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terça-feira, 2 de julho de 2013

Funad faz arraial para pessoas com deficiência na Paraíba

Fundação Centro Integrado de Apoio ao Portador de Deficiência (Funad) realizou na tarde da terça-feira (18) um arraial com deficientes físicos da instituição. Um dos destaques foi a apresentação da primeira quadrilha sobre rodas do estado. O evento contou com a participação de centenas de parentes, servidores e convidados, que se encantaram com a apresentação do projeto. Os ensaios levaram três meses e ocorreram durante quatro horas por semana.

A presidente da Funad, Simone Jordão, disse que a quadrilha fará outras apresentações na Paraíba e que a instituição tem ampliado os serviços para atender a demanda. “Incentivamos o projeto desde o início e a quadrilha recebeu diversos convites para apresentação, inclusive estarão sexta-feira no Salão do Artesanato, em Campina Grande. De 2011 até agora aumentamos 70% o quadro de usuários da Funad com 1.100 novos integrantes e, consequentemente, ampliamos os serviços e diminuímos a fila de espera”, afirmou.

Entre os admiradores do projeto estava o procurador de Justiça e ouvidor do Ministério Público da Paraíba, Doriel Veloso, que parabenizou a iniciativa da Funad. “O que os meus olhos enxergam aqui, palavras não conseguem substituir. É pura alegria nos olhos dessas pessoas que recebem atendimento no lugar certo, onde são acolhidos de braços abertos”, destacou. O coreógrafo, mestre folclorista e reabilitador Josinaldo Flores também não escondeu a alegria de observar no palco o esforço transformado em alegria e superação. “Foi uma experiência única trabalhar com os cadeirantes, pois o objetivo foi mostrar que eles podem fazer qualquer coisa de maneira adaptada, sem ninguém empurrando suas cadeiras e, acima de tudo, que eles podem fazer o que quiserem sempre”, disse o professor.
O jovem Edson Soares, que foi usuário da Funad durante 10 anos, após adquirir a deficiência, se tornou um instrutor coadjuvante pela experiência que desenvolve nas tradicionais quadrilhas juninas de João Pessoa.
“Já dançava quadrilha como cadeirante e através das aulas de teatro e dança que fiz aqui na Funad pude ajudar a treinar meus amigos. Além disso, se apresentar na nossa segunda casa, com a presença da família nos prestigiando e meus amigos me tendo como exemplo por minha experiência a alegria é triplicada”, revelou.

Fonte: G1Site externo.

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