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sexta-feira, 29 de abril de 2011

Esta vaga não é sua nem por um minuto!



Um teste com 24 perguntas, que pode ser respondido em cinco minutos, identifica os primeiros sinais de autismo em crianças de um ano. É o que propõe um estudo financiado pelos National Institutes of Health dos EUA, publicado hoje no "Journal of Pediatrics".

A pesquisa, feita por neurocientistas da Universidade da Califórnia, recrutou 137 pediatras para aplicar o teste em 10 mil crianças na consulta dos 12 meses de idade. Os pais responderam ao questionário, com perguntas sobre gestos, compreensão e comunicação, e os pediatras avaliavam as respostas.

Ao todo, 184 das crianças que pontuaram abaixo da média foram acompanhadas nos meses seguintes. Delas, 32 receberam o diagnóstico precoce de autismo. Segundo a pesquisa, isso corresponde a 75% de acerto no diagnóstico, levando em conta outros distúrbios, como atraso no desenvolvimento e na linguagem, também detectados pelo teste.

DIAGNÓSTICO

O autismo afeta o desenvolvimento da criança e compromete áreas como a sociabilidade. Quanto mais tardio o diagnóstico, piores as perspectivas de melhora. Na média, os casos demoram a ser detectados, segundo o psiquiatra Marcos Mercadante, da Unifesp. "No Brasil, o diagnóstico geralmente é dado quando a criança já tem cinco anos e perdeu muita oportunidade de ter uma melhora", diz.

Se o problema for apontado cedo, tratamentos como terapia comportamental, para estimular áreas do cérebro afetadas, são mais eficazes. Para o psiquiatra Estevão Vadasz, coordenador do ambulatório de autismo do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas, a ferramenta pode ser útil principalmente na rede pública.

"Um pediatra de posto de saúde atende centenas de crianças. Não há tempo para fazer uma triagem adequada e encaminhar ao psiquiatra." Para ele, é importante que o pediatra assuma essa tarefa. "É ele quem tem o primeiro contato com a criança." Mas Vadasz ressalva que alguns sintomas só aparecem após os 18 meses. "O ideal seria repetir o teste depois."

Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/fsp/

Livro infantil com audiodescrição trata de diferenças e inclusão



Compreender as diferenças e viver com elas. Essa visão especial levou a escritora Monica Picavêa a escrever o livro "Simplesmente Diferente", considerado o primeiro de audiodescrição destinado ao público infantil com deficiência visual. A ideia surgiu da convivência com as pessoas com deficiência e também para que as filhas gêmeas, hoje com 2 anos, encarassem essa relação como algo natural.

De acordo com a autora, “é o livro de uma pessoa que não tem ninguém na família com deficiência, para crianças que não têm deficiência, mas também para as que têm, enfim, para criar um mundo onde a inclusão seja uma coisa natural”.

Mônica disse que a publicação, que vem acompanhada de um CD, não deve ser confundida com o audiolivro, em que uma pessoa lê a história para outros. Na audiodescrição, todas as imagens são descritas de forma a serem compreendidas pelas crianças com deficiência visual. É descrito aquilo que compreendemos visualmente e que não está contido nos diálogos, como expressões faciais e corporais.

"As ilustrações do livro, de Hugo Serra, estavam ficando tão bonitas que era necessário ir um pouco além". A ideia de audiodescrição é da especialista Lívia Maria Villela de Mello Motta. “A gente estava fazendo um livro sobre inclusão, onde a criança com deficiência visual poderia saber a história, mas não poderia ver, foi quando a professora Lívia sugeriu a audiodescrição. Ela disse que não tinha conhecimento de nenhum livro infantil com audiodescrição. Esse é o primeiro”.

Simplesmente diferente é uma coletânea de sete historinhas rimadas, inspiradas em pessoas reais e ensinam a enxergar a diversidade com mais naturalidade. O livro é editado pela J.J Carol e pela Fundação Stickel.

No Brasil, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), existem aproximadamente 16,5 milhões de pessoas com deficiência visual total e parcial.

A atriz Roseli Behaker Garcia inspirou uma das histórias de Simplesmente Diferente: "Que nem Pipoca!", onde tia Rô não pode enxergar e mesmo assim vive no palco a atuar. “A Mônica quis dizer para as crianças que é possível trabalhar em grupo e que cada um, com sua diferença, pode ter uma função no grupo em que está. Ela faz uma analogia da pipoca, que é milho e tem que conviver com a transformação.”

Roseli diz que a ideia da escritora de fazer histórias com pessoas do cotidiano que têm uma deficiência, é uma grande iniciativa. “O fato dela ter lembrado de mim em uma das histórias me deixou muito feliz. “

Mônica explicou que o motivo do livro, a inclusão, tem funcionado com suas filhas. “Para elas é natural, tanto a cadeira de roda, quanto as pessoas com deficiência visual ou qualquer outro tipo”.

Fonte: http://agenciabrasil.ebc.com.br/

quinta-feira, 28 de abril de 2011

Pratyko, o carro desenvolvido para pessoas com deficiência física

Uma das maiores dificuldades das pessoas com deficiência física, o transporte, está com os dias contados. Um grupo de quatro amigos desenvolveu o primeiro protótipo de um veículo nacional produzido especialmente para cadeirantes. O nome: Pratyko. A ideia foi concebida em 2005, quando o técnico em eletrônica, Gilberto Mesquita, perguntou ao amigo Márcio Henrique David, que é cadeirante, qual era sua maior dificuldade. Cinco anos depois nasceu o veículo que vai revolucionar a vida dos dependentes de cadeira de rodas.

O projeto só avançou quando Gilberto e Márcio receberam o apoio de amigos também técnicos em eletrônica, e de Sérgio Murilo Schutz. Juntos, inscreveram o projeto do veículo na Fundação de Apoio à Pesquisa Científica e Tecnológica do Estado (Fapesc) em 2009, e conseguiram recursos de R$ 50 mil para desenvolver o protótipo.

Em setembro do ano passado foi liberado o dinheiro e o grupo assumiu seu maior desafio, construir o Pratyko até dezembro. Em quatro meses nasceu o veículo que chama a atenção de empreendedores de várias regiões do país.

Ele foi desenvolvido baseado única e exclusivamente nas necessidades de cadeirantes. O protótipo até já saiu às ruas e faltam apenas parcerias para viabilizar sua produção em série e a comercialização. “Tudo nesse automóvel foi pensado para dar qualidade de vida ao cadeirante. Ele foi construído do zero e suas peças são de produção, isso quer dizer, são peças encontradas no mercado. Desenvolvemos um projeto baseado em peças de pelo menos cinco veículos”, revelou Márcio David.

A proposta permitirá baratear o preço do veículo e sua futura manutenção. O motor do Pratyko é de motocicleta 250 cilindradas, tem injeção eletrônica, cinto de segurança, trava para cadeira de rodas, vidros elétricos, sensores de distância traseiro e dianteiro, GPS, plataforma com elevador para facilitar a entrada do usuário no veículo e, dentre outras funções, capacidade para uma pessoa. Praticamente tudo é elétrico e sua velocidade máxima é 50 quilômetros por hora.

“Quando entrar em linha de produção este veículo terá motor de 600 cilindradas e deverá atingir velocidade de até 90 quilômetros por hora. A proposta é facilitar a mobilidade do cadeirante nos centros urbanos”, salienta Murilo Schutz. O Pratiko deve ter seus primeiros protótipos de teste prontos em até um ano.

Modelo já chama atenção de empresários na região
O Pratyko possui apenas dois metros e sessenta centímetros de comprimento. Sua largura é um metro e sessenta e sua estrutura deverá ser toda de fibra. O protótipo foi construído de lata, mas os idealizadores querem fazer dele um veículo mais leve e resistente. Sua estrutura será em aço para garantir mais segurança ao usuário.

O sistema de aceleração e os freios são manuais e a injeção do veículo é eletrônica. “Sabemos que algumas coisas precisam ser aperfeiçoadas e estamos caminhando nessa direção, porque o Pratyko veio para ficar e será o primeiro automóvel com DNA da Serra Catarinense”, afirmou Gilberto Mesquita.

O modelo final do veículo deve estar pronto em dois anos. Mas isso depende de futuras parcerias, pois o projeto ainda passará por avaliações do Inmetro e enfrentará a burocracia da documentação. A sociedade do Pratyko é dividida em partes iguais entre os quatro amigos.

“Temos a plena consciência de que cada um foi importante nesse processo e no futuro queremos ver o Pratyko nas ruas, servindo a muitos cadeirantes”, disse João Frank Gil. Ao menos três potenciais empresários já procuraram os donos do Pratiko e as parcerias devem se consolidar em breve.

Fonte: http://www.clmais.com.br/

segunda-feira, 18 de abril de 2011

Alex (LUCIENE)

Ternura (Luciene)

Eu te peço perdão por te amar de repente
Embora o meu amor
seja uma velha canção nos teus ouvidos
Das horas que passei à sombra dos teus gestos
Bebendo em tua boca o perfume dos sorrisos
Das noites que vivi acalentando
Pela graça indizível
dos teus passos eternamente fugindo
Trago a doçura
dos que aceitam melancolicamente.
E posso te dizer
que o grande afeto que te deixo
Não traz o exaspero das lágrimas
nem a fascinação das promessas
Nem as misteriosas palavras
dos véus da alma...
É um sossego, uma unção,
um transbordamento de carícias
E só te pede que te repouses quieta,
muito quieta
E deixes que as mãos cálidas da noite
encontrem sem fatalidade
o olhar estático da aurora.

Vinícius de Moraes


O projeto que cria o Estatuto da Pessoa com Deficiência (PL 3638/00) precisará ser revisto quando for retomada a sua discussão no Congresso. Essa é a posição dos participantes de seminário promovido nesta quarta-feira pela Frente Parlamentar Mista de Defesa dos Direitos da Pessoa com Deficiência. A proposta de Paulo Paim (PT-RS), ex-deputado e hoje senador, causa polêmica devido a uma suposta falta de sintonia com o tratado internacional resultante da Convenção Internacional sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência, feita pela Organização das Nações Unidas (ONU) em Nova Iorque, em 2006. Mais de 140 países são signatários do tratado, incluindo o Brasil. No seminário, realizado no Senado, o desembargador do Tribunal Regional do Trabalho da 9ª Região Ricardo Tadeu da Fonseca explicou que o PL 3638/00 iniciou sua tramitação antes da ratificação da convenção pelo Congresso Nacional, em 2008. “O projeto está substancialmente inconstitucional e precisa ser revisto radicalmente”, disse. Segundo Ricardo Fonseca, o ideal seria fazer um substitutivo, em uma ação conjunta da Câmara e do Senado e com apoio de técnicos. Para ele, esse novo texto tornaria mais eficaz a proteção aos direitos das pessoas com deficiência, ao colocar, em um só lugar, todas as normas hoje válidas no Brasil. A subprocuradora-geral do Ministério Público do Trabalho, Maria Aparecida Gurgel, afirmou que outras normas precisarão ser revisadas, como as leis previdenciárias. “A lei precisa ser revista porque, por exemplo, a pessoa com deficiência intelectual que recebe pensão não pode trabalhar. Ora, trabalho é um direito constitucional, e a convenção reforça esse direito ao trabalho”, disse. Percepção sobre a deficiência O seminário reuniu deputados, senadores e representantes de entidades de defesa dos direitos da pessoa com deficiência para discutir a melhor forma de colocar em prática os dispositivos da convenção da ONU. Os palestrantes foram unânimes ao afirmar que a principal mudança provocada pelo documento é a de percepção em relação à deficiência. A presidente da Rede Latino-Americana de Organizações de Pessoas com Deficiência e suas Famílias, Regina Atalla, afirmou que a sociedade deve deixar de caracterizar a pessoa com deficiência com base em sua limitação, buscando, ao contrário, minimizar essa limitação, dando oportunidades iguais. Segundo Regina Atalla, um livro de 100 páginas reproduzido em braile terá quase 500 páginas, mas hoje, com a tecnologia, é possível produzir um livro digital. “Mas há toda uma briga de direitos autorais que impede os cegos de ter acesso à literatura. Isso é inaceitável”, afirmou. Fonte: Agência Câmara de Notícias

Dicas para Bibliotecas Acessíveis

Além da eliminação ou superação das barreiras arquitetônicas conhecidas, envolvendo rampas, elevadores, guarda-corpos, pisos não escorregadios e espaçamento adequado às cadeiras de rodas, neste século XXI as bibliotecas públicas têm a obrigação de se adequar ao desenho universal, ou seja, atender a todas as pessoas, independente de idade, sexo ou eventual deficiência, seja ela física, sensorial ou múltipla. É muito comum alguém questionar o que um cego faria em uma biblioteca pública, com milhares de livros em estantes que jamais poderia ler, ou um tetraplégico, que não poderia folheá-los e que ficaria até constrangido se alguém ficasse lendo para ele em voz alta em local onde há maior necessidade do silêncio. O que dizer, então, das pessoas surdocegas, estimadas pela sua principal entidade representativa em aproximadamente quinhentas só no Estado de São Paulo? E os idosos que já não conseguem ler por problemas de visão mas ainda não aceitaram essa condição? E os disléxicos, aqueles com distúrbio na capacidade de leitura ou interpretação de signos escritos? Ou ainda, o que um analfabeto faria em uma biblioteca? Enfim, com as atuais tecnologias, todas essas pessoas também podem ser incorporadas ao público das bibliotecas, cabendo aos seus responsáveis procurar o melhor custo-benefício. Recomendamos: 1) Escâner para leitura de livros e publicações em geral, com emissão imediata de voz e possibilidade de gravação em áudio ou em diferentes formatos. Dispõe de OCR (sigla em inglês para reconhecimento de carácter óptico) e quando acoplado ao computador, permite também a ampliação das fontes do texto escaneado. Ideal para pessoas cegas, idosas, disléxicas e até iletradas, que poderão ouvir textos emitidos por voz agradável, com controle de velocidade e recursos como a soletração das palavras, ou ainda daquelas com baixa visão, que poderão ampliar os caracteres na tela do computador. 2) Linha Braile, que consiste em uma régua perfurada por pequenos pinos que, quando levantados, formam um texto em braile a partir da sua conexão ao computador ou ao escâner. Destinada às pessoas que preferem o Braile (cerca de 10% das pessoas cegas) ou surdocegos, que não tem outra opção de leitura além do braile. 3) Software leitor de tela para computador. Permite a audição de todos os textos contidos em formato digital incluindo Internet, arquivos de texto e planilhas, desde que não tenham sido gravados em "formatos fotográficos". Há no mercado até softwares gratuitos, mas sem tantos recursos. 4) Ampliador de Imagem, dispondo de diversos recursos para que uma pessoa com baixa visão possa ler os textos ampliados em tela de computador. Embora com menos recursos específicos, pode ser substituído por escâner com emissão de voz. "É possível tornar uma biblioteca acessível" Fonte: http://www.pessoacomdeficiencia.sp.gov.br

Pessoas com deficiência testam cinco modelos de carros adaptados

Pessoas com deficiência testam cinco modelos de carros adaptados Os carros testados são: a minivan Livina (Nissan), o jipinho EcoSport (Ford), o hatch Gol (VW) e o sedã Siena (Fiat) desafiam a honra do versátil, porém caro, Honda City. Na maior feira de produtos para pessoas com deficiência, a Reatech, que começa nesta quinta-feira em São Paulo, os carros são a grande sensação. Afinal, simbolizam a independência de muitos deficientes físicos, como a de Cleonice Faria, 25. "Poucos sabem as dificuldades que superamos, e o automóvel é a chave da mobilidade", diz a deficiente, que cruza São Paulo ao volante de um Honda Fit adaptado. Sua paralisia cerebral, no entanto, só afeta os movimentos das pernas e do braço direito, não o seu humor. Modelo fotográfica, Cleo lembra de seu maior apuro. "Foi quando bateram na traseira do meu carro e a cadeira de rodas ficou presa no porta-malas. Ainda bem que eu sou 'flex' e ando também com muletas", brinca. Ela e mais quatro motoristas (com deficiências distintas) avaliaram, a convite da Folha, cinco automóveis com propostas bem diferentes, todos com adaptações. Na batalha, a minivan Livina (Nissan), o jipinho EcoSport (Ford), o hatch Gol (VW) e o sedã Siena (Fiat) desafiam a honra do versátil, porém caro, Honda City, eleito o melhor carro do ano para pessoas com deficiência, segundo a Revista Nacional de Reabilitação. Mas, antes de dar seu veredito, a cadeirante Márcia Bueno explica como analisa um carro: de trás para frente. "Primeiro olho se o bagageiro acomoda bem a cadeira de rodas. Depois, a cabine [acesso aos comando, facilidade de embarque] e, por último, desempenho e aparência", conta a administradora. Com 1,30 m de altura, o técnico em informática Leonardo Pinheiro, 30, diz estar acostumado a dirigir com almofada sobre o banco e prolongadores nos pedais. "Fechar a tampa alta do bagageiro de peruas e hatches é complicado. Meu braço não a alcança", reclama. Para ele, os sedãs são mais práticos. Pinheiro, Faria e Bueno se unem para apontar o City como o vencedor do teste. Apesar de ter melhor preço, além de dirigibilidade e espaço interno parecidos com os do Honda, a Livina recebe "só" a medalha de prata, pois esquece de oferecer ajustes de altura do banco e do cinto de segurança, mesmo sendo a versão SL automática, a topo de linha da Nissan. DUELO Quem assistiu no kartódromo da Granja Viana o pega entre o piloto Felipe Massa e o atual campeão brasileiro de parakart, Thiago Cenjor, 30, não poderia imaginar que este dirigia só com as mãos - um tiro o deixara sem o movimento das pernas. No carro de Cenjor, os comandos do pedal também são adaptados. Empurrando para frente uma alavanca embaixo da seta, o veículo freia; puxando-a, acelera. A mão direita segura firme o pomo que gira o volante para contornar as curvas. A manobra, no entanto, exige um esforço extra do braço torneado do atleta. "A direção elétrica [da Livina] é mais leve e melhor que a hidráulica, para deficientes", opina. Com conhecimento mecânico afinado no box de autódromos, Cenjor critica também o funcionamento áspero dos câmbios automatizados do Siena 1.6 e do Gol 1.6. O Fiat parece dar ainda mais trancos nas trocas robotizadas "câmbios automáticos, mais sofisticados, usam conversor de torque, mas custam o dobro (R$ 5.000).” É o motor 2.0 do EcoSport, porém, que encanta o administrador Diego Lucas Madeira, 27, que se intitula um "pé de chumbo". "Só o direito", ironiza o amputado de perna esquerda. "Meu pai fala que Deus tinha que me convocar para um recall." Madeira afirma guiar qualquer carro sem nenhuma dificuldade, desde que não tenha pedal de embreagem. DETALHES TÃO PEQUENOS Nem sempre um item considerado de luxo pelas montadoras tem o mesmo valor para os deficientes, como o botão para dar a partida do motor (do Renault Fluence) ou o freio de mão eletrônico (da Citroën C4 Picasso). Para quem não tem força na mão direita, por exemplo, até o sistema de destravamento da alavanca do câmbio automático tem de ser fácil de acionar. O botão atrás é melhor que o lateral. "Regulagem de inclinação boa para o encosto do banco é aquela que você não precisa ficar girando, girando... A do Siena é melhor para colocar a cadeira de rodas no assento do carona", avalia Cenjor

domingo, 17 de abril de 2011



Ao ficarmos doente vemos o mundo mais lento e tudo vira um grande pesadelo, o que era bom ficou ruim, o doce virou amargo, quando ficamos doente queremos parar o tempo e dormir ne um sonho lindo. Procuramos a cura para a doença que nos aflige e por isso tomamos drogas (remédio) que os médicos sugerem mas quando a droga (remédio) não funciona ou simplesmente não conseguimos tomar, o que fazemos é rezar por Deus e se distrair com cada momento bom que ainda não foi estragado pelo nosso humor tristonho causado pela doença. Hoje um Rapaz dormiu rezando para Deus Cura-lo. Fé e Esperança dois remédios de um adoentado, na hora do aperto são duas amigas indispensáveis, lembre-se disso quando ficar doente.

Como o amor de um homem e uma mulher acontece? É uma pergunta que nunca nos fazemos porque estamos amando e o amor não é razão. O amor é visto como uma das emoções mais bonitas no ser-humano nesse caso especificamente ne um casal, o amor de hoje começa a partir do desejo, que de começo é puramente físico e depois o desejo se transforma em paixão e se tudo ocorrer bem entre o casal a paixão passa a ser amor e os dois vivem felizes. O desejo que chama o amor não existe aquele clichê de cinema ou efeito "Edward e Bella", que é só uma pessoa olhar para outra virando ne uma esquina e já sabe que é sua cara metade, tudo começa a partir do desejo que também pode ser desejo intelectual, ou por uma pessoa que te faz feliz, que tenha caráter e te agrada sexualmente. Não se assuste porque o amor começa a partir do desejo, antigamente o amor era forçado, as mulheres era obrigadas a se casar com pretendentes que nunca conheciam, e o casal ainda tinha que ter muita sorte para eles se amarem, evoluímos de pensamentos e de emocional e acho que amor nascendo do desejo pode magoar e também pode nos fazer bem, lembrem-se temos que desejar antes de se apaixonar. O Amor nasce do Desejo.

Um dia você...


sábado, 2 de abril de 2011

Dia Mundial de Conscientização do Autismo movimenta Farol da Barra

Mais de 200 pessoas vestidas de azul participaram neste sábado, 2, de um abraço no Farol da Barra em homenagem ao Dia Mundial de Conscientização do Autismo. Além de marcar a data, a intenção era também a de comemorar a aprovação do projeto de lei federal em defesa da pessoa autista. Na Bahia, são mais de 70 mil pessoas portadoras da síndrome, segundo dados da Organização das Nações Unidas (ONU). “Queremos alertar o poder público para a necessidade da construção de um centro especializado e chamar a atenção da sociedade em relação aos nossos problemas” afirma a presidente da Associação de Amigos e Mães dos Autistas (AMA), Rita Brasil. A dedicação à iniciativa está diretamente vinculada aos resultados obtidos em caso de intervenções precoces. “Quanto mais cedo é diagnosticado o problema, maiores são as chances de evolução com o caso", ressalta.

Dia Mundial de Conscientização sobre o Autismo


sexta-feira, 1 de abril de 2011








A Plura Consultoria e Inclusão Social, empresa especializada na inclusão de profissionais com deficiência no mercado de trabalho, realizou a pesquisa Inclusão de Profissionais com Deficiência - Fatos e Dados, com objetivo de mapear as principais iniciativas das empresas na inserção destes profissionais. O que mais chamou a atenção é que apenas 6% das companhias realizam ou realizaram um plano para reter estes colaboradores. O turn over de PCD’s (pessoas com deficiência) chega a 80% no mercado nacional. Deste total, 58% dos entrevistados afirmam que este turn over é o mesmo se comparado aos demais funcionários. Os outros 42% dizem que há maior rotatividade nos colaboradores com deficiência. “Entendemos que muitas empresas focam seus trabalhos em contratar e muito pouco esforço é despendido para mantê-los na organização”, explica o CEO da empresa e idealizador da pesquisa, Alex Vicintin. A pesquisa foi realizada entre os meses de agosto e novembro de 2010. Participaram 71 empresas de diversos setores, entre eles indústria química e farmacêutica, serviços, financeiro, energia, sindicatos e construção civil. Dentre elas, 65% têm mais de 1000 funcionários. O número de PCD’s contratados por estas empresas, na época em que a pesquisa foi realizada, totalizavam 5.578. Os entrevistados ressaltaram que a baixa qualificação/experiência dos candidatos é a principal dificuldade para inclusão, correspondendo a 36.1%, seguida pela resistência dos gestores em aceitar PCD’s em sua equipe, com 27.7%. A dificuldade em recrutar diante aos critérios do processo seletivo corresponde a 19.4%. Por último, 11.1% é responsável pela falta de engajamento na equipe, o que deve ser estimulado pelo gestor. Apenas 5.7% das empresas não encontraram dificuldades no recrutamento de profissionais com deficiência. Outro dado que merece ressalva é referente ao desempenho dos colaboradores com deficiência em comparação dos demais. 68% dos entrevistados afirmaram que o desempenho se assemelha ao dos outros funcionários, 26% julgam que a performance está aquém e 6% acham que o desempenho é superior ao dos demais. “Esse resultado mostra que as empresas estão aceitando melhor pessoas com deficiência em sua equipe e reconhecendo seus talentos e aptidões”, comenta Vicintin. Em relação aos benefícios da inclusão deste público, 50% julgam que humanizou o ambiente de trabalho, 20% acham que a inclusão melhorou a percepção de gestores e equipes, 12% notaram melhora no clima organizacional e 18% não perceberam mudanças. Vale a ressalva que, de acordo com a Lei de Cotas (nº. 8.213/91) e Decreto 3.298/89, as empresas com 100 a 200 colaboradores devem ter em seu quadro de colaboradores 2% de pessoas com deficiência; 201 a 500 funcionários 3%; de 501 a 1000 4% e 1001 em diante 5%.

Jornalista lança blog sobre o esporte paraolímpico







O jornalista Flavio Perez lançou neste mês o blog Paraolímpicos, onde conta as dificuldades, as novidades e as competições envolvendo as modalidades paraolímpicas do País. Os atletas dessas categorias também têm espaço no blog, como pode ser visto no primeiro post publicado na página, que recebe o título "Tetracampeão paraolímpico está sem patrocínio", que conta a atual situação do judoca Antonio Tenório, que busca apoiadores para continuar participando de torneios. Perez já tem experiência com o noticiário olímpico e paraolímpico. Durante o tempo em que trabalhou na Rádio Eldorado ele participou da cobertura dos jogos Pan-Americanos do Rio de Janeiro, em 2007. Além de ter trabalhado, da redação, na Olimpíada e Paraolimpíada de 2008, realizada em Beijing, na China. "A ideia é aproximar o esporte paraolímpico do público. O Brasil já é potência paraolímpica e as ações deles precisam ser divulgadas. Formar um atleta é muito mais rápido do que um profissional sem deficiência e muita gente não sabe disso", declarou Perez, em entrevista ao blog Cheni no Campo, editado pelo jornalista Anderson Cheni (repórter da Rádio Capital e apresentador do RIT Esportes). Fonte: http://www.comunique-se.com.br/

Defensoria Pública de SP lança a cartilha 'Direitos das pessoas com autismo'







Na semana de 2 de abril, data em que se comemora o Dia Mundial de Conscientização sobre o Autismo, a Defensoria Pública de São Paulo lança a cartilha “Direitos das pessoas com autismo”. No próximo final de semana (1 e 2/4), cerca de 5 mil exemplares serão distribuídos na Capital e região metropolitana. A cartilha foi elaborada em parceria com representantes do movimento Pró-Autista, composto por familiares de pessoas com autismo e profissionais que atuam na área. Além de informações sobre direitos, a cartilha fornece também orientações sobre a rede de atendimento especializada no acompanhamento e tratamento de pessoas com essa condição. A cartilha também está disponível na internet – clique aqui para acessar. Atuação da Defensoria Pública na área Desde 2008, a Defensoria Pública de São Paulo tem atuado na defesa de pessoas com autismo e seus familiares. Diversas são as ações propostas para ampliar a inclusão de pessoas com autismo na sociedade. Ao longo do último ano, a Defensoria Pública promoveu 6 visitas a locais que atendem pessoas com autismo na Capital. “O objetivo dessas visitas é conhecer a estrutura dos locais conveniados com o Estado que prestam atendimento aos autistas”, afirma a Defensora Pública, Renata Tibyriça, que atua na área. Além disso, a Defensoria Pública também atende familiares de pessoas autistas para garantir na Justiça o recebimento de atendimento de saúde especializado em entidades da rede particular custeadas pelo poder público, quando for inviável o atendimento pela rede pública. Os pedidos são feitos com base em uma decisão coletiva definitiva proferida pelo Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo em 2006, após ação civil pública do Ministério Público. De acordo com levantamento realizado pelo CDC (sigla em inglês para Centers of Deseases Control and Prevention), órgão de controle de doenças do governo dos Estados Unidos, a cada 110 crianças, uma é diagnosticada com autismo. Segundo dados da ONU, há no mundo todo mais de 70 milhões de pessoas com autismo. No Brasil, uma pesquisa do Departamento de Psiquiatria da Escola Paulista de Medicina (Unifesp) aponta haver quase 2 milhões de pessoas autistas no País. No último dia 26 de março, a Defensoria Pública e o Movimento Pró Autista realizaram o II Seminário Paulista de Autismo, com o propósito de esclarecer à sociedade quais os direitos dos autistas, bem como de discutir políticas públicas para sua inclusão social. O I Seminário ocorreu em novembro de 2010. Fonte: http://www.defensoria.sp.gov.br

O que é autismo?

Estar sempre sozinho, não desenvolver relações pessoais íntimas, não gostar de abraços, evitar o contato olho no olho, repetir inúmeras vezes determinadas ações e ter apego a objetos. Em alguns casos, a agressão – a si próprio ou a terceiros – é comum. O modo de se comunicar também é diferente: pouca ou nenhuma fala, repetição de palavras e inversão do uso normal de pronomes. A maioria tem algum grau de retardamento mental e outras sofrem de convulsões. Essas são características comuns às pessoas (nem a todas) que têm autismo, que é lembrado em 2 de abril por ser o Dia Mundial da Consciencialização sobre o Autismo. Geralmente, esse transtorno no desenvolvimento se manifesta antes dos três anos de idade e é mais comum em meninos que meninas. Pesquisas indicam que há cerca de um caso de autismo para cada 165 nascimentos. Outros estudos mostram que os casos dessa síndrome têm crescido com o passar dos anos, mas não há um consenso. “Não sabemos ao certo se o número de pessoas autistas está aumentando realmente ou se mais diagnósticos estão sendo feitos, graças a maior quantidade de informação que chega aos médicos”, explica Ana Maria de Mello, superintendente da AMA (Associação de Amigos do Autista), de São Paulo. Hoje, ainda não se sabe exatamente o que causa o autismo. Dessa forma, é chamado de Síndrome (conjunto de sintomas e sinais) e como em qualquer síndrome o grau de comprometimento pode variar do mais severo ao mais brando, atingindo todas as etnias e classes sociais, em todo o mundo. “Preventivamente, os médicos recomendam que não se beba, fume ou se tome medicação sem controle médico e que se tenha cuidado com a rubéola na gravidez. Além de ser mandatório o teste do pezinho no bebê o quanto antes. Ou seja, as recomendações feitas de praxe a todas as gestantes e que realmente necessitam ser levadas a sério”, explica Ana Maria. Outros estudos apontam ainda a contaminação por mercúrio (Thimerosal) e outros metais pesados como possíveis causas. Seu diagnóstico até agora é essencialmente clínico. “Não há, até os dias atuais, exames que possam ser apontados como ferramentas diagnósticas, embora as pesquisas no campo da genética e bioquímica estejam se desenvolvendo a passos largos. Sobre o número de nascimentos de crianças autistas, 165 é a nova estatística nos EUA, pois no Brasil sabemos que está aumentando, mas não temos ainda nenhuma estatística”, aponta Geórgia Regina Macedo de Meneses Fonseca (que aparece na foto nesta reportagem), médica pediatra, homeopata, especialista em saúde mental e membro diretor e pesquisadora em autismo da Federação Brasileira de Homeopatia. Géorgia também é mãe de uma menina de 10 anos com autismo. Segundo a médica, o padrão de transmissão genética hoje está bem estabelecido. “Autismo é uma disfunção de origem orgânica. Não cabe mais, à luz dos conhecimentos científicos atuais, se propor outra origem para o autismo que não seja de base biológica. Ele não ocorre por problemas dos pais, porque a mãe não desejou o bebê, porque a babá foi embora, porque a vovó faleceu, porque a família mudou de cidade”, explica. E complementa: “a esta predisposição genética se acrescenta o surgimento de um gatilho ambiental que pode ser o disparador para o início da manifestação da sintomatologia. Este gatilho tem sido intensamente alvo de estudo. As vacinas que o bebê toma antes de um ano chegaram a ser acusadas como sendo os fatores predisponentes, mas até agora os estudos existentes não confirmaram esta hipótese. Fatores ambientais como poluentes, ftalatos, aditivos alimentares e outros, têm sido também apontados como sendo os gatilhos disparadores para estes genes e ainda permanecem como fonte de intensos estudos.” Apesar de não haver um consenso sobre o que causa o autismo, os médicos, atualmente, têm recomendado que o foco seja no diagnóstico precoce, pois é fator primordial para a melhoria destas crianças. “Os pais devem ficar atentos a pequenos sinais demonstrados pelas crianças, como falta de reciprocidade à fala da mãe, ausência de contato ocular durante a amamentação, falta de atitudes antecipatórias do bebêm como estender os braços para ser carregado ao colo, chorar demais ou ser quieto e não usar seu dedinho indicador para apontar objetos de interesse, depois de um ano de idade”, aponta Geórgia. O Vida Mais Livre ainda preparou mais uma reportagem em homenagem à conscientização do autismo. Clique aqui e conheça sobre o desenvolvimento e o cotidiano das crianças com autismo.

Nesta noite de 31/03/2011 morreu o companheiro Anderson dos Santos e Santos


Nesta noite de 31/03/2011 morreu o companheiro Anderson dos Santos e Santos Aos(as) companheiros(as) militantes do Movimento das Pessoas com Deficiência, em particular das pessoas com albinismo. Comunicamos que neste início da noite o companheiro Anderson partiu para fazer militância em outra dimensão. Morreu no ICESP - Instituto do Câncer do Estado de São Paulo, depois de lutar durante toda a vida contra o câncer de pele. O companheiro Anderson era pessoa com albinismo, militante do movimento das pessoas com deficiência, um dos fundadores e ex diretor da Associação Das Pessoas Com Albinismo Na Bahia - APALBA, ex-conselheiro do Conselho Estadual dos Direitos da Pessoa com Deficiência - COEDE-BAHIA. Sua luta contra o câncer e a sua morte, simbolizam sua incansável batalha por atitudes e ações do poder público e da sociedade em geral pela inclusão e cidadania da pessoa com albinismo, especialmente com vistas à prevenção do câncer de pele, principal responsável pela mortandade das pessoas com albinismo. O companheiro deixou como legado a consolidação da luta que um dia iniciou em 2001 com outros companheiros e companheiras a partir da fundação da APALBA. Salvador, Bahia, 31 de março de 2011 Amigos e companheiros(as) da APALBA