudos Afro-Orientais (CEAFRO),  o Ministério Público, o Instituto de Perinatologia da Bahia (IPERBA), a Maternidade Tsylla Balbino, os secretários de Saúde do Estado e do Município, respectivamente, Jorge Solla e José Antônio Rodrigues.

palestra superação


Internado há mais de 40 anos, paciente cria série de animação dentro do hospital

Vítima de paralisia infantil e morando há mais de 40 anos em uma UTI do Hospital das Clínicas, em São Paulo, Paulo Henrique Machado, 45, decidiu transformar suas aventuras em uma animação 3D.
Voltada para o público infantil, a série de desenhos "As Aventuras de Léca e Seus Amigos" mostra a infância de sete crianças com deficiência física. Léca, melhor amiga de Paulo, mora na cama ao lado.
É Eliana Zagui, também vítima da pólio e autora do livro "Pulmão de Aço - uma vida no maior hospital do Brasil" (Belaletra Editora, R$ 36).
Para sair do papel, o projeto tenta um financiamento coletivo por meio do site http://catarse.me/pt/leca.
Até sexta-feira, tinha conseguido só R$ 8.800 dos R$ 120 mil necessários para a produção.
Leia abaixo o depoimento dele:
Joel Silva/Folhapress
Paulo Henrique Machado, há mais de 40 anos internado no Hospital das Clínicas, está criando uma série animada de televisão em seu leito
Paulo Henrique Machado, há mais de 40 anos internado no Hospital das Clínicas, está criando uma série animada de televisão em seu leito
Minha mãe morreu dois dias depois que eu nasci. Com um ano e meio, tive paralisia infantil. Vim para o Hospital das Clínicas sem movimento nas pernas e, com o tempo, a paralisia atingiu também meu sistema respiratório.
Desde então, dependo do aparelho de respiração artificial para continuar vivo.
Aqui no hospital, aprendi a ler e a escrever. Conclui o ensino médio e fiz vários outros cursos de informática e na área de softwares.
Lembro-me de quando era pivete, podia andar de cadeira de rodas pelo hospital e visitar meus amigos em outros quartos. Líamos historinhas infantis uns para os outros.
Minha capacidade de respiração foi piorando e eu já não podia mais sair da cama. Eu e mais seis amigos, todos com paralisia infantil, fomos transferidos para um quarto [só ele e Eliana Zagui sobreviveram]. Era uma gangue.
Eu e a Tânia éramos os líderes e discutíamos muito. O principal motivo era a televisão. Havia dois aparelhos e a gente ficava competindo pelo volume, pelos programas. Os meninos queriam futebol, as meninas, novela.
PIPAS PELA JANELA

Apesar de estarmos presos às camas, a gente inventava brincadeiras que estimulavam a imaginação.
Eu, o Pedro e o Anderson tínhamos movimentação nos braços [as meninas não tinham] e fazíamos pipas para brincar e para vender. O Anderson conseguia soltar da janela do quarto.
Era engraçado porque não ventava o suficiente. Quando a pipa estava quase subindo, caía. Era muita pipa perdida. Enganchavam nas árvores, ou eram pegas pelos meninos que já ficavam perto do hospital à espera delas. Sempre machucava a mão afiando o bambu com canivete.
Aqui no hospital tive muita oportunidade de fazer coisas que qualquer outra criança podia fazer lá fora, como armar arapucas para pegar passarinho no fundo do terraço. A diferença é aqui a gente só pegava pomba.
Um dia encontrei um gafanhoto e o amarrei com barbante. Fazia de conta que eu era o Pinóquio e ele o grilo falante. Também ganhava "presentes" dos funcionários.
Uma atendente me deu uns tatus-bolas. Outro médico que trabalhava aqui, o doutor Giovani, que eu chamava de pai [Paulo tem pai, mas que raramente o visita], me trouxe duas pererecas, aquelas que dão em rio.
Eu tentava pegar, e elas pulavam. Foi aquela histeria generalizada na UTI.
Em 1992, pensei o que poderia ter para produzir, criar alguma coisa. Foi quando escrevi uma carta para uma empresa pedindo a doação de um computador. Comecei a estudar informática sozinho. Era um modelo MSX, bem limitado. Em 1994, ganhei meu primeiro PC.
No início, era aterrorizador, eu vivia quebrando o computador. A coisa melhorou depois que os hospital deixou os técnicos de informática à disposição para me ajudar. Hoje eu monto computadores. Tenho meu segundo PC montado.
A partir de 2004, lutei, também sozinho, para me profissionalizar na área de 3D. Em 2011, achei que eu precisava de um curso para trabalhar com computação gráfica. Fui atrás do Senac, e o professor veio até o hospital.
Desde então, comecei a alimentar a esperança de um dia me envolver profissionalmente com a sétima arte. Adoro cinema, meu ídolo é Charles Chaplin (1889-1977).

histórias
Foi aí que pensei numa animação com deficientes físicos. Mas não sabia se isso despertaria o interesse das pessoas. Foi então vendo as animações com personagens deficientes feitas por um estúdio britânico de que eu gosto [Aardman Animations, especializado em animações stop-motion], que fez a "Fuga das Galinhas", que pensei estar no caminho certo.
Pensei que as minhas aventuras e dos meus amigos aqui dentro do hospital já dariam um bom roteiro para uma série animada.
Ao colocar as histórias das nossas vidas, minha ideia é que as crianças possam assistir e aprender que o deficiente, numa cadeira de rodas, não é tão diferente assim. As histórias também contam sobre passeios que fiz ao Playcenter, ao circo, por exemplo.
Já roteirizei cinco histórias. Meu objetivo é finalizar a primeira temporada com 13 roteiros. Cada episódio tem 12 minutos. Se o vento continuar soprando, outras temporadas virão. E se as pessoas gostarem, nada impede que um dia vire um longa metragem.
A ideia com o Catarse é que as pessoas compartilhem ideias sobre o projeto e deem uma força. Uma árvore para crescer precisa ser regada. A árvore em questão não é de uma só pessoa. A ideia foi minha, mas o projeto da animação pertence a todos.

domingo, 26 de maio de 2013

Programa emprega profissionais com deficiência em bancos de Belo Horizonte (MG)


Para marcar o sucesso no número de inscritos na 3ª edição do "Programa FEBRABAN de Capacitação Profissional e Inclusão de Pessoas com Deficiência no Setor Bancário 2013Site externo.", será realizada no dia 14 de maio, terça-feira, às 10h, naUniversidade FUMECSite externo. - Rua Cobre, 200 - Cruzeiro - Belo Horizonte (MG), uma aula inaugural para os classificados no projeto.


Para o evento, já há presença confirmada de órgãos do governo local, como a Secretaria Municipal Adjunta de Assistência Social, Secretaria Municipal Adjunta de Direitos de Cidadania e Secretaria Municipal Adjunta de Trabalho e Emprego, além do diretor de Relações Institucionais da FEBRABANSite externo., Mário Sergio Vasconcelos.

O programa, exclusivamente direcionado às pessoas com deficiência de Belo Horizonte, recebeu muitos inscritos para as 52 vagas nas instituições financeiras presentes na capital mineira.

Os candidatos selecionados participam de um curso de capacitação já empregados, recebendo salários e benefícios na categoria da CLT. A consultoria metodológica é oferecida pela Associação para Valorização de Pessoas com Deficiência (Avape)Site externo., instituição renomada em projetos de qualificação e inclusão profissional.

O curso de capacitação tem duração de quatro meses e carga horária de 336 horas. O salário inicial é de R$ 923,70 para jornada de 4h diárias, de segunda à sexta. Após 90 dias, o salário passará para R$ 1.012,67. O projeto conta com o apoio da Prefeitura de Belo HorizonteSite externo. e da Universidade FUMEC.

"A meta é que todos os participantes selecionados concluam o curso e façam carreira nas instituições financeiras. Projetos como esse são importantes para transformar e multiplicar oportunidades no mercado de trabalho voltadas às pessoas com deficiência", diz Mário Sergio Vasconcelos, diretor de Relações Institucionais da FEBRABAN.

Para Marcelo Vitoriano, gerente de Inclusão e Capacitação Profissional da Avape, o diferencial do projeto está na busca da inclusão com qualidade. "O programa prepara a pessoa para que o seu potencial seja desenvolvido e ela possa ser alocada no mercado de acordo com as suas habilidades, contribuindo para que os profissionais realizem um bom trabalho em suas instituições", diz Vitoriano.

Fonte: SegsSite externo.

Ônibus rodoviários devem ser adaptados ao regulamento brasileiro de acessibilidade


 
A partir desta quinta-feira, dia 10 de junho, todos os ônibus rodoviários em circulação no País que fazem ligações intermunicipais ou interestaduais deverão estar adaptados às regras brasileiras de acessibilidade que facilitam o acesso de pessoas com deficiência física ou pessoas com mobilidade reduzida, como idosos, gestantes e obesos. O regulamento elaborado pelo Inmetro (Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial) estabeleceu este prazo para as empresas adaptarem os ônibus rodoviários convencionais, executivos, de dois andares, leitos e semileitos fabricados entre janeiro de 1999 e 31 de dezembro de 2008.
A partir de agora, os ônibus precisam ter dois assentos reservados no corredor, com braços retráteis e devidamente identificados; espaço para deficientes visuais (com espaço na lateral para acomodação de cão guia); acesso para cadeirantes (com plataforma elevatória veicular ou rampa de acesso para as cadeiras de rodas); cintos de segurança para todos os passageiros e uma placa na dianteira e na lateral indicando que o veículo se encontra adaptado para transportar pessoas com deficiência ou com mobilidade reduzida.
Os ônibus terão também que eliminar possíveis barreiras que impeçam a livre circulação dos passageiros, ter pisos antiderrapantes, iluminação nos degraus, guias laterais na cor amarela, cadeira de transbordo (cadeira desmontável menor que as cadeiras de rodas convencionais e que devem estar disponíveis nos bagageiros dos ônibus e nas rodoviárias).
Veículos novos já são fabricados dentro das normas de acessibilidade
Os ônibus com características rodoviárias já saem de fábrica adaptados às regas de acessibilidade desde 1º de janeiro de 2009. A indústria, portanto, já está em conformidade com os critérios estabelecidos na norma ABNT NBR 15320. A partir de 18 de junho de 2010, os ônibus devem ter, além das adaptações de acessibilidade, a certificação compulsória do Inmetro.
As adaptações são inspecionadas por cerca de 300 Organismos de Inspeção Acreditados pelo Inmetro em todo o Brasil. Os veículos aprovados recebem um Selo de Identificação da Conformidade (Selo Acessibilidade) na cor laranja, afixado na porta de serviço dianteira dos ônibus, indicando que as adaptações estão em conformidade com os requisitos estabelecidos pela regulamentação técnica do Inmetro e que os ônibus estão autorizados a trafegar. De acordo com a Associação Nacional das Empresas de Transportes Urbanos (NTU), a frota nacional de coletivos rodoviários em circulação no País é de aproximadamente 40 mil veículos e a de coletivos urbanos é de 110 mil veículos.
O conjunto de normas e regulamentações de acessibilidade é resultado do trabalho de um grupo criado pelo Inmetro para atender às determinações do Decreto n.° 5296/2004, que regulamenta a Lei n.° 10.098/2000, que criou as normas gerais e critérios básicos para a promoção da acessibilidade no Brasil.
De acordo com o Censo de 2000 do IBGE, 24,5 milhões de pessoas possuem algum tipo de deficiência, representando 14,5% da população brasileira. Dados mais recentes, da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (PNAD), apontam que, em 2008, os idosos representavam 10,5% da população no Brasil, proporção que vem aumentando a cada ano.
A falta de acesso ao transporte coletivo é um dos gargalos do ingresso no mundo do trabalho para pessoas com algum tipo de deficiência ou mobilidade reduzida. A RAIS de 2007 contabilizou cerca de 348.000 pessoas com deficiência ou com mobilidade reduzida, empregadas, mas estão fora do mercado, aproximadamente, quatro milhões de pessoas com essas características.
Ônibus urbanos deverão ser adaptados até 31 de julho
Os ônibus urbanos em circulação, fabricados até 15 de outubro de 2008, também deverão ser adaptados até 31 de julho de 2010. Esses veículos passarão a ter, obrigatoriamente, assentos preferenciais para obesos, idosos, gestantes, deficientes visuais (com espaço na lateral para acomodação de cão guia) e acesso para cadeirantes (com plataforma elevatória veicular ou rampa de acesso para cadeiras de rodas e para a sua acomodação no interior do veículo – box).
Os coletivos também terão que eliminar possíveis barreiras que impeçam a livre circulação dos passageiros e ter letreiros que obedeçam às especificações de tamanhos e cores estabelecidas no regulamento. Os órgãos municipais gestores do transporte coletivo de passageiros ficam responsáveis pela definição do percentual da frota em uso a ser adaptada com elevadores para cadeiras de roda e também pela fiscalização do cumprimento da regulamentação.