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domingo, 22 de maio de 2016

‘Meu sonho é Oscar’, afirma atriz com Down que concorre no Press Awards

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Tathiana concorre a prêmio de ‘Melhor Atriz’ por peça que também escreveu. (Foto: Luvich Photografy)
“É uma batalha minha, tudo o que eu quero é a inclusão”, conta a atriz Tathiana Piancastelli, de 31 anos, indicada ao prêmio de melhor atriz no “Brazilian International Press Awards USA 2016″, que ocorre neste sábado (7). Em entrevista ao G1, Thati, que tem Síndrome de Down, contou que sua paixão por teatro surgiu quando era criança e morava em Campinas (SP).
A jovem escreveu e protagonizou a peça “Menina dos Meus Olhos”, que também foi indicada e concorre na categoria Teatro/Espetáculos no mesmo prêmio. “Eu me senti muito bem com a indicação ao prêmio, é muita emoção e é bom para a inclusão”, afirma a atriz.
A peça conta a história da adolescente Bela, que está em busca do amor e da aceitação social.
Profissional
Segundo Thati, ela é a primeira pessoa com Síndrome de Down do mundo a escrever e protagonizar uma peça de teatro profissional.
O espetáculo “Menina dos Meus Olhos” foi apresentado em português, com legendas em inglês, pela primeira vez em Nova York em 2013 e no 30º Festival Internacional de Teatro Hispânico de Miami no ano passado.
A peça foi aprovada pela Lei Roaunet para turnê no Brasil, com apresentações previstas no Rio de Janeiro, São Paulo e Campinas, mas as datas ainda não foram definidas.
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Oscar
“O meu sonho é ganhar um Oscar, mas primeiro eu preciso aprender melhor inglês para chegar a concorrer. É um sonho meu ter um prêmio como melhor atriz”, afirma Thati.
A atriz está aprendendo inglês para poder ampliar sua participação em peças. “Meu namorado é americano e me ajuda muito. Ele também tem Síndrome de Down e me inspiro nele para falar inglês. Enquanto aprendo, usamos tradutor e a linguagem corporal”, explica a jovem.
Amor por arte e teatro
Thati conta que foi em Campinas que começou seus estudos em artes cênicas. “Estudei teatro livre e foi meu pai que descobriu que eu tinha talento. Minha família também percebia esse talento”, lembra.
A atriz conta que já atuou em várias peças como “Um Homem é Um Homem”, de Nelson Rodrigues, “Clarão nas Estrelas” e no musical “Grease”. Apesar da paixão pelo teatro, ela destaca que chegou a trabalhar como assistente de fisioterapia e como auxiliar de cabeleireiro, profissão que mantém até hoje, em Miami, nos Estudos Unidos, onde vive com sua família.
No entanto, foi apenas nos Estados Unidos que Tathi teve inspiração para escrever a sua primeira peça.
“Eu amo a Broadway, aquelas luzes encantadas, eu comecei a ver esses espetáculos e ficar emocionada. Me deu vontade de escrever minha própria peça”, conta Thati.

Além de escrever, Thati também atua na peça. “Eu me dei a principal, essa coisa de aparecer mais é comigo. A primeira vez que subi no palco a emoção veio muito em mim”, conta.
A mãe da atriz, Patrícia Heiderich, conta que Tathi sempre foi desinibida. “Brinco que o nome dela é ‘Maria Aparecida’, ela sempre gostou de se apresentar”, diz Patrícia.
Tathi já está pensando na continuação de ‘Menina dos Meus Olhos’. “Através de uma novela que gosto muito, a ‘Em Família’ com a Bruna Marquezine, veio minha inspiração. Vou falar sobre ciúmes”, conta.
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Tathi foi inspiração para personagem com Down em
quadrinho do Maurício de Sousa (Foto: Arquivo pessoal)
Personagem do Maurício de Sousa
O exemplo de Tathi inspirou o cartunista Maurício de Sousa a criar uma personagem com seu nome e com Síndrome de Down.
Ela interage com a Turma da Mônica e explica que as crianças nesta condição devem ser integradas à sociedade com naturalidade.
Prêmio
O Brazilian International Press Awards USA é realizado desde 1997 e tem como intuito celebrar o talento e presença da cultura brasileira no exterior, nas categorias Artes Visuais, Língua Portuguesa, Mídia Brasileira, Arte, Cultura e Lifetimes. Ele é promovido pela Fundação Focus Brasil.
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Fonte: g1.globo.com

Vaso sanitário com abertura frontal é um erro, não é norma!

Caro leitor,
A matéria abaixo foi extraída do site Rede Saci.
A confusão que se faz entre pessoas com deficiência e doentes é ainda tão forte que levou os vasos hospitalares para os espaços públicos
Por Izabel de Loureiro Maior*
vaso sanitário com abertura frontal
Muito já se falou e discutiu acerca da bacia sanitária com fenda frontal (vulgo “vaso com buraco”) que apareceu e foi se alastrando por banheiros de uso público, ditos “adaptados” ou “acessíveis”. Como a venda dessas peças continua a todo vapor, ocorreu-me insistir no assunto. Vocês podem imaginar qual a causa da minha decisão: como se não bastasse cair nos buracos das calçadas, surge o buraco dos banheiros “adaptados”.

Ninguém conhecia a razão do desenho e da sua utilidade. Em vários sites e blogs, encontrei reclamações dos usuários cadeirantes e também de pessoas idosas. Mesmo quem não tem deficiência anda reclamando do desconforto e a situação desagradável de ver a urina escorrer para fora do vaso com buraco. Convenhamos que, além do odor e da falta de higiene causada, chão molhado é tudo o que uma pessoa andante com deficiência menos deseja.
A origem de tal “design” pode ser a necessidade hospitalar de outra pessoa auxiliar na higiene do paciente. Considerando essa utilidade, o ambiente é o de internação e nunca os shoppings, hotéis, aeroportos, terminais rodoviários e mesmo restaurantes.
A confusão que se faz entre pessoas com deficiência e doentes é ainda tão forte que levou os vasos hospitalares para os espaços públicos, acompanhando a pessoa que tem o direito de viver plenamente no ambiente externo.
A convivência social, pelo menos para a maioria dos cadeirantes, se dá com banheiros que estejam de acordo com o Decreto nº 5.296/2004 e a norma NBR:ABNT 9050, a qual, por força de lei, é a regra para as adaptações. Quanto mais desenho universal, tanto mais acessibilidade para todos.
Conseguir banheiros com as dimensões de espaço, barras de apoio adequadamente dispostas na altura e seguindo as normas técnicas, é uma raridade, infelizmente. O direito à acessibilidade é constantemente violado.
Entretanto, os vasos com buraco se impõem, apesar de terem um preço muito elevado. Fazendo o certo dentro da norma, gasta-se menos. A bacia deve ser elevada para corresponder à altura do assento da cadeira de rodas. O tampo também não pode ter abertura na frente, o que também reduz o custo.
Encontrei no site desenhouniversal.com, destinado aos profissionais da área e usuários, uma longa discussão de 2012, contando as desventuras causadas pela bacia sanitária com abertura frontal. Não houve defesa para a peça. Trata-se de um erro tão grande e grave que conseguiu um raro consenso entre nossos pares. O vaso furado machuca, é arriscado, faz as pernas caírem dentro dele e não é higiênico, já que a urina vai para o piso com grande frequência.
Para salvaguardar a segurança dos munícipes, a CPA da cidade de São Paulo baixou a Resolução CPA/SMPED 016/2012, proibindo a fenda frontal nos vasos. O texto diz:
“Esta comissão RESOLVE APROVAR: Características das Bacias Sanitárias para Sanitários Acessíveis:
1. Somente podem conferir caráter de acessibilidade nos sanitários de uso público e coletivo aqueles com bacias sanitárias com as seguintes características:
a) Altura entre 0,43m e 0,45m, medida a partir do piso acabado até a borda superior sem o assento. Com assento, esta altura deve ser de no máximo 0,46m.
b) Não possuírem abertura frontal.

É impressionante que uma resolução tenha que proibir certa louça sanitária que, de forma surreal, está prejudicando e arriscando a integridade de muita gente. Uma ideia errônea sai muito caro para os dois lados, compradores e usuários, sendo que o maior prejuízo é para as pessoas com deficiência.
Essa e outras resoluções são necessárias porque a falta de acessibilidade é uma deficiência do ambiente e sua ausência limita a atividade e restringe a participação social de milhões de pessoas com deficiência. É uma barreira equivocadamente colocada, o que significa discriminação.
Todo esse desconforto reflete a importância do lema “Nada sobre nós sem nós”, definidor da autonomia e capacidade de fazer escolhas. Este é um dos princípios gerais da Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência. A convenção e seu protocolo facultativo foram ratificados, no nosso país, sem reservas e com equivalência à emenda constitucional, pelo Decreto Legislativo nº 186/2008 e promulgado pelo Decreto nº 6.949/2009. Nenhuma convenção da ONU alcançou esse “status” antes.
Temos direitos e garantias de defesa do exercício dos nossos direitos. Será que teremos de apelar ao Comitê da Convenção para fazer valer nossos direitos?
Sei que ainda não é o caso. Antes, as fábricas de louças sanitárias devem ser instruídas a separar a linha hospitalar da linha de produtos para pessoas com deficiência; os arquitetos e donos de estabelecimentos precisam ser obrigados a seguir literalmente a NBR:ABNT 9050/2004, na qual não consta bacia sanitária com fenda frontal. Cabe aos órgãos fiscalizadores das prefeituras exigir o cumprimento da norma técnica e não aprovar as instalações com essas peças incorretas. Se nada for feito, o assunto vai chegar ao Supremo. Não se deve deixar impune o “faz de conta” da fiscalização, que não se importa com a acessibilidade dos ambientes. A norma existe como padrão que engloba os itens referentes a todos os tipos de deficiência. Não se devem inventar adaptações porque o resultado é quase sempre errado. É a norma que precisa ser aplicada e cobrada.
* Médica fisiatra e docente da Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Consultora em inclusão social, políticas públicas e acessibilidade. Foi coordenadora da CORDE e Secretária Nacional de Promoção dos Direitos da Pessoa com Deficiência de 2002 a 2010

sábado, 21 de maio de 2016

Lei sancionada por Sartori prevê maior acessibilidade para pessoas com deficiência

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O governador José Ivo Sartori sancionou, na tarde desta quinta-feira (5), o projeto de lei nº 56/2015 que altera a legislação estadual referente a pessoas com deficiência, para assegurar, em órgãos públicos estaduais, a disposição de banheiros adequados. Para Sartori, o projeto é uma conquista na busca pela afirmação dos direitos das pessoas com deficiência.

Aprovado por unanimidade na Assembleia Legislativa, o projeto de autoria do deputado Sérgio Peres altera a lei nº 13.320, de 21 de dezembro de 2009, prevendo a disposição de, no mínimo, um sanitário masculino e um feminino adaptados ou construídos com adequações para a acessibilidade e usabilidade, em edifícios públicos estaduais.
A adaptação dos banheiros deve seguir a Norma Brasileira (NBR) 9050/05, da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). Caso a adequação não seja possível, deverão ser apresentadas alternativas às normas de acessibilidade.
O diretor-presidente da Fundação de Articulação e Desenvolvimento de Políticas Públicas para PcD e PcAH no RS (Faders), Roque Noli Bakof, alertou para a necessidade de, futuramente, pensar em projetos específicos para as pessoas com altas habilidades.
Direitos garantidos na legislação estadual
A consolidação da lei estadual garante os direitos constitucionais a pessoas com deficiência e promove a inclusão social no Rio Grande do Sul. Na lei nº 13.320/2009 está assegurado o atendimento preferencial, a criação e promoção de políticas sociais e programas de assistência e o direito à reinserção e integração pela na sociedade. A lei também prevê a regularidade de eventos como a Semana Estadual da Pessoa com Deficiência, o Dia Estadual do Surdo e o Dia da Língua Brasileira de Sinais (Libras).

Fonte: www.rs.gov.br

sexta-feira, 20 de maio de 2016

Caminhão com oficina vai atender pessoas com deficiência no interior

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Está sendo entregue nesta sexta-feira (06) no Centro Integrado de Reabilitação um caminhão ortopédico que vai fazer o trabalho de oficina ortopédica de órtese e prótese no interior Piauí. O caminhão que está sendo disponibilizado é fruto de um convênio entre Ministério da Saúde e Governo do Piauí, tem capacidade de atender 100 pessoas por dia e vai contar com terapeuta ocupacional, dois sapateiros, um técnico de órtese e prótese.
Segundo o secretário de Estado para a inclusão das Pessoas com Deficiência, Mauro Eduardo e Silva, esse trabalho vai facilitar a vida e a mobilidade das pessoas com deficiência no inteior.“A pessoa não precisa mais sair de Floriano para Teresina para ter esse equipamento”.
O secretário de Saúde, Francisco Costa, afirmou que o caminhão vai fazer um atendimento mais rápido para a pessoa com deficiência. “A Associação Reabilitar, gestora do Ceir, vai gerir a parte operacional do caminhão”, esclareceu.
O nome do programa é Passo a Frente, oficinas de órteses e próteses itinerante, que é composto por um microônibus e um caminhão, onde o caminhão funciona como a oficina de órtese e prótese.
O governador Wellington Dias (PT) está na solenidade de entregando o caminhão e também a secretária de Educação, Rejane Dias (PT).
Wellington Dias afirmou que esso é mais um passo importante do Plano Viver Sem Limite, incluído no Plano Nacional de Direito da Pessoa com Deficiência, realizado com recursos do SUS via Ministério da Saúde com participação do governo do Estado.
Rejane Dias lembrou que tão importante quanto esse trabalho que vai levar atendimento à pessoas com deficiência do interior é que também agora o Ceir está atendendo e fazendo a reabilitação das crianças com microcefalia no Estado.
O secretário Nacional de Direitos das Pessoas com Deficiência, Antonio José, também está no evento.
Fonte: cidadeverde.com

quinta-feira, 19 de maio de 2016

Aplicativo para surdos transforma conteúdos da internet em Libras

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Uma nova versão da Suíte Vlibras foi lançada nesta quinta-feira (5), em Brasília. Trata-se de um conjunto de ferramentas digitais que amplia a acessibilidade das pessoas com deficiência auditiva a conteúdos online. O conjunto de aplicativos está disponível para download gratuito no Portal do Software Público Brasileiro (SPB).

O coordenador do projeto Vlibras, Tiago Maritan, explica que o conjunto de aplicativos faz a tradução de conteúdos digitais (texto, áudio e vídeo) para Libras, a Linguagem Brasileira de Sinais, através de um boneco (avatar) 3D. As pessoas com deficiência auditiva podem selecionar textos e áudios e, com um clique, traduzir estes conteúdos para Libras.
“Ao contrário do que muita gente pensa, a maioria das pessoas surdas não são alfabetizadas em português. Além de ter, muitas vezes, dificuldade de acesso a educação, elas têm também a barreira do português, que não é a sua língua mãe. A primeira língua é a linguagem de sinais”, explica Maritan, que é professor da Universidade Federal da Paraíba (UFPB).
Software
O sotware Vlibras possui uma série de ferramentas. Uma delas serve para a tradução de conteúdos de sites, áudios e textos para Libras e pode ser instalada em computadores, navegadores e celulares.
Outra ferramenta é a chamada WikiLibras, um sistema para correção e inclusão de novos sinais. Maritan afirma que ainda hoje há um abismo entre a quantidade de palavras em língua portuguesa e a quantidade de sinais.
“O português tem 300 mil palavras e libras tem de 10 a 15 mil sinais definidos. Então, quando alguém sentir falta de algum sinal na ferramenta, ele pode entrar lá e contribuir gerando novos sinais. Essa ferramenta é para a comunidade de surdos fazer a inclusão de novos sinais e corrigir os sinais que ela considera que precisam melhorar”, afirma Tiago.
Os deficientes auditivos podem, através desta ferramenta, gravar um vídeo com um sinal, que será enviado para um programador reproduzir no avatar. Depois de reproduzido, o sinal passa pelo crivo de especialistas antes de ser validado e incluído no programa.
Início
O projeto, que vem sendo desenvolvido há seis anos, surgiu quando uma jovem com deficiência auditiva passou no vestibular de Ciências da Computação na UFPB. A partir do desafio de comunicação com ela, a ideia do pacote de programas foi sendo desenvolvida. Atualmente, o projeto é desenvolvido em parceria entre o Ministério do Planejamento, a Universidade Federal da Paraíba (UFPB) e a Câmara dos Deputados.
De acordo com Maritan, a estimativa da equipe é de que haja mais de 10 mil downloads do aplicativo para celulares e uma média de mil acessos diários à página do Vlibras na internet.
No evento de lançamento da nova versão, no Ministério do Planejamento, em Brasília, Maritan explicou a complexidade que é transformar os sinais realizados por humanos em animação 3D. Isso porque há inúmeras expressões faciais, corporais e gestuais que precisam ser reproduzidas em animação, o que exige um longo e exaustivo trabalho de programação.
“É um desafio realmente grande. A população surda vai ter que ter paciência porque a ideia é melhorar a inclusão, mas até que isso fique muito próximo dos intérpretes humanos, ainda há um caminho razoável para percorrer”, afirma Maritan.
De acordo com as estatísticas do censo realizado em 2010 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), quase 10 milhões de brasileiros têm alguma deficiência auditiva, o que representa 5% da população do país. Destes, cerca de 2 milhões possuem deficiência auditiva severa, 1,7 milhões têm grande dificuldade para ouvir e 344,2 mil são surdos.
Intérprete
O intérprete de Libras Alexis Pier Aguayo foi ao lançamento do Vlibras e contou que sua trajetória com a linguagem de sinais começou muito cedo. Quando ele nasceu, seu irmão Falk, que é surdo, tinha nove anos. “Acabei virando o intérprete dele, das conversas com seus amigos, com suas namoradas. Cresci nesse contexto e, para mim, sempre foi muito natural, era apenas uma forma de comunicação com meu irmão”, conta.
Aos 17 anos, Alexis começou a se profissionalizar com tradutor/intérprete de libras e, desde então, nunca mais parou. Atualmente, além de ser servidor da Universidade de Brasília, trabalha como intérprete na Câmara dos Deputados.
No evento, Alexis emocionou a plateia ao interpretar o poema O Balé das Mãos, de sua autoria. Ele escreveu o texto ainda durante a adolescência e seu irmão Falk o manteve guardado por muitos anos. Segue o poema:
O Balé das Mãos
Em meio a mil palavras
Um único gesto molda toda a expressão do sentimento
O corpo se expressa com desenvoltura
E as mãos seguem graciosamente cada movimento
Ouvidos trocados pelos olhos em uma escuta atenciosa
E o balé das mãos segue incansável e incessante.
O Silêncio quebrado às vezes pelo baque das mãos
Só o silêncio, e as mãos seguem de forma majestosa.
Cada par de mãos, iguais, e ao mesmo tempo diferentes
Dando mais uma graça a esse belíssimo espetáculo
Onde cada movimento completo o próximo e é completado pelo anterior.
Cada forma, expressando todo o sentimento em si, presente.
E mesmo no fim quando elas dão o sinal de adeus no fim do espetáculo,
A levamos em nossa memória, em nossa alma e coração.
A recordação daquela dança de movimentos, expressões e sentimentalismo,
A magia fantástica do glorioso Balé das mãos.
Fonte:  www.jb.com.br

quarta-feira, 18 de maio de 2016

Detran terá atendimento específico para pessoas com deficiência auditiva

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Com o objetivo de possibilitar a inclusão e a acessibilidade de pessoas com deficiência, o Departamento Estadual de Transito do Piauí (Detran-PI), atendendo ao artigo 147A do Código de Trânsito Brasileiro (CTB), baixou a portaria 040/2016, que estabelece atendimento específico para pessoas com deficiência auditiva. Os Centros de Formação de Condutores (CFCs) também devem aderir à medida.

A portaria prevê a disponibilização de um intérprete de libras para o atendimento adequado das pessoas com deficiência. A medida compreende o atendimento dos serviços oferecidos pelo órgão, os exames preliminares para obtenção da 1ª Carteira Nacional de Habilitação (CNH), assim como a formação e os exames, prático e teórico.
O Símbolo Internacional de Surdez também será exposto em locais que permitam a visualização, com intuito de informar a existência do atendimento específico para essas pessoas. Os Centros de Formação de Condutores também deverão contar com um instrutor capacitado em libras para atendimento e acompanhamento das pessoas com deficiência auditiva nas aulas teóricas e práticas. Além de providenciar material didático bilíngue, devidamente adaptado a libras e à língua portuguesa.
No Piauí, apenas 19 pessoas com deficiência auditiva estão cadastrados no Detran, portanto, aptos a dirigir. Muitos, de acordo com o diretor de Habilitação, Carlos Wilson, desconhecem o direito ou consideram burocrático demais o processo de habilitação e, por isso, preferem permanecer na clandestinidade. “Acreditamos que essa medida deve tornar mais ágil o atendimento aos usuários. O Detran está divulgando o direito junto às pessoas com essa deficiência e estimulando que esses retirem sua CNH”, pontuou Carlos Wilson.
O Detran-PI estipulou o prazo de um ano, a partir da data de publicação da portaria, para que todas as medidas sejam efetivamente implantas.
Procedimento
O candidato à primeira habilitação com deficiência auditiva passa pelos mesmos processos que o candidato comum, mas conta com o auxílio de intérpretes nos exames. Para usufruir o benefício, basta solicitar a presença de um intérprete, com 15 dias de antecedência, no agendamento do serviço. Esse atendimento será ofertado primeiramente na sede do Detran-PI.
Fonte: cidadeverde.com

terça-feira, 17 de maio de 2016

Pai militar surpreende filho com Down na escola e reação do menino é emocionante

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(Foto: Reprodução/YouTube/Military Surprises)
Um vídeo que mostra a emocionante reação do adolescente Joshua, portador da síndrome de Down, ao reencontrar seu pai militar, John Grieten, após seis meses está fazendo sucesso na internet. O caso aconteceu em Delaware, nos Estados Unidos.
Nas imagens, Joshua, de 15 anos, aparece sentado em um banco ao lado de uma mulher e dando risadas enquanto John permanece parado atrás dele. Na sequência, o homem se aproxima do filho e pergunta se pode sentar com ele. “Pai?”, pergunta o menino, surpreso, antes de abraçá-lo. A cena emocionou as pessoas que estavam no local.
Mas John não acabou por aí, ele também surpreendeu sua filha Jessica, de 11 anos, durante o intervalo escolar. Agachado, ele chegou perto da menina antes de se levantar e ser abraçado por ela.
A gravação foi publicada pela página Military Surprises (Surpresas dos militares, em tradução livre) no dia 16 de abril e já alcançou mais de 432 mil visualizações.
Ao Newark Post Online, o militar afirmou que não existe nada melhor que reencontrar seus dois filhos. “Eu falava com eles pela internet, mas nada é melhor do que restabelecer essa conexão fisicamente”, disse.
John e a filha Jessica (Foto: Reprodução/YouTube/Military Surprises)
John e a filha Jessica (Foto: Reprodução/YouTube/Military Surprises)
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(Foto: Reprodução/YouTube/Military Surprises)
Confira:

Fonte: m.redetv.uol.com.br